segunda-feira, 4 de abril de 2011

Android ultrapassa BlackBerry e torna-se maior plataforma móvel dos EUA

Redação do IDG Now!
04-04-2011
Sistema da Google cresce sete pontos e chega a 33% dos smartphones, quatro à frente da RIM, que continua em queda; iPhone tem 25%.

Os mais recentes números do mercado norte-americano de smartphones, divulgados pela comScore, apontam para uma grande mudança. O destaque vai para o Android, que cresceu sete pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, e se tornou a plataforma mais popular dos Estados Unidos. O sistema operacional da Google domina 33% dos dispositivos, quatro pontos percentuais à frente da Research In Motion (RIM), a segunda colocada.
A fabricante do BlackBerry continua em queda. Se em novembro de 2010 seus aparelhos representavam 33,5% do setor, em três meses sua participação caiu para 28,9%. Aparentemente, a fatia que ela perdeu foi quase toda para a Google, já que a Apple, em terceiro lugar com seu iPhone, só cresceu 0,2%, chegando a 25,2%.
A Microsoft, em quarto, não tem tido sucesso em conquistar os americanos com o Windows Phone 7, lançado no país em novembro passado. Seu novo SO pode até estar crescendo, mas não o suficiente para compensar o declínio do defasado Windows Mobile: juntos, eles foram de 9%, em novembro, para 7,7%, em fevereiro – perda que só não foi maior do que a da RIM. Em quinto aparece o falecido Palm, com 2,8%, queda de 1,1%.
A comScore considerou em sua pesquisa apenas usuários com mais de 13 anos. Segundo o instituto, há 69,5 milhões de smartphones nos Estados Unidos.

Celulares
Sobre os celulares – que agregam também os smartphones – o cenário pouco mudou. A Samsung continua líder, com 25% - alta de 0,3% - e a Motorola, em terceiro, foi quem mais caiu: 0,9%, chegando a 16%.
Em segundo, a LG, que continua com 21%. Em quarto e quinto, duas empresas que só produzem smartphones: RIM, com 8,6% - ante 8,8% da pesquisa anterior – e Apple, com 7,5%, alta de 0,9% – o maior crescimento entre as cinco maiores.
De acordo com o estudo, há 234 milhões de celulares no país cujos donos têm mais de 13 anos.

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