quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quão longe vai o seu futuro?

A dica de hoje foi dada por Seth Godin através de seu blog.
Vamos fazer um experimento de pensamento:
Um disco voador vem até a Terra, destrói uma grande cidade pra chamar nossa atenção, depois anuncia que dali 10.000 anos vai voltar pra destruir a Terra toda. Pra eliminar qualquer dúvida, ele vai lá e explode Marte.
Assuma por um momento que você acredita na ameaça e que não há nada que nós possamos fazer sobre isso…
Pergunta: como que o fato de você saber que o planeta vai desaparecer em 10.000 anos mudaria seu dia normal?
Ok, agora a mesma história, mas daqui 1.000 anos dessa vez.
Você pode provavelmente adivinhar até onde isso vai. E se fosse daqui a 20 anos? Se fosse daqui a 20 anos, como isso mudaria as coisas?
A maioria de nós assume um único raio de alcance como foco para o que importa pra nós. E isso normalmente é até a próxima esquina, ou até mais perto. É esse o lugar que você quer ter como foco pra sua marca ou pro seu negócio ou pra sua vida?

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dicas para ser encontrado na internet

A dica de hoje foi dada por Augusto Campos no blog Efetividade.net
Como melhorar o SEO? Seguem algumas dicas importantes para ser encontrado na internet:
  • Disponibilize conteúdo inédito e de boa qualidade: isto é o que faz a Internet girar, e é o item para o qual sempre há demanda: um bom artigo ou uma boa história, inéditos (não necessariamente exclusivos) e bem escritos. Escreva conteúdo original e bom, e os autores de outros blogs e sites vão querer linkar para você mesmo que você não peça e nem os avise. No começo, claro que você vai ter de recorrer a outras das estratégias para que eles fiquem sabendo que seu blog existe, e passem a acompanhá-lo.
  • Escolha a hospedagem e as ferramentas certas: pense bem antes de hospedar seu blog em provedores públicos como o Blogger e similares – eles são muito bons para diários pessoais e pequenos projetos, mas podem não acompanhar as demandas do seu crescimento.
  • Ofereça antes, não peça. A melhor forma de fazer o seu nome e seu link saírem da obscuridade em direção ao sucesso é oferecer algo que o público esteja procurando, e antes que alguém mais o faça. O conceito de exclusividade de informação é estranho à Internet, mas consistentemente ser o primeiro a divulgar uma informação quente, ou escrever um tutorial sobre um tema inédito, é uma forma segura de ser notado, e atrair links naturalmente, sem ter de pedir a ninguém. Se você não fizer poeira, come poeira, como diria o Ricardo Semler – e se você não tiver conteúdo inédito, terá que se esforçar bastante para encontrar algum outro valor que o substitua, como a amplitude ou profundidade da cobertura.
  • Usar os diretórios e agregadores públicos: sites como o BlogBlogs, Rec6, Planet*, Technorati, Yahoo, Del.icio.us, Google Reader, Dmoz e muitos outros têm suas próprias maneiras para você se inscrever, notificar sobre seu conteúdo e manter atualizados os links e descrições para o seu blog. Tire proveito disso, e sempre leve em conta que os sites de busca consultam vários destes índices e incluem os dados deles na hora de calcular o score do seu blog.
  • Procure e mantenha parcerias e links cruzados: se você tem vários sites ou blogs, não deixe de regularmente publicar links entre eles. E sempre que surgir a oportunidade de uma parceria com outro site de conteúdo similar ou complementar ao seu, avalie com atenção. De modo geral, vale a pena fazer parcerias de links cruzados, mas não é desejável fazer isto a qualquer preço, ou com qualquer site.
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Para se aprofundar ainda mais no assunto, recomendo o post: A nova fase do SEO.
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Dicas para ser encontrado na internet

A dica de hoje foi dada por Augusto Campos no blog Efetividade.net
Conseguiu melhorar seu SEO? Seguem mais algumas dicas importantes para ser encontrado na internet:

  • Não trate seu blog como ilha, nem seus links como tesouros: publique links para conteúdo externo sempre que julgar relevante, mesmo que não tenha nenhuma garantia de que vai receber um link em retribuição. No mínimo, você vai estar facilitando a vida dos seus usuários (quem não odeia ler uma notícia em um portal e não ter o link para o site original que a publicou?), e há grande chance de que a retribuição aconteça.
  • Não seja você mesmo uma ilha em seu blog: participe em outros blogs, fóruns, revistas, jornais e serviços on-line, converse com seus autores, divulgue o trabalho deles, comente, sugira e atue. Não faça isso esperando recompensas imediatas, e nunca tente disfarçar de comentário uma propaganda sua. O retorno é natural e sempre maior do que o esforço que você teve, se a sua atuação tiver sido sincera.
  • Estimule os comentários: comentários freqüentes nos posts são um atrativo importante, e também ajudam a gerar uma atmosfera de popularidade. Comentários são um fenômeno que se auto-sustenta se o seu conteúdo for suficientemente atualizado, mas às vezes é difícil fazer com que eles comecem a surgir. Uma dica, se o seu blog não for um projeto individual, é que os mantenedores se habituem a comentar (com conteúdo ou questionamentos relevantes, e não apenas elogios) os posts uns dos outros. Quem clicar para ver os comentários existentes já estará quase fisgado para deixar os seus, também. Outra dica é incluir uma pergunta instigante, ou um convite à complementação pelos leitores, no final do post.
  • Acompanhe as estatísticas: todo provedor de hospedagem minimamente decente oferece estatísticas sobre os acessos ao seu site, e você pode complementá-las muito bem com sistemas gratuitos como o Google Analytics ou mesmo com a instalação de softwares adicionais. Saber o que as pessoas estavam pesquisando no Google quando chegaram ao seu site, ou de que outro site elas vieram, qual o formato das telas delas, em que horários e dias da semana elas vêm mais frqüentemente, quais os artigos mais vistos por elas e várias outras informações é essencial para que você saiba o que está dando certo, e possa maximizar o retorno dos dias da semana, horários e palavras-chave mais fortes.
  • Assim que puder, anuncie: Se o seu site exibe anúncios, leve em conta que depois de atingir um certo volume de faturamento, com certeza vale a pena reservar uma parcela dele para publicar anúncios do seu ptóprio site em serviços como o Adwords do Google, ou em portais nacionais. Eu reservo 5% do meu faturamento mensal com banners para isso, e não me arrependo – o retorno é visível, ainda que não imediato.
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Perdeu a Parte 1? Então recomendo dar uma olhada: Dicas para ser encontrado na internet – Parte 1
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As vantagens e os riscos do home office

As vantagens e os riscos do home office

É possível obter ganhos econômicos e em produtividade para empresas e profissionais; mas é preciso estar atento à organização e à rotina de trabalho

Se todos os norte-americanos com potencial para trabalhar em casa adotassem o home office, o governo dos Estados Unidos economizaria algo em torno de US$ 14 bilhões e as empresas mais de US$ 260 bilhões. Os dados, levantados pela pesquisa Undress for Success – The Naked Truth about Working From Home, revelam que, embora 33 milhões de norte-americanos tenham interesse de trabalhar em casa, apenas seis milhões adotam essa modalidade de trabalho atualmente.

Assim como indicado em outras pesquisas, as empresas ganhariam, ainda, em produtividade. Pelo menos é o que afirma a enquete realizada com os visitantes do site da empresa Citrix Systems, na qual 77% das pessoas acreditam ser mais produtivas quando trabalham fora do escritório e 21% apostam que a produtividade é igual e os 2% restantes das pessoas se sentem mais produtivas dentro do escritório.

Quando o assunto é teletrabalho, a realidade brasileira não é muito diferente, conforme indicou pesquisa realizada em 2009 por alunos do último ano do curso de administração da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado).  Para os 72 profissionais que haviam adotado o home office, em diversas cidades, a modalidade ainda não é estimulada pelas empresas e pelo governo.

A falta de amparo legal foi a principal evidência sinalizada pelos profissionais que, na maioria, não possuem o contrato formal de trabalho. Para Anderson Costa – jornalista que mantém o site Movebla, com conteúdo especializado em home office –, o principal entrave à ampla adoção desse formato é a própria legislação trabalhista e a resistência das empresas em adotar o modelo.

“Existe um projeto de lei em tramitação na Câmara para regular o teletrabalho, uma vez que nossa lei prevê o formato, mas não o detalha nem dá resguardos ao trabalhador”, afirma.

“A maioria das empresas ainda acredita ser melhor manter os funcionários concentrados em um lugar só, como em um grande pólo de trabalho no centro da cidade, esquecendo de avaliar que esta solução incha as grandes cidades e os meios de transporte”, lamenta.

Validando entregas

Muitas atividades podem ser beneficiadas com o home office, especialmente aquelas cuja a produtividade dependa diretamente da tecnologia ou profissionais que dispensam estrutura física de trabalho, como os de comunicação, engenheiros e consultores.

No entanto, o controle sobre a produtividade dos funcionários que não trabalham dentro da estrutura física da companhia deve ser feito a partir das entregas realizadas. “O teletrabalho exige monitoração maior da empresa e é justo que ela observe como estão sendo feitas as entregas e em quantas horas, adotando sistemas de controle online, por exemplo”, afirma Costa.

Uma estratégia, inúmeras possibilidades

Algumas empresas que já adotaram o home office como modalidade têm relatado ganhos decorrentes dessa estratégia. É o caso da IBM, que aplica um modelo de teletrabalho misto, em que o profissional escolhe os dias em que prefere ir ao escritório. A modalidade é usufruída por cerca de 10% dos funcionários da companhia.

Em outras organizações, como a DuPont, o profissional pode trabalhar em casa e fazer uso de licenças não remuneradas para fins de estudo ou para aumentar o período da licença maternidade. Eles têm, ainda, a flexibilidade de adaptar os horários de trabalho conforme as suas necessidades.

Na empresa de telefonia Ericsson, o projeto ainda é comedido no formato. Cerca de 500 profissionais podem trabalhar em casa pelo menos uma vez por semana e a empresa visa estimular a produção dos funcionários sem com isso aumentar a emissão de CO².
Dicas para criar e tornar produtivo o escritório em casa

Embora, na opinião de Costa, seja importante respeitar as preferências individuais ao organizar o espaço e a rotina de trabalho em casa, algumas dicas podem ajudar a dar os primeiros passos. Confira:

1 – Escolha do ambiente de trabalho
•    Reserve um espaço exclusivo para o trabalho, preferencialmente um cômodo separado do restante da casa.
•    Dessa forma, as demais pessoas conseguem entender que você está, efetivamente, trabalhando e não de folga.
•    Não deixe de pensar na melhor maneira de iluminar, ventilar, decorar e mobiliar o espaço.

2 – Móveis e equipamentos
•    Não improvise. O ideal é contar com móveis de escritório, com armários e gavetas que facilitem a organização.
•    Computador, telefone e impressora devem estar instalados adequadamente.
•    Recursos de comunicação, como messengers e redes sociais, também podem ser extremamente úteis para a produtividade.

3 – Horários
•    Não abuse da flexibilidade de horários e procure adequar a rotina para o horário comercial. “É mais comum a todos e não deixa você passar a noite trabalhando e esquecer da família e do lazer”, lembra Costa.
•    É essencial também respeitar os horários de alimentação, sem cair na tentação de assaltar a geladeira ou até mesmo pular as refeições.
•    Com a devida organização é possível, inclusive, pensar em formas mais saudáveis de se alimentar.
BENEFÍCIOS X RISCOS
Confira as vantagens e riscos do trabalho à distância tanto para a empresa quanto aos profissionais.

Para a empresa 
Benefícios
- Economia de espaço físico e de infraestrutura para abrigar os funcionários
- Eliminação das despesas com locomoção e alimentação fora de casa
- Funcionários mais independentes e, consequentemente, criativos
- Possibilidade de reduzir custos com empregados e encargos sociais
- Redução nos custos dos serviços – com melhoria da qualidade
- Otimização das atividades realizadas
Riscos
- Perda do contato direto com o trabalhador e menor controle sobre sua produção
- Perda das relações humanas – especialmente quando há muitos empregados trabalhando no regime à distância.
Para o profissional
Benefícios
- Flexibilidade de horários de trabalho
- Mais conforto ao trabalhar e ao escapar do trânsito
- Maior proximidade com a família
Riscos
- Além dos citados acima com relação à empresa, maior tendência à dispersão provocada pelo fato de estar em casa. Exemplo: geladeira, TV, outras pessoas da família, cachorro latindo, tarefas domésticas etc.
Portal HSM
15/08/2011
Fontes consultadas: workawesome, Go home, Movebla.
Leia mais
Home sweet office

Home sweet office: uma tendência da era pós-industrial?

Escritório compartilhado: estratégia de negócio ou apenas relacionamento?

Seja influente

Malhotra: Seja influente

Conheça os poderosos princípios da influência apresentados por Deepak Malhotra
Ao aprofundar sua exposição sobre como é possível influenciar pessoas e, com isso, chegar a um resultado mais favorável em uma negociação, Deepak Malhotra, coautor de Negotiation Genius, explicou que as pessoas, mais do que gostarem de ganhar, não gostam de perder. Além disso, afirmou que não podemos ser tímidos ao expressarmos o que desejamos.
Uma empresa de energia elétrica constatou esse princípio ao modificar sua argumentação, o que resultou em mais vendas de serviços de isolamento residencial. Os representantes da empresa vão de porta em porta e dizem que estão oferecendo auditoria gratuita nas instalações e uso de energia. Depois de feito o trabalho e mostrados os resultados, costumavam propor: "Se o senhor contratar o isolamento, vai economizar 'x' centavos por dia".
O novo argumento foi o seguinte: "Se você não isolar sua casa, vai perder 'x' centavos por dia". "O conteúdo é o mesmo, mas a linguagem difere. Nesse caso, foi ativada a aversão à perda", explicou Malhotra.
Outro fato útil para se ter em mente é que as pessoas tendem à opção intermediária. O palestrante trouxe o caso da venda de máquinas fotográficas. Quando apenas dois modelos eram oferecidos por uma loja, o modelo A, mais barato, vendia tanto quanto o B.
O objetivo era vender mais o modelo B, pelo qual se obtinha melhor margem. Pela abordagem tradicional da economia, poder-se-ia baratear a câmera B ou aumentar o preço da A, mas há uma terceira via, que é justamente introduzir um produto C, mais caro que ambos os demais. Isso elevou as vendas de B para 57%, reduziu as de A para 22% e as de C ficaram de 21%.
Malhotra concluiu: "Introduzir uma terceira opção, mais extrema, fez aumentar a probabilidade das pessoas escolherem a opção intermediária". É fácil observar a aplicação desse conceito em programas de doação de dinheiro, nos quais três valores alternativos são apresentados.
Sem medo de ousar
Ainda explorando os princípios da influência, o palestrante fez um alerta: "Nós nos censuramos em excesso durante uma negociação. Não pedimos algo num patamar alto, porque temos certeza de que o interlocutor do outro lado não aceitará. Precisamos, porém, criar espaço para levar para baixo nossas demandas".
Uma ONG norte-americana buscava recrutar voluntários para serem guias de jovens infratores em um passeio no zoológico. Eles explicavam às pessoas que a atividade consumiria três horas de um sábado e a taxa de conversão era muito baixa.
Mudou-se, então, a tática. O potencial voluntário era interpelado com uma proposta que exigiria maior dedicação, um comprometimento por três anos. Todos negavam o pedido. Em seguida, era perguntado à mesma pessoa se ela, então, doaria apenas três horas de um único sábado. Nesse caso, como a demanda baixou, mais pessoas aderiram ao voluntariado
"Portanto, é preciso começar a negociação com ofertas iniciais aspiracionais mais altas do que o que você quer de fato, para aumentar a probabilidade de obter um 'sim' quando reduzir o pedido", arrematou Malhotra.

Os 7 passos da jornada rumo ao sucesso.

A dica de hoje foi dada por Tom Peters em seu blog.
Você se encarrega das pessoas.
As pessoas se encarregam do serviço.
O serviço se encarrega do cliente.
O cliente se encarrega do lucro.
O lucro se encarrega do re-investimento.
O re-investimento se encarrega da re-invenção.
A re-invenção se encarrega do futuro.
(E em cada um desses passos, a única mensurável de sucesso é a Excelência).
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Não adianta começar sua jornada e desistir no meio do caminho. Recomendo o post: Sucesso é uma jornada contínua.
Você possui alguma dica de empreendedorismo que vale a pena ser compartilhada? Envie-a para: saiadolugar@empreendemia.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pessoas que permanecem no ambiente corporativo como empregados, mas já sabem que ali não está o seu destino.

Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Esse texto tem endereço certo. É dirigido para aquelas pessoas que permanecem no ambiente corporativo como empregados, mas já sabem que ali não está o seu destino. Sentem que não nasceram para obedecer, tem dificuldades para seguir regras impostas por outras pessoas, e detestam jogos políticos ou fofocas de corredor.
Esse autoconhecimento ajuda muito, mas não resolve o problema. Antes da transformação ocorrer, além de um projeto viável, você precisará do mínimo de recursos para tirá-lo do papel, sem contar com algum meio de sobrevivência até que a nova empresa comece a gerar resultados.
Muitas vezes, o tempo entre a concepção da ideia (ou decisão de ser seu próprio chefe) e sua realização, pode superar as suas mais pessimistas expectativas.
Mas isso não é motivo para desistir (pode ter certeza, vale a pena).
Desta forma, independentemente da batalha que vai enfrentar para reunir os meios necessários e amadurecer o projeto (prepare-se eventualmente pode levar anos), alguma preparação pode ser colocada em prática imediatamente.
Trata-se, sobretudo, de uma questão de atitude.
Transformação
Foi pensando nisso que reunimos abaixo algumas dicas que podem ajudar você nessa transformação. Lá vai:
1- Fique atento a todas as oportunidades, informações e contatos que de alguma forma podem contribuir com o seu projeto.
2- Faça uma lista organizada dessas informações e “insights”.
3- Retome contatos antigos que eventualmente poderão oferecer alguma contribuição.
4- Tenha atenção especial com a sua rede de relacionamentos, ali podem estar presentes algumas soluções, oportunidades e até ameaças.
5- Se tiver alguém em vista para ser seu sócio ou parceiro estratégico, observe-o de longe.
6- No ambiente corporativo, evite comentar sobre os seus projetos. Isso pode atrair enorme resistência, ativar desafetos e até abreviar a sua permanência em uma fase na qual não pode prescindir do emprego, justamente por conta da grana que está guardando.
7- Faça tudo para ficar fora do jogo político corporativo. Ele toma tempo e geralmente não traz nenhuma contribuição.
8- Seja disciplinado e organizado com os horários. Com isso poderá contar com mais tempo livre para se dedicar a sua ideia.
9- Aprenda a guardar dinheiro, e comece a montar um colchão de segurança. Se possível viva com menos do que você ganha.
10- Observe na própria empresa onde trabalha, se não existem oportunidades de negócios para ex-funcionários.
11- Tenha coragem de perseguir os seus sonhos. Mas seja pragmático.
Boa sorte!
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
Para ler outros textos da coluna da Plataforma Brasil no Saia do Lugar, clique aqui.

Se você está pensando em começar o seu negócio, não deixe de como fazer o primeiro planejamento que sua empresa precisará.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Características de um líder: Dar autonomia a seus liderados

A dica de hoje foi dada por Marshall Goldsmith no blog da Harvard Business Review
Algumas coisas que líderes podem fazer para construir um ambiente em que seus liderados tenham autonomia.
1. Dar poder para aqueles que demonstrarem capacidade para assumir responsabilidade.
2. Criar um ambiente favorável em que as pessoas sintam-se encorajadas a melhorar suas habilidades.
3. Não contestar ideias e decisões dos outros, a não ser que seja absolutamente necessário. Isso apenas diminui a confiança e evita que seus liderados compartilhem ideias  com você.
4. Seja específico e dê autonomia na hora de delegar tarefas e recursos.
Líderes de sucesso hoje em dia são aqueles dispostos a exercitar sua liderança de forma que seus liderados tenham autonomia para tomar decisões, compartilhar informação e testar novas coisas. A maioria dos liderados (futuros líderes) enxergam valor em ter autonomia e estão dispostos a assumir a responsabilidade.
Se os líderes do futuro tiverem a sabedoria para aprender com os líderes do presente e os líderes atuais construirem um ambiente que dê autonomia, ambos irão colher os frutos.
Existem várias outras coisas que líderes podem fazer para construir um ambiente que dê autonomia para as pessoas. Por favor mande as ideias que você tiver. Eu adoraria escutá-las!

Se gostou dessa dica, vale a pena conferir o artigo: As características de um líder.
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Arquitetura bioclimática aplica sustentabilidade a construções de baixo custo

Projeto de casas de baixo padrão criado pelo escritório 24.7 Arquitetura para o concurso da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) l Imagem: 24.7 Arquitetura
 
O conceito de arquitetura bioclimática busca minimizar os impactos da construção civil no meio ambiente. Através do estudo das condições climáticas locais, os projetos são pensados para oferecer conforto térmico em todas as estações do ano.
“A arquitetura é uma atividade da construção civil que é conhecida como a atividade dos 40, por consumir 40% dos recursos, por emitir 40% dos gases poluentes e por consumir 40% da energia que a gente produz”, explica o arquiteto especializado em bioclimatismo, Giuliano Pelaio, acrescentando que este é um número do qual ele não quer fazer parte.
Através de um projeto bem elaborado, de acordo com as necessidades do morador e das condições locais, é possível minimizar esses percentuais e também oferecer maior qualidade de vida a quem irá habitar o empreendimento.
Pelaio explica que “a arquitetura bioclimática está muito ligada a três grandes fatores: tem que ser capaz de gerar, acumular e transmitir o calor no inverno e o frescor no verão”. Além disso, essas construções precisam considerar a otimização de recursos e materiais, a diminuição do consumo energético e ser uma estrutura com baixos índices de manutenção durante a sua vida útil.
Ao contrário das certificações, que normalmente elevam os custos das construções, a arquitetura bioclimática pode ser aplicada em construções de todos os padrões, sem custos adicionais. “De 80% a 90% da sustentabilidade de uma edificação provém de decisões de projeto, que não custam mais nada”, explica o arquiteto, que ainda não concorda totalmente com as certificações, por não haver nenhum selo que leve em consideração a realidade climática brasileira em sua totalidade.
O projeto de casas de baixo padrão criado pelo escritório 24.7 Arquitetura, do qual Pelaio é sócio, para o concurso da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), prova que é possível construir de maneira sustentável e econômica.
No projeto as casas são pensadas considerando todos os conceitos do bioclimatismo, aliado também ao design contemporâneo e particularidades que permitem a personalização das casas, fato inovador no que diz respeito às casas populares. “O intuito é permitir que as casas tenham a identidade dos moradores. Isto é diversidade de tipologia e eleva a qualidade das habitações”, explica o arquiteto.
As residências serão equipadas com placas solares usadas para o aquecimento de água, que é uma tecnologia muito eficiente e economicamente viável. Outro diferencial é a aplicação de telhados verdes, que colaboram para o conforto térmico, juntamente com outras questões estruturais que permitem melhor circulação do ar.
O escritório 24.7 Arquitetura é o responsável pelo desenvolvimento de um bairro sustentável na cidade de Campo Mourão, no Paraná. A proposta é criar um modelo de cidade compacta, com mescla de usos e atividades. Assim, os moradores poderão contar com toda a infraestrutura necessária para satisfazerem suas necessidades. Até as ruas foram planejadas para facilitar a locomoção das pessoas e principalmente incentivar o uso das ciclovias.
O projeto de Campo Mourão faz parte do programa “Minha Casa, Minha Vida”, por isso as residências serão comercializadas com valor médio de R$ 100 mil. Isso mostra que é possível produzir com qualidade e com um preço acessível, levando em conta a responsabilidade social.
Segundo Pelaio, o exemplo de Campo Mourão foi pensado para uma realidade específica, mas o seu conceito pode ser replicado em qualquer lugar do mundo.
Confira a entrevista completa com o arquiteto Giuliano Pelaio.

Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Não deixe para amanhã: a dica de Isaac Newton para vencer a procrastinação


As razões para deixarmos as tarefas para depois são muitas, e profundamente variadas.
Este hábito, que corresponde à definição de procrastinação, costuma conduzir a outro padrão indesejável: a síndrome do estudante, ou o hábito de só começar a fazer as coisas no limite do seu prazo – introduzindo uma série de riscos e custos adicionais por não haver mais tempo para um estudo adicional, para um plano B ou para lidar com um obstáculo que, se tivesse surgido no início do prazo, seria trivial.
Métodos baseados em ferramentas de controle objetivo das pendências e prazos, como os do GTD, podem fazer muito no combate a estes efeitos tão danosos à produtividade, mas eles encontram rapidamente o seu limite de atuação quando a causa não está relacionada diretamente à organização pessoal, mas sim à motivação ou a um paradigma menos compatível com a eficiência.

Vencendo com as Leis de Newton

Provavelmente você já estudou as Leis de Newton em alguma cadeira de Física no ensino médio ou secundário. Elas foram definidas em 1687 e se referem ao movimento de objetos físicos.
Isaac Newton não buscava ser um precursor das escolas de produtividade pessoal do século XXI, mas a sua primeira Lei traz em si a chave para sair dos atoleiros da produtividade pessoal causados pelas circunstâncias acima. Em resumo, a Primeira Lei de Newton, que você deve ter conhecido como Lei da Inércia, diz:
  • Um objeto que esteja em repouso permanecerá em repouso a não ser que uma força aja sobre ele;
  • um objeto que esteja em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que uma força aja sobre ele.
Parece bem simples, mas na aula seguinte o professor já daria um jeito de complicar trazendo referências a atritos, acelerações gravitacionais, somas vetorias, tangentes de ângulos e muito mais, lembra?
Mas tomadas fora de seu contexto, e aplicadas à situação de quem não dá início a resolver sua lista de pendências porque está esperando condições ideais de produtividade, de motivação, ou mesmo de qualidade, a Lei da Inércia pode ser uma inspiração forte, se você aprender a identificar esta situação.
Portanto, quando você se perceber “encalhado” por causa de uma pendência, lembre-se de Newton e escolha logo alguma outra tarefa (mesmo que seja menos relevante ou prioritária, ou que nem possa completá-la agora) para dar início, usando esta decisão consciente de produzir como a força necessária para para se colocar em movimento – e sabendo que, uma vez em movimento, a tendência é continuar assim, podendo até mesmo usar este impulso para fazer algo em prol das condições ideais que você estava aguardando.
Caso contrário, ocorre o primeiro caso da Lei: enquanto você não estiver fazendo nada, as condições aguardadas de produtividade, de motivação ou de qualidade podem não ocorrer, e aí você tenderá a permanecer inerte – mas o mundo ao seu redor não para, e o Δt do seu prazo permanece avançando sem cessar ;-)

Os piores motivos para se começar uma empresa

A dica de hoje foi dada por Martin Zwilling no blog Startup Professionals Musings.
Estatísticas comprovam que 50% de novas empresas fecham em 5 anos, e a maioria das sobreviventes também virá a falência eventualmente.
Se você não quer entrar nessas estatísticas, considere todas as alternativas na hora de começar um novo negócio, principalmente se você está sendo impulsionado por uma das perspectivas abaixo:
“Estou cansado de trabalhar pesado e ficar estressado o tempo todo”
Começar um negócio é mais trabalho e mais stress do que qualquer empregado jamais sonhará em ter.
Não se engane, problemas pessoais e de saúde não vão embora só porque você está começando a empreender.
“É o meu hobby mesmo, porque não fazer dele um negócio?”
O problema aqui é que a maioria dos hobbies custam dinheiro ao invés de dar dinheiro. Só porque você gosta de fazer não quer dizer que alguém pagaria para fazê-lo também.

“Estou desesperado desde que não encontro um trabalho no qual eu me encaixe”
Dependendo do local onde você mora, realmente deve estar difícil de se encontar um trabalho. Mas desespero não faz um bom empreendedor e nesta situação você provavelmente não terá recursos para começar um negócio.

“Minha família sempre esteve no mundo dos negócios, está no sangue”
Bons empreendedores realmente possuem algumas qualidades inatas, mas não está completamente comprovado que essas características são herdadas. Se suas paixões estão em outro lugar, não tente gerir os negócios de sua família.

“Eu juntei algum dinheiro, acho que começar um negócio será um bom investimento”
É bem difícil começar uma empresa completamente sem dinheiro, porém o fato de você tê-lo não significa que deve abrir uma empresa, além do mais abrir um negócio é um investimento de risco.

“Eu tenho tempo sobrando e gostaria de ter uma segunda renda”
Empreender não pode ser considerado um segundo trabalho. Se você precisa de dinheiro, recomendo procurar um trabalho de meio período em uma empresa já existente.

“Eu odeio ter um chefe e ser somente o empregado”
Quando você começa uma empresa seus clientes, fornecedores, investidores, sócios e mais várias pessoas se tornarão seus novos “chefes”. E elas provavelmente serão mais difíceis de agradar que seu atual chefe da empresa.

“Todos os meus amigos tem empresas e parecem estar se dando bem”
Não acredite na maioria das conversas de seus círculos sociais. A maioria das pessoas vêem só “as pingas” que os empreendedores tomam e não “os tombos” que levam.
“Eu quero ser rico, então vou começar uma empresa”
Se ficar rico for seu único sonho, empreender pode ser algo desmotivador. Não há muitas evidências de que empreendedores ganham, na média, mais dinheiro do que outros profissionais.
As evidências só comprovam que o risco de falência do lado empreendedor é maior do que do lado funcionário de empresa.
“Meu objetivo primário é contribuir em algo para a sociedade”
Isso é algo que deve motivar um empreendedor, mas coloque-o como algo que venha como prioridade após sua empresa ter algum sucesso e você tiver mais recursos para fazê-lo. Porém, se mudar o mundo é sua maior motivação e dinheiro não é uma preocupação, então faça, e não deixe nada o fazer parar.

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Para saber mais sobre motivos que um empreendedor possui em começar uma empresa, recomendo nosso artigos relacionados a Características do Empreendedor.
Para dicas sobre empreendedorismo, assine nosso RSS ou siga-nos no Twitter: @empreendemia.

Freelancer: 5 dicas para manter a produtividade


Por Luciano Larossa, autor convidado.
Quem abandona uma atividade em que há chefia e hierarquia e passa a uma rotina de freelancer naturalmente deixa de se preocupar apenas com o seu produto, tendo que gerir um número variado de funções administrativas, que acabam por retirar parte do foco do que era principal: produzir.
Para que os efeitos negativos disso não lhe sobrecarreguem, vou registrar aqui algumas dicas vindas de minha própria experiência na Escola Freelancer que podem ser úteis para manter a produtividade trabalhando neste estilo, afinal existem princípios de produtividade que são básicos e que devem devem ser seguidos especialmente por quem atua em carreira solo.
ORGANIZO SEMPRE O MEU DIA NA NOITE ANTERIOR
Dá trabalho e demora a criar esta rotina, mas com o passar do tempo os resultados são extraordinários. Organizar o dia na noite anterior é determinante. Uma pequena agenda, uma conta no Evernote ou um Moleskine são mais do que suficientes para conseguir realizar esta tarefa. Faça uma pequena lista das tarefas e do tempo que as mesmas vão demorar. No dia seguinte, vá riscando as tarefas realizadas conforme vão sendo feitas. Além de não se esquecer de anda, a sensação de “alívio” enquanto risca é motivadora e leva a que fique mais motivado para os passos seguintes. Mas tenha cuidado com uma coisa: não faça listas longas demais, caso contrário não irá conseguir realizar todas as tarefas e a desmotivação será uma contante.
PREFIRO FAZER O QUE MENOS ME AGRADA PRIMEIRO
Tal como o Augusto referiu no seu artigo sobre começar pela tarefa mais difícil ou pela mais rápida, é importante que você defina o que deve fazer para começar um dia mais produtivo. Eu recomendo que comece pelas tarefas que menos lhe agradam no início. Isto acontece porque logo pela manhã estamos mais dispostos a fazer aquilo que menos nos agrada, visto que estamos com as nossas energias em alta e estamos dispostas a fazer de tudo para o nosso dia se desenvolva na perfeição. Depois, poderá partir para as tarefas que se mais motivado a realizar.
DIVIDO O MEU DIA EM PERÍODOS
Responder a emails, falar com clientes ou construir páginas de sites são tarefas distintas, que exigem concentrações e aptidões diferentes. Se quiser manter a sua produtividade, aconselho que divida momentos do seu dia para cada uma destas tarefas, minimizando produções e perda de produtividade a cada troca de tarefa. Fale com os clientes a meio da tarde, veja o email ao final do dia ou organize o seu ambiente de trabalho logo pela manhã. As hipóteses são muitas, o importante é que divida em blocos de tempos estas suas tarefas.
ESTABELEÇO INTERVALOS
Sei que parece não ser muito lógico falar em descanso quando o tema é produtividade para freelancers, mas a verdade é que algumas pausas podem fazer milagres no seu dia. Existem muitas técnicas como a de Pomodoro que aconselham que deve realizar pausas constantes enquanto trabalha. Não vou lhe dizer aqui ao fim de quanto tempo deve descansar, visto que a capacidade de aguentar um determinado período de tempo a trabalhar depende de pessoa para pessoa. Mas a verdade é que não deve exagerar no número de horas seguidas a produzir, visto que a sua capacidade de concentração diminui à medida que o tempo passa, acabando por chegar a um limite que começa a não compensar manter-se à frente do computador. Quando se sentir a atingir o limite, o melhor é parar e respirar durante dez minutos. Vai ver que quando regressar ao trabalho a sua vontade será outra.

FAÇO UMA ANÁLISE DO MEU DIA

Quando terminar a sua jornada, faça uma análise completa de como tudo foi feito e em que pontos deve melhorar. Bastam cinco minutos a pensar em tudo o que fez. Passou mais tempo que devia ao celular? Não conseguiu evitar aqueles minutos no Facebook? Todos nós erramos no nosso dia-a-dia, o importante é conseguir evoluir de um dia para o outro e esta pequena reflexão é determinante para conseguir avançar. Caso contrário, estará a ler imensos livros sobre produtividade e no final não estará a retirar partido disso mesmo, visto que está apenas na teoria e não está a passá-la para a sua análise pessoal. Mais importante do que ler coisas escritas por outros, é importante que saiba conseguir aplicá-la na sua personalidade.
A produtividade é um tema que gera sempre muita polémica, visto que conseguir realizar um maior número de tarefas em menos tempo e com uma qualidade igual ou melhor, é algo que todos desejamos mas que dificilmente conseguimos implementar. No entanto, com estas oito dicas terá maior facilidade em saber qual o seu caminho e o que deve fazer para o seu dia de amanhã seja melhor.
Agora peço a sua opinião. O que costuma fazer para melhorar a produtividade? Utiliza algumas destas técnicas?
O autor convidado Luciano Larossa é fundador da Escola Freelancer.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Inovação e sustentabilidade lutam contra banalização

Inovação e sustentabilidade lutam contra banalização

Patricia Knebel

CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Kunst alerta para os perigos de projetos baseados em modismos
Kunst alerta para os perigos de projetos 
baseados em modismos
Inovar, ser socialmente responsável, ter foco na qualidade total e adotar um modelo de sustentabilidade está na moda. Práticas importantes para os negócios e para a sociedade, esses conceitos correm o risco de ser banalizados. Tudo porque as organizações, por desconhecimento ou estratégia, muitas vezes usam essas práticas para conquistar a simpatia dos consumidores, sem que, de fato, isso faça parte da sua cultura.

O mundo corporativo é pródigo em criar expressões e modelos de gestão para atualizar processos, valorizar marcas, criar vínculos afetivos com a comunidade na qual estão inseridos e, claro, faturar mais. Muitas dessas práticas são levadas a sério e verdadeiramente incorporadas à cultura das empresas. Mas, isso não é regra. Pelo menos em discurso, milhares de empresas hoje se vendem como inovadoras, socialmente responsáveis ou sustentáveis. No fundo, porém, muitas nem sabem definir corretamente esses conceitos. 

Ao entrar na onda por esses serem temas da moda ou politicamente corretos, ajudam a banalizar e a levar ao descrédito posturas que são cada vez mais importantes para as empresas e para a sociedade. “É um drama que a gente vive, mas não temos como ter domínio sobre as empresas marqueteiras”, admite o presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Jorge Abrahão.

O descrédito já é uma realidade. Prova disso é uma pesquisa divulgada no final do ano passado pelo próprio Ethos e pelo Instituto Akatu. Levantamento feito com consumidores brasileiros apontou que 44% deles não acreditam naquilo que as empresas divulgam como práticas de responsabilidade social. O mesmo vem acontecendo em relação à sustentabilidade.

Para tentar minimizar isso, entra em vigor uma nova determinação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O objetivo é impedir o oba-oba em torno do termo sustentabilidade e, assim, evitar que ao ser banalizado acabe confundindo os consumidores.
Ao mencionar essas práticas agora as organizações terão que estar atentas a critérios como veracidade, exatidão, pertinência e relevância. As regras já estão disponíveis no site do Conar (www.conar.org.br). “Ainda não registramos aumento de processos éticos motivados por desrespeito as nossas recomendações, mas estamos nos antecipando para corresponder a um anseio que é de toda a sociedade”, diz o presidente da entidade, Gilberto C. Leifert.

Ele explica que o Conar não faz censura prévia de qualquer espécie. Por isso, para que um anúncio seja analisado, ele precisa ser veiculado ao menos uma vez. 

A entidade possui um serviço de monitoria que verifica rotineiramente os principais veículos de imprensa do País. Além disso, recebe denúncias enviadas por consumidores, autoridades e empresas associadas.
Ainda assim, será um desafio e tanto frear as ações marqueteiras, principalmente diante de um contexto do mundo organizacional fortemente baseado em impulsionadores para o curto prazo. “É essa dinâmica que tem feito com que muitas empresas orientem seus esforços para a tática e não para a estratégia”, comenta o diretor da HSM e professor da ESPM de São Paulo, Sandro Magaldi. 

Diante dessa realidade, torna-se cada vez mais comum a prática de comprometer a visão em profundidade em função da receita de bolo ou do tradicional atalho. Mal aparece um conceito e as empresas e consumidores já são obrigados a absorver outro. Como consequência disso, as pessoas começam a adequar terminologias sem refletir sobre o que elas significam. “Estamos sempre procurando a próxima onda”, revela.
Magaldi faz um alerta. Um dos maiores riscos da apropriação inadequada desses termos é a perda da credibilidade de conceitos que são de grande importância para o mundo dos negócios e para a própria sociedade. “Hoje em dia, em quase todas as relações comerciais se usa a palavra parceria. Mas, de fato, essa é uma ação que envolve a construção de valor entre duas empresas e é algo importante, mas que foi sendo banalizada”, exemplifica. 

Aos consumidores resta analisar de uma forma mais ampla a postura das organizações e tentar descobrir se assumem na sua plenitude aquilo que preconizam. É olhar para as ações da empresa ao longo do tempo e a forma como trata os funcionários, mercado, clientes. “As pessoas percebem com o tempo algo como simples artefato de comunicação e não uma estratégia legítima ligada à cultura da empresa”, diz. Nesse momento, o tiro sai pela culatra porque os consumidores se sentem enganados, lesados e ajudam a destruir o valor da corporação.
É o que pensa o presidente-executivo da Artecola, Eduardo Kunst. “Quando alguém começa projetos porque está na moda e não se inspira na filosofia da empresa, termina não tendo continuidade”. Segundo ele, a Artecola sempre manteve nas suas ações uma grande preocupação com organização e limpeza dos ambientes nos quais está inserida. O mesmo cuidado tem sido levado no desenvolvimento dos produtos, processo que cada vez mais leva o conceito da sustentabilidade.
A empresa usa, por exemplo, a fibra de bagaço de cana, que é subproduto da produção de álcool e açúcar. O mesmo acontece com a fibra de casca de coco, que substitui a matéria-prima de origem natural que seria jogada fora ou queimada. 

Kunst diz que a fabricante tem trabalhado também para modernizar e a sua gestão e usar ferramentas atualizadas, como a certificação ISO 14.000 conquistada recentemente. “Ter essa certificação nos ajuda a melhorar nossos sistemas de gestão ambiental e obter a diferenciação de outras empresas”, comenta. Tudo isso sem esquecer o aspecto econômico. “Não adianta uma empresa ser preocupada com o ambiente e não ser competitiva”, reitera.

Ter metodologia é uma forma de garantir projetos sérios

Planejar, criar indicadores e reavaliar constantemente os resultados é umas das formas mais indicadas para que as empresas tenham projetos de inovação ou sustentabilidade efetivos. E é também uma alternativa para escapar das armadilhas das ações pontuais e que não se perpetuam ao longo do tempo.
“A presença de um método claro e de ações efetivamente implementadas evidencia os resultados e, consequentemente, comprova a seriedade dos projetos”, observa o coordenador-executivo do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Luiz Ildebrando Pierry.
Segundo ele, isso foi importante há alguns anos, quando as organizações começaram a implementar os seus projetos voltados para a qualidade. E, agora, diante de temas como inovação e sustentabilidade, têm sido igualmente fundamentais.
A entidade tem estudado muito sobre esses temas e orientado como a questão da qualidade se conecta com inovação e sustentabilidade e como isso deve ser tratado. “É muito comum vermos o uso indevido desses conceitos, o que vai desqualificando a importância da inovação e da sustentabilidade”, lamenta Pierry.
Para apoiar o surgimento de projetos sólidos em torno de temas que são importantes para as empresas, o PGQP criou o Sistema de Avaliação da Gestão e Resultados da Inovação (Sagri). Esse instrumento auxilia as empresas a integrarem a inovação dentro do seu sistema de gestão, podendo avaliar e medir os resultados. “Criamos essa ferramenta porque muitos empresários possuem iniciativas e fazem investimentos em inovação, mas não conseguem integrar e nem medir os resultados”, comenta.
Até o final de 2012, a expectativa é lançar no mercado um instrumento de avaliação da sustentabilidade. “Isso deve contribuir para as empresas entenderem melhor o que é ter gestão sustentável e não usarem isso de forma marqueteira”, projeta.
Hoje em dia, é comum, por exemplo, as empresas implantarem uma simples prática de preservação ambiental e divulgarem que têm gestão sustentável.
O mesmo movimento o Instituto Ethos vem fazendo na área da responsabilidade social, ao estimular que as empresas definam estrategicamente esse tema. Isso significa que não basta as empresas desenvolverem projetos filantrópicos, embora essas sejam ações que também devam ser respeitadas. “A responsabilidade social deve estar no planejamento das empresas e precisam contemplar os vários públicos com os quais a empresa se relaciona”, diz o presidente da instituição, Jorge Abrahão.
Atualmente o Ethos trabalha com diversos sistemas, como a relação da empresa com governo, com os consumidores; com colaboradores, fornecedores e com o ambiente. Para cada um desses itens são propostas ações concretas, indicadores de controle e metas de melhorias.
Com isso, as empresas podem se planejar e, a cada ano, irem alcançando um nível acima. “As corporações podem ter avanços sistêmicos se tiverem projetos concretos. Isso tem a ver com perenidade, sustentabilidade da empresa de avançar e pensar no longo prazo”, acrescenta Abrahão.
Segundo ele, existem muitas empresas brasileiras trabalhando corretamente as questões da responsabilidade social, como as cerca de 1,3 mil que são associadas do Instituto e que seguem essa filosofia.

Renova aposta na gestão e comemora resultados

Em 1990, na sede improvisada de uma casa na cidade gaúcha de Sapiranga, chegava ao mercado a Renova Lavanderia Industrial. Focada no segmento de tinturaria - uma oportunidade, já que na época a moda entre os jovens eram as roupas coloridas - a operação logo partiria para voos mais altos.
Quatro anos depois, a empresa chegou a Porto Alegre, em busca de um mercado maior, e descobriu um novo nicho a ser explorado: o gerenciamento de uniformes para empresas. A Renova passava, rapidamente, de uma lavanderia doméstica para uma operação industrial.
Mais do que locar uniformes, o que já era algo inédito, se preparou para fazer isso de forma diferenciada. Da Suíça, veio uma tecnologia de código de barras que permite o acompanhamento de todas as peças, inclusive com a precisão de saber quem é o proprietário do uniforme. “Podemos chegar ao nível de detalhamento de dizer que um determinado colaborador tem cinco conjuntos de uniformes, mas que apenas três estão no giro, e que os outros eles podem estar usando em casa”, comenta o coordenador de qualidade do meio ambiente da Renova, William Bonalume. Esse projeto, gerenciado por um software da fornecedora de software alemã SAP, rendeu para a Renova o prêmio Inovação Finep 2006.
Para modernizar ainda mais os seus processos, uma fabricante parceira da Renova desenvolveu um túnel de secagem de roupas exclusivo, com cerca de 100 metros de extensão e diversos níveis. Com isso, a empresa consegue trabalhar com roupas de diversos clientes de forma rápida e 100% gerenciada.
Ao observar a produção da Renova, o que se vê é um processo totalmente automatizado. A intervenção humana só acontece no momento de colocar as roupas, já separadas por empresa e funcionários, em uma embalagem. Todos os meses, são higienizadas cerca de 3 milhões de roupas pela empresa.
O acompanhamento de tudo é feito através de três telas de computador. Entre os clientes da Renova estão players como Braskem, Doux e Stihl. A empresa tem sede no Distrito Industrial de Cachoeirinha e filiais no Paraná, Bahia e Pernambuco. Bonalume explica que temas como inovação envolvem diretamente as lideranças. “A alta direção sempre participou do planejamento de ações que pudessem criar diferenciais para o negócio”, diz. O mesmo acontece com a sustentabilidade. Assim que iniciou a operação de higienização e locação de uniformes, a Renova percebeu a necessidade de dar maior atenção aos resíduos, tanto que hoje possui uma estação de tratamento de efluentes.
Em 2009, a empresa quis avançar nesse processo e buscou apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). “Fizemos um diagnóstico da nossa gestão visando a implantar a sustentabilidade, levando em consideração não apenas o pilar ambiental, mas o dos negócios e das pessoas”, diz, confirmando que a adoção dessas práticas se faz com pouco marketing e muita gestão.

Os conceitos e os erros em que as empresas normalmente incorrem

Reengenharia
Michael Hammer, que foi professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e é considerado um dos gurus da administração, criou na década de 1990 o termo reengenharia. A ideia foi definir um novo processo que as empresas deveriam adotar e que consistia em tornar as operações mais enxutas através da eliminação de algumas camadas hierárquicas. Não demorou para que muitas companhias passassem a usar esse termo como artifício para explicar processos de demissões em massa.

Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade é relacionado a ações sistêmicas voltadas para continuidade dos negócios em aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. O mercado tem confundido ações voltadas para o meio ambiente com a criação de negócios sustentáveis. Plantar mil árvores não basta. A sociedade precisa de empresas que sejam críveis.
Parceria
Não é qualquer relação comercial que pode ser definida como parceria. Na parceria genuína, é preciso que seja criado valor mútuo. Se você compra uma coisa e nunca mais vê o fornecedor, não existe nenhuma parceria nessa ação.

Networking
Todos querem fazer networking e acham que isso significa trocar um cartão de visita ou mandar e-mail para todo mundo. Para ter networking tem que criar valor na sua rede de relacionamento. Significa estabelecer relação com uma pessoa, confiar e poder recorrer a ela. É diferente de conhecer alguém em um jantar, conversar por cinco minutos e depois ligar pedindo favor.

Inovação
De acordo com o Manual de Olso, editado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o requisito mínimo para se definir uma inovação é que o produto, processo, método de marketing ou organizacional criados sejam novos (ou significativamente melhorados) para a empresa.

Qualidade Total
A Qualidade Total é um estado de alta eficiência e de busca da satisfação não apenas do cliente, mas de todas demais entidades significativas que influenciam a existência da empresa e do seu modelo organizacional. Ao longo do tempo, o termo passou a ser usado por muitas empresas para definir qualquer processo de melhoria implantado, mesmo que nada tivessem a ver com a ideia original.

Responsabilidade social empresarial
A responsabilidade social é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Uma das maiores confusões que se dá é entre responsabilidade social e filantropia. Fazer uma benfeitoria para a comunidade, como sustentar uma escola, mas não respeitar as leis trabalhistas com seus funcionários é um exemplo de como esse terno pode ser distorcido.  

Seis previsões do futuro pós-cloud

Gestão

Seis previsões do futuro pós-cloud

Hoje, cloud computing é vista como uma perturbação da ordem estabelecida. Mas um dia, que não está muito longe, vai representar o status quo. O futuro da TI nunca pareceu tão promissor.

Bernard Golden, CIO/US

Publicada em 04 de agosto de 2011 às 07h29

A Tecnologia da Informação está em uma época de transição desordenada causada pelmo modelo de cloud computing. CIOs estão no meio de um turbilhão, e como Ulisses, o mítico herói de A Odisseia, de Homero, estão divididos entre Scylla e Charybdis _ práticas estabelecidas de TI e o futuro _  agigantando-se perigosamente, prevendo problemas.
Assim como Ulisses, os CIOs devem se habituar ao som das sereias tentadoras: fornecedores que entoam uma doce melodia de transição indolor para cloud, possível por meio da compra de algum software ou hardware ou de um pacote de serviços na nuvem.

Dá para prever que, CIOs, como Ulisses, eventualmente vão passar por águas calmas - o futuro pós-cloud no qual novos processos e produtos vão tomar o lugar de atividades legadas que compõe o mundo de TI hoje. É difícil vislumbrar esse novo mundo, claro, enredados como estamos nesse tumulto. Contudo, na minha opinião, podemos fazer previsões confiáveis sobre como a revolução de cloud vai acontecer. A luz que emana da nuvem é forte o suficiente para que os contornos do futuro pós-cloud possa ser discernida.

Entenda-se como pós-cloud o momento em que a nuvem deixará de ser mais uma opção comparável com as convenções atuais de TI, e passará a ser aceita como modelo padrão de fazer as coisas.
Hoje a cloud computing é vista como uma perturbação da ordem estabelecida, mas um dia - que não está muito longe - ela vai representar status quo. Como será ele?
Aqui estão algumas tendências que podemos esperar:

1 - Escalas enormes
Todos os sistemas serão projetados para processar quantidades gigantescas de dados. Cada aplicativo será elástico, para responder às mudança de fluxo nas correntes de bytes. Quando sistemas forem desenhados, ninguém perguntará sobre capacidade, porque partirão do pressuposto de que a capacidade poderá ser infinita. Portanto, os esforços de design vão presumir isso, não importa quantos dados uma aplicação possa estar gerenciando ou quantas máquinas virtuais a topologia do programa possa conter, ele deverá ser capaz de expandir para suportar mais. Em essência, podemos presumir que sistemas serão projetados para um mundo da “ilusão da infinita capacidade”.

2 - A Internet das coisas será realidade
O CTO da Cisco previu que, em um futuro próximo, um trilhão de dispositivos estarão ligados à internet. Há muitas pessoas que preveem que estamos entrando na era pós-PC.Significa que além dos aparelhos com os quais os humanos vão interagir da forma tradicional, como os smartphones, tablets, etc, estaremos cercados por um número muito maior de dispositivos de propósito específico, dedicados a execução de determinadas funções, que se comunicarão com programas centralizados rodando na nuvem, e que por sua vez irão interagir com algo que nós,  ou alguém usando nosso proxy, vai achar valioso.
Por exemplo, não vamos precisar olhar para o nosso relógio para saber a nossa pressão sanguínea. O relógio vai medir a pressão e enviá-la para o sistema de monitoramento, que vai gerar um alerta para o profissional de saúde, baseando-se em uma experiência médica e nas especificidades da nossa saúde individual. Usaremos cada vez mais dispositivos como este relógio, equipados com sensores, e ubíquos, a ponto de sequer prestarmos atenção a eles, a menos que haja necessidade.

Não é fácil entender como isso vai acontecer. Mesmo os tralhadores dessa indústria, que deveriam entender a dinâmica do processo, subestimam consistentemente o que vai acontecer. Uma década atrás, em um debate com o CEO de uma empresa de chips análogos que equipava o protótipo de um refrigerador inteligente, ele chegou a afirmar que, no futuro, o refrigerador teria uma interface na qual você poderia fazer sua lista de compras baseado em diferentes níveis de observação dos alimentos armazenados. Duvidei de que que a caixa de leite poderia determinar que estaria com nível baixo e então contatar o refrigerador para adicionar leite à lista. Ele respondeu que essa funcionalidade sairia muito caro, na época, para uma caixa de leite. Uma resposta que levava em conta suas tradicionais suposições sobre custo/funcionalidade para a discussão, em vez de extrapolar a tendência que, efetivamente, hoje se impõe.
Em retrospecto, é claro que ele estava subestimando como as coisas aconteceram. Na verdade, é claro que eu estava subestimando as coisas. Hoje é claro que a caixa de leite vai conversar com o aplicativo da lista de compras in-cloud e essa app iria contatar o mercado selecionado para organizar seu pedido semanal de caixas de leite. É por isso que a internet das coisas vai resultar em “aplicativos” muito além do que podemos imaginar.

3 - O custo dos componentes de TI cairá vertiginosamente

Não me refiro a chips ou drives de disco. Falo de cada elo da corrente de fornecedores de TI. Sistemas operacionais, middleware, softwares serão muito mais baratos. Se não, eles serão substituídos por programas open source gratuitos.

Por que posso prever tal coisa? É óbvio: se você vai prever a escala antes, os componentes individuais vão baixar de preço. Hoje, escuto muitas pessoas opinando que vendedores de software “não permitiriam” a mudança para a nuvem para reduzir seus preços ou lucratividade. Tenho novidade para os que compartilham essa opinião: Os fornecedores não têm escolha. Se os atuais fornecedores resistirem à tendência, novos participantes com preço amigável irão substituí-los.

Paradoxalmente, os gastos totais em TI aumentarão muito. Em certos setores de cloud computing há muita discussão sobre o Paradoxo de Jevon, que afirma que redução de custos de um bem ou serviço,em vez de reduzir gastos totais, na verdade, os aumenta. O crescimento terá como motor o fato de que as funcionalidades em TI insuflam as ofertas de negócio atuais. Toda nova oferta de negócios contém TI, portanto, o aumento de todas as iniciativas vai aumentar o investimento em TI. A diferença entre essa situação e as circunstâncias atuais é que o setor de TI não será uma função de apoio à função do escritório, mas pré-requisito para lidar com clientes. A Tecnologia da Informação vai atingir seu tão desejado papel de parceira de unidades de negócios.

4 - TI reestruturá a TI
O lado ruim de ser parceiro de negócios está no negócio. O surgimento de novos provedores de nuvem públicas gerarou um benchmark de comparação para a oferta de serviços feita epla equipe interna de TI. Não ser capaz de oferecer transparência comparável aos serviços comerciais, facilmente contratados, será o beijo da morte.

Na decisão da estratégia de implementação o custo será um entre muitos fatores, incluindo privacidade, requerimentos como largura e latência de banda para os aplicativos, etc, que podem determinar se o aplicativo é implementado interna ou externamente. A suposição de que a decisão padrão de implementação seja a interna, se tornou uma fantasia. CIOs espertos vão reconhecer que seu papel é gerenciar a infraestrutura, não possuindo equipamentos. Já os menos informados vão ser ultrapassados pelos próprios  usuários. O que já começa a acontecer.

Junto com essa tendência de contratação na clou direto pelas áreas de negócio, o maior desafio que as organizações de TI encontrarão no caminho para a era pós-cloud é o suporte aos sistemas legados. Eles representam uma enorme habilidade de TI para se alinhar com as demandas de usuários do negócio. No mundo pós-nuvem não será suficiente gerenciar aplicativos legados com o menor gasto possível. Mesmo com esse investimento, esses aplicativos carregam um alto custo de estrutura e manutenção. Custo esse muito mais alto que as ofertas de cloud disponíveis. Nesse cenário, a equipe de TI terá que ser muito mais agressiva e proativa para fazer todas as coisas necessárias. Todo CIO precisa avaliar os sistemas atuais e montaram um plano para reduzir o custo, incluindo entre as opções a migração para um SaaS equivalente ou a terceirização de operações para um provedor mais barato.

5 - PaaS será o local onde estar
Muitas pessoas pensam da computação em nuvem como máquinas virtuais sob demanda. A indústria está se movendo rapidamente para além disso. Os desenvolvedores de aplicativos perdem seu tempo quando têm de contratar arquitetos para implementar escalabilidade e elasticidade. A infraestrutura deve lidar com isso, liberando os desenvolvedores de aplicativos para focar na funcionalidade do negócio, não no encanamento. O caminho para isso é a adoção do modelo de Plataforma-como-serviço (PaaS).
No pós-nuvem o departamento de TI dependerá muito de PaaS, usando uma organização interna ou externa para gerenciar a funcionalidade básica e a infraestrutura. Será talvez a única forma de gerenciá-los da maneira mais eficiente e de baixo custo sem abrir mão de proporcionar um ambiente aumente a produtividade dos desenvolvedores de aplicativos.

6 - Haverá escassez de bons desenvolvedores de aplicativos
O Paradoxo de Jevon significa uma explosão de demanda em TI. Em particular, uma demanda de criadores de aplicativos. Pessoas que saberão como construir ofertas de negócios integrando múltiplos aplicativos em um novo, implementando chamadas para APIs de serviços exterenos que terão uma demanda muito alta. Mesmo o surgimento do PaaS - paradoxalmente - aumentará a demanda por desenvolvedores de aplicativos.

Virtualização do usuário: o próximo passo

Tecnologia

Virtualização do usuário: o próximo passo

Ideia é permitir o acesso de qualquer dispositivo conectado à Internet - seja um notebook, um tablet PC ou um smartphone - a esse ambiente vitualizado.

REDAÇÃO COMPUTERWORLD
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A virtualização do usuário constitui o próximo passo na evolução tecnológica: não se trata da virtualização de pessoas, mas sim da separação entre os atributos únicos dos seus ambientes de trabalho, o dispositivo cliente e a imagem do desktop virtual.
A ideia é permitir o acesso de qualquer dispositivo conectado à Internet - seja um notebook, um tablet PC ou um smartphone - a esse ambiente. Isso é feito independentemente de implicar a execução de um sistema operacional nativo do Windows, Mac ou Android. Essa capacidade de atingir a portabilidade sem rupturas através de vários tipos de dispositivos já está disponível, embora ainda em evolução.
“Estamos diante de uma mudança fundamental e profunda na tecnologia, onde a área de trabalho está agora em um data center  (ou “na nuvem”) em vez de estar na máquina na sua secretária”, diz Jim Curtin, presidente e CEO da Virtual Bridge. “Esta área de trabalho aparece agora em praticamente qualquer dispositivo com ligação à Internet. Uma área de trabalho virtual, acessível a partir de iPads, telefones, ‘thin clients’, laptops, computadores domésticos, computadores de trabalho, quiosques, centros de negócios… em qualquer lugar”.
Dave Bartoletti, analista sênior do The Taneja Group, concorda que este é um fator motriz. E acrescenta: “o espaço de trabalho do futuro vai parecer muito mais como um smartphone/tablet do que com o PC tradicional, com as aplicações liderando as escolhas das infraestruturas. É possível (embora nem sempre prático em display pequeno) fornecer um ambiente de trabalho completo do Windows - ou aplicações individuais - para um smartphone ou um tablet. Em vez de virtualizar um ambiente Windows para cada usuário, mais e mais empresas procuram colocar algumas aplicações em um browser seguro ou em um fornecedor de serviços (no modelo de SaaS). Outros, preferem fazê-lo através de um desktop Windows hospedado. A boa notícia é que se podem misturar e combinar essas soluções com tecnologias de muitos fornecedores importantes e de novas ‘startups’ inovadoras”.
A Citrix oferece versões do seu software de cliente Receiver capaz de suportar o acesso a desktops virtuais Windows a partir do Android e dos sistemas operacionais iOS (Apple). O acesso também é possível para PCs com Windows, OSX e sistemas operacionais Linux. O VMware View Client está disponível para Mac, Windows e iPad. A versão Linux do VMware View Client está disponível para OEM, como fabricantes de terminais “thinclient”.
Embora o software de cliente seja geralmente compatível com dispositivos a executarem todos esses sistemas operacionais, nem todos os aparelhos de computação pessoal ou móvel vão funcionar na perfeição. É importante verificar a lista de compatibilidade de cada fornecedor de software de virtualização.
E, num ambiente multi-plataforma, nem tudo funciona em conjunto. Por exemplo, o Citrix Receiver disponibilizará aplicações apenas para hardware cliente compatível com o Windows.
A falta de acesso off-line às aplicações e ambiente de trabalho tem sido o calcanhar de Aquiles das tecnologias de desktops virtuais. Citrix e VMware introduziram na sua oferta o suporte ao funcionamento offline (a VMware chama-lhe "modo local").
Nesse modelo, a imagem é movida do desktop virtual para o laptop do usuário e mantém-se sincronizada com a versão alojada – através de atualizações automáticas ou manuais -, sempre que o utilizador estabelece uma ligação.
Mas a tecnologia ainda precisa de amadurecer. "Os nossos clientes ainda não adotaram este modelo verdadeiramente mas estamos a monitorizar alguns pilotos", diz Scott Mayer, diretor da Align.
Como qualquer fenômeno na adoção de tecnologia, é na segunda geração que as coisas realmente descolam. As soluções anteriores de VDI ajudaram a publicitar muitos dos desafios que precisavam de ser abordados. Isto abriu as portas para inovadores mais rápidos, talvez mais ágeis e focados nas soluções de segunda geração, as que vão retirar custo e complexidade da VDI, enquanto oferecem benefícios como VDI off-line integrada, a capacidade de transcender no local e na nuvem, e a capacidade de unificar a gestão dos postos ‘endpoint’.
Fornecer esses componentes adicionais e conseguir um preço baixo é o que as empresas precisam, para serem capazes de executar a visão da VDI que os especialistas apontam.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Produtividade pessoal: 15 dicas para um Dia de Alto Desempenho (parte 2)

Na primeira parte deste artigo vimos que a busca pela produtividade pessoal muitas vezes esbarra em questões de motivação porque os resultados demoram a aparecer.
Para motivar a continuidade da busca por este objetivo, existe a proposta do Dia de Alto Desempenho, que se concentra em fundamentos das técnicas de produtividade pessoal para demonstrar na prática parte dos resultados que podem ser alcançados, e assim motivar a continuidade da busca pela adoção de uma técnica completa.
Hoje veremos o complemento das 15 dicas, e uma sugestão para como planejar os seus próximos Dias de Alto Desempenho!

O que fazer no seu Dia de Alto Desempenho – parte 2

Aceite que há diferença entre perfeccionismo e foco na qualidade. Qualidade é adequação ao uso, conforme avaliada pelo cliente. Dependendo do contexto, também é minimizar os defeitos durante a produção, ou maximizar a adesão aos padrões e procedimentos que definem como deve ser a produção. Escolha o conceito que se adequa ao seu contexto, defina parâmetros adequados, e concentre-se neles, e não em uma obstinação compulsiva por parâmetros que ninguém definiu objetivamente.

Por falar em qualidade… Considerando o conceito voltado à redução dos defeitos, no seu dia de alto desempenho você deve levar em conta o velho adágio: tudo que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito. Como hoje você só está cuidando das tarefas que valem mais a pena, é um dia especial para fazer todas as tarefas de maneira definitiva, sem deixar pendências nem situações que façam o problema voltar a você depois. Mais do que isso: é o dia de fazer as coisas com atenção especial, acertando da primeira vez, zerando o retrabalho e o desperdício de tempo, esforço e recursos.

Produza mais fazendo menos coisas. A busca por um dia de alto desempenho muitas vezes é a expressão da angústia causada por uma lista de pendências que se tornou longa demais. Não tente resolver tudo de uma vez: aplique um bom critério de seleção e vá resolvendo um item de cada vez, sem esgotar os seus recursos físicos e mentais – pisar demais no acelerador no começo pode levar a faltar gasolina para a reta final.

Aproveite o tempo do transporte. Se você precisa se deslocar para o trabalho, o tempo de deslocamento pode ser potencializado, especialmente nos seus dias de alto desemepenho. Se você for como passageiro, que tal aproveitar para rever a agenda, priorizar tarefas, ou mesmo adiantar a análise de alguma delas, ou algum telefonema? Se você for o motorista, uma alternativa interessante pode ser ouvir um audiolivro ou um podcast sobre um tema que contribua para o seu rendimento.

Preste atenção e faça perguntas. Se, durante o seu dia de alto desempenho, você tiver que conversar com alguém para saber requisitos para algum projeto, ou para orientar alguma decisão sua, concentre-se no que ele está dizendo, e não na sua anotação, ou no que tiver que perguntar depois. Forme o quadro geral na sua cabeça e se, ao final da conversa alguma peça estiver faltando, pergunte imediatamente e economize todo o exercício de alguns dias depois ter de localizar esta mesma pessoa em um momento em que ela possa lhe responder, refazer toda a contextualização e só então perguntar.

Aproveite os atrasos obrigatórios. Salas de espera, filas, gravações telefônicas de espera que dizem durante 15 minutos o quanto a sua ligação é importante, etc. – são circunstâncias quase inevitáveis, mas não precisam ser tempo perdido. Se alguma destas situações ocorrer durante o seu dia de alto desempenho, aproveite para colocar em dia alguma tarefa que não exija toda a sua concentração: remover mails indesejados da caixa de entrada, priorizar as próximas tarefas da sua lista de pendências, ler a conclusão de um relatório, etc. – quem sabe você não leva este hábito também para os dias comuns?

Agrupe tarefas pensando no tempo de adaptação. Na indústria, um dos obstáculos comuns à produtividade é o tempo de parada para ajuste das máquinas, quando se passa da produção de uma peça para outra. No seu dia-a-dia o mesmo efeito também ocorre, mesmo que o ajuste em questão seja apenas mental. Portanto, se você puder agrupar as tarefas que usam as mesmas ferramentas, ou os mesmos procedimentos, é provável que haja ganho considerável pela redução do número de mudanças de contextos.

Diga mais NÃO. Seja positivo, aprenda a dizer não. Dizer “sim” quando deveria dizer “não” pode sobrecarregar você, lotar sua lista de pendências com itens que não deveriam estar lá e, o que é pior, reduz sua eficiência para fazer o que você deveria (e desejaria) estar fazendo – podendo até mesmo levá-lo a ter dificuldade de dizer “sim” a um pedido importante posterior, devido à sobrecarga existente.

Planeje o próximo

Depois que as atividades alocadas para o seu dia de alto desempenho estiverem concluídas, tire um tempinho para fazer 2 coisas a mais:
  • escolher uma habilidade que você vai cultivar nos próximos dias (por exemplo: ouvir melhor as pessoas evitando distrações durante as reuniões; ou aprender a digitar melhor sem olhar para o teclado), e
  • planejar o que mudar na sua rotina ou no seu ambiente para ter um rendimento melhor no seu próximo dia de alto desempenho.
Conforme os seus dias de alto desempenho forem se repetindo, a rotina e o ambiente também ficarão melhores para os dias comuns, e a sua atenção a estes quesitos acabarão transformando alguns deles em hábitos ;-)

Produtividade pessoal: 15 dicas para um Dia de Alto Desempenho

Desenvolver a produtividade pessoal, no sentido que adotamos aqui no Efetividade.net, é uma questão de adotar boas práticas e transformá-las em hábitos, gerando mais resultado a partir do seu esforço e conduzindo-o na busca pelos seus objetivos.
Mas fazer uma prática se transformar em hábito é algo muito mais simples de descrever do que de realizar.
Se você já tentou aumentar a sua produtividade pessoal mas empacou assim que o fascínio pelas novas ferramentas acabou, saiba que não está sozinho: assim como em muitas outras mudanças de hábitos (dieta, sedentarismo, tempo para a família, etc.) a lista de pessoas que desistem antes de ver surgir o resultado prático que poderia motivá-las é enorme.

Invertendo a abordagem: 1 Dia de Alto Desempenho

Proponho, portanto,como alternativa para quem até hoje ainda não conseguiu firmar o hábito da elevação da produtividade pessoal, uma experiência diferente: realizar um Dia de Alto Desempenho.
A ideia é simples: não tentar aplicar imediatamente algum dos métodos consagrados, com seus passos preparatórios e necessidade de absorção de ferramentas. Haverá tempo para isso depois, e a idéia do Dia de Alto Desempenho é apenas permitir que você colha alguns frutos baseados nos fundamentos destas técnicas, para que depois (após realizar alguns Dias) surja a necessária motivação para escolher uma técnica completa e adequada.
Marque o seu Dia de Alto Desempenho na sua própria agenda, silenciosamente, e ajuste a sua rotina ao longo daquele dia de acordo com as dicas a seguir, ou do subconjunto delas que melhor se adequar às suas necessidades.

O que fazer no seu Dia de Alto Desempenho

Não confunda produção com eficácia. Não são sinônimos. Pelo contrário: aceitar se ocupar com as tarefas erradas pode ser o equivalente a aceitar tomar o proverbial ônibus grátis na direção errada. Pare para pensar se as tarefas com as quais você se ocupa contribuem para o valor que você precisa gerar, ou se produzem algo que não interessa ao que você precisaria fazer – se parte da sua rotina for mera ocupação, sem contribuir para os seus resultados, reformule-a, começando por este seu dia de alto desempenho.

Mantenha o foco nas tarefas de mais impacto. Existem tarefas mais visíveis, mais agradáveis, mais urgentes, e tantas outras – mas você geralmente tem como olhar na sua lista de pendências e identificar as que vão gerar maior valor para a sua vida, ou para a satisfação do seu cliente. Quando você quiser ter um dia de alto desempenho, preste atenção especialmente nessas (se os requisitos para completá-las já estiverem satisfeitos, claro), e deixe as de apoio e as complementares para amanhã.

Crie uma lista de “desafazares”. Listar os afazeres do dia é uma técnica corriqueira mas, se você quer ter um dia de alto desempenho, pode fazer o inverso: listar tudo o que NÃO vai fazer hoje. Não vai dar uma olhadinha no Twitter fora dos intervalos, não vai deixar acumular pendências novas, não vai deixar a TV ligada, não vai arquivar documentos por preguiça de verificar se podem ser jogados fora, etc. – essa lista de desafazeres dos dias de alto desempenho deve ser guardada com atenção, porque serve como indicativo de hábitos que você deveria combater nos demais dias também!

Comece mais cedo OU termine mais tarde. Se você trabalha em um ambiente com mais pessoas, e houver flexibilidade de horário, procure garantir pelo menos 45 minutos de silêncio ou de redução de interrupções no seu dia de alto desempenho, jogando o horário de início ou do final das suas atividades para fora da faixa praticada pelos demais colegas.

Pare para melhorar uma tarefa repetitiva que você poderia fazer mais rapidamente hoje e sempre. Sabe aquele conflito emocional entre satisfação e revolta quando você descobre que existia uma maneira mais fácil de realizar algo que você é obrigado a fazer todos os dias? Provavelmente existem várias destas situações ao seu redor esperando pela sua descoberta – um atalho novo no aplicativo, um formulário que deixou de ser obrigatório, um recurso novo na papelaria… Perca 20 minutos pesquisando hoje, e aumente seu desempenho permanentemente!

Se a tarefa parece infindável, defina uma fatia de tempo para ela. Aquela tarefa que você nunca começa porque não consegue dividi-la em partes menores e parece que nunca vai dar para terminá-la inteira no tempo disponível precisa ser feita mesmo assim – ou então deve ser removida da sua lista de pendências. Não importa que não vai dar para terminar hoje: aloque 30 minutos (e não muito mais do que isso) para realizar uma fatia dela hoje mesmo, e vá fazendo isso mais vezes ao longo dos próximos dias, até ela ser reduzida a um tamanho que possa ser completado de uma vez só!

Cuidado com a ferramentite. Quando se fala em produtividade pessoal, o que vem à cabeça de muitos leitores é a escolha de alguma nova ferramenta para experimentar. Na prática, as ferramentas necessárias para a produtividade são bem simples: um bloco, uma agenda diária e um arquivo de pastas suspensas (ou os equivalentes digitais mais simples possíveis deles) geralmente são mais do que suficientes, e a diferença entre o sucesso e o fracasso na busca da produtividade acaba vindo da persistência, da motivação e do comprometimento – e não do mais novo recurso do Evernote… Ferramentas são importantes, mas não devem ser a preocupação central.

Que tal hoje?

O ideal é definir um dia inteiro para ser de alto desempenho, e neste sentido a sugestão é que no final das suas atividades de hoje você procure reunir as condições para amanhã bater todos os recordes na busca pelos seus objetivos.
Mas isso não quer dizer que você não pode colocar em prática alguma das ideias acima desde já, para ir aquecendo os motores. Que tal começar pelo item que mais lhe chamou a atenção na lista acima, e procurar segui-lo até o final do dia, para ver como os resultados o afetarão?

Na segunda parte deste artigo, que vai ao ar na quinta-feira, veremos as dicas restantes para você criar a programação do seu primeiro Dia de Alto Desempenho e pensar nos próximos!