domingo, 26 de junho de 2011

Propaganda verde precisa agora provar as vantagens ambientais dos produtos que vendem


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) divulgou no ultimo dia 07, novas normas para publicidade que contenha apelos de sustentabilidade. As novas regras, que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto, estabelecem, por exemplo, que a publicidade veiculada no Brasil deverá comprovar as vantagens ambientais dos produtos que vendem se quiser anuncia-los como “verdes”.
O órgão acrescentou as novas exigências no artigo 36 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária da entidade, publicado em 1978. A alteração das normas levou em conta as tendências internacionais de regulamentação publicitária, que visam coibir a banalização da propaganda sobre temas como sustentabilidade e reduzir a propaganda enganosa conhecida como greenwashing – literalmente lavagem verde, nome que define prática de manipulação ou omissão de alguma informação com o objetivo de favorecer a imagem da empresa ou instituição, ou em outras palavras, enaltecer que é ecologicamente correta quando na verdade não é.
As regras apresentadas ontem valem para todos os meios de comunicação, inclusive a internet.
Fonte: O Eco

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Muriqui o Rei da Mata Atlântica

BRA-58: O Rei da Mata Atlântica

Miriam Leitão   O Globo - Rio de Janeiro / RJ  
Uma história de idealismo e ciência que salvou o maior macaco das Américas
Tudo nessa história é inesperado. Um rico fazendeiro que abre mão do lucro para preservar mata e macacos e os protege, até à bala quando necessário, numa era em que um insensato Brasil punha abaixo a Mata Atlântica. Uma doutoranda de Harvard que desembarca em Caratinga no começo dos anos 80, se embrenha na mata e revoluciona a primatologia. O neto do fazendeiro que continua o sonho do avô nas poucas folgas que tem no emprego de piloto na Arábia Saudita. Um jequitibá e um macaco que morrem de tristeza. E mais impressionante: um grupo de primatas que não briga por comida ou fêmea, vive em harmonia, dividindo uma dieta vegetariana de flores e frutas.
É preciso seguir o fio condutor, que começa nos anos 40, quando um imigrante libanês com seu filho Feliciano caminhava com mulas cheias de mercadorias pelas trilhas do interior de Minas. O libanês Miguel Abadalla era tropeiro; já Feliciano Miguel, seu filho, quis se estabelecer. Escolheu investir o dinheiro guardado na bela Fazenda Montes Claros em Caratinga. No dia de fechar o negócio, seu Benzinho, o antigo dono, impôs uma condição: vendia apenas se o novo dono jurasse proteger a mata.
'Poluição é progresso'
Esse era o ano de 1944 e Caratinga era uma fronteira onde desembarcava gente de todo lado; terra selvagem onde muitas vezes as disputas eram decididas a bala. Depois vieram os anos 50 do desenvolvimento a qualquer preço, os anos 60 e 70 em que o governo tinha o anúncio "Poluição é progresso". Feliciano Miguel Abdalla cumpriu a palavra dada. Sozinho defendeu a mata que cobre dois terços da sua fazenda, no resto plantou café, criou gado. Durante todos aqueles anos ele fechou os ouvidos para os amigos e supostos especialistas que diziam que ele deveria "limpar" toda aquela floresta e plantar café. Nesse meio tempo, quase toda a Mata Atlântica foi derrubada. Mas de pé ficaram as árvores do Feliciano. Ele tinha os ouvidos abertos apenas para captar os barulhos de caçadores na mata. Quando os ouvia corria atrás com suas armas e os espantava a tiros.
A cidade via como esquisitice a briga de Feliciano para proteger sua mata e seus macacos. Das várias espécies que viviam nos 900 hectares de mata, uma conquistou a predileção do dono da fazenda: os muriquis do norte ou monocarvoeiros. Viraram, para a cidade, "os macacos do Feliciano".
Um dia, no final dos anos 70, chegou um pesquisador, Álvaro Aguirre, da UFMG. Depois, o professor Célio Valle. Eles foram revelando a dimensão do que fora feito. Feliciano havia preservado, com sua coerente teimosia, um tesouro para a ciência e o ambientalismo: a maior e mais viável população do maior macaco das Américas. Da ponta dos seus braços esticados à ponta dos pés, eles chegam a medir um metro e meio. A espécie, extremamente ameaçada, começou a ser conhecida fora do país quando o presidente da Conservação Internacional, Russel Mittermeier, promoveu o vídeo "O Choro do Muriqui", um emocionante apelo pela proteção da espécie. A gravação do vídeo, nos EUA, foi ouvida por uma aluna, Karen Strier, que fazia seu doutorado em Harvard.
Agonia da mata ameaça muriqui
Ela veio estudar os muriquis e mudou o paradigma da primatologia que tinha como estabelecida a tese da agressividade, da dominância do macho e das disputas territoriais. Atraídos pelos estudos dela e por um congresso no Brasil, os maiores primatologistas do mundo acamparam no pátio da casa do Feliciano. O homem, que a cidade não entendia, estava sendo compreendido, naquele começo dos anos 80, pela nata da ciência mundial.
Ele ajudou a ciência a revelar um primata diferente: extremamente pacífico, seus grupos vivem sem hierarquia, sem dominância masculina, com explícitas demonstrações de afeto entre eles. As fêmeas trocam de parceiro, mas nunca copulam com os filhos, aos quais vivem grudadas até eles terem dois anos. São elas que migram na adolescência para outros grupos.
O estudo da Karen tem outro inesperado. Além das revelações interessantes, a persistência dela e seu esforço têm mantido mais de 20 anos de pesquisas com bolsistas do Brasil e do exterior, que estão chegando a novas revelações interessantes sobre esses carismáticos primatas. Mais estudados, eles ficaram mais protegidos e o grupo começou a crescer, mas agora está chegando no limite que o fragmento da mata pode oferecer. A agonia da um dia exuberante Mata Atlântica é a morte certa para eles. Lá é o único lugar em que os muriquis sobrevivem. E eles são um dos seus principais dispersores: as sementes que passam pelos seus intestinos germinam, o pólen das flores que comem são espalhados pelos seus corpos.
Sua linha de pesquisa é diferente. Ela não toca nos macacos, não os captura para marcar ou tirar sangue. Os pesquisadores apenas coletam fezes para estudos de DNA. A vantagem dos muriquis é que eles têm uma despigmentação no rosto que é uma espécie de impressão digital. Cada indivíduo tem uma marca única. Para estudá-los ela pôs nomes. O mais velho tinha lábios leporinos, e ela o chamou de Cutlip, lábio cortado.
Feliciano Miguel Abdalla morreu em 2000, aos 92 anos. Seu legado foi protegido pela mulher Palmira e pelos filhos. Ele havia doado uma parte da Fazenda para ser instalada a Estação Biológica onde ficam os pesquisadores. Seus descendentes transformaram a mata em RPPN, Reserva Particular do Patrimônio Natural, numa prova do compromisso com o sonho. O neto, Ramiro Abdalla Passos, de profissão piloto, e que só encontrou na remota Arábia Saudita um emprego estável, gasta suas vindas a cada dois meses ao Brasil para continuar o trabalho de proteção através da ONG Preserve Muriqui. Karen escreveu trabalhos técnicos que viraram livro-texto da primatologia. E um texto fácil de ser lido por leigos: "Faces in the forest", que está sendo traduzido pela Preserve Muriqui.
Quando recebia alguém na fazenda, Feliciano tinha uma mania: levava o visitante para conhecer a sua árvore favorita, um jequitibá. Soberana da mata, a árvore de 50 metros e duzentos anos era um magnífico exemplo da exuberância da Mata Atlântica. Foi lá que, em entrevista à TV Globo, mais de dez anos atrás, ele explicou de onde veio sua sabedoria ambiental: do pai libanês.
- Meu pai sempre me dizia que tivesse cuidado com as matas, as madeiras, porque o fim disso seria trágico. Aquilo gravou na minha memória e eu tornei-me um conservador praticamente de berço. O que me preocupa é minha idade avançada, mas meus filhos vão continuar a minha defesa que eu fiz até o momento presente.
Dias depois da morte de Feliciano, Cutlip apareceu morto, morte natural. E, do nada, tombou, sem causa aparente, o belo e frondoso jequitibá. Ele está lá caído e impressiona quem quiser ver que essa história, além de inesperada, tem também seus mistérios.

O REI DA MATA ATLÂNTICA: Gigante equilibrista não entra em disputas e age de forma diferente dos primos africanos
Um macaco pacífico que destruiu mitos
Pesquisadora americana que se dedicou ao estudo dos símios revelou novos padrões de comportamento
Karen Strier desembarcou em Caratinga, Minas Gerais, jovem estudante de doutorado da universidade de Harvard, para uma trajetória que desmontaria as convicções científicas sobre o comportamento dos primatas. Karen já havia estudado os babuínos do Parque Nacional do Amboseli, no Quênia. Pensava estudar, para seu doutorado, os bonobos ou os chimpanzés. Mas seu orientador lhe falou dos muriquis de Caratinga e a apresentou a Russel Mittermeier, presidente da Conservação Internacional, e ele a trouxe ao Brasil para conhecê-los.

Veio, viu e gostou. Optou por estudar esses simpáticos e desconhecidos macacos do Novo Mundo, em vez dos prestigiados primatas de grande porte do Velho Mundo, que haviam sustentado por décadas a noção de que havia um padrão de comportamento típico dos primatas que chegava, na cadeia evolutiva, até o primata humano.
Voltou aos EUA, levantou fundos para sua pesquisa e começou um estudo que já dura 26 anos. Foi pavimentando cuidadosamente seu caminho para o centro da primatologia mundial. Em 1994 publicou um artigo que virou referência obrigatória para qualquer trabalho sério sobre o comportamento de primatas e até sobre o comportamento humano. "O mito do primata típico" desmoronou o paradigma tradicional da antropologia sobre o comportamento dos primatas e contribuiu para substituir a idéia de um comportamento padrão pela noção mais rica e correta da diversidade de comportamentos. Esse ano passou a fazer parte da prestigiosa Academia Nacional de Ciência dos EUA.
Quando você veio estudar no Brasil era jovem, não conhecia o país, não falava a língua. Não teve medo?
KAREN STRIER: Medo tinha, mas a sensação maior que eu tinha, antes de falar português, era solidão. Eu me sentia muito sozinha. As pessoas eram simpáticas, mas conversavam entre elas. Para não me sentir sozinha, ficava na mata. Com os muriquis, eu não me sentia sozinha.
Hoje está totalmente integrada, conhece todo mundo, é madrinha de casamento. Como conseguiu se integrar?
KAREN: Tem gente aqui que eu conheço mais da metade da minha vida. Isso é profundo. Conheço gente aqui há mais tempo do que conheço meu marido. Na época eu achei que, ao fim da pesquisa, eu não iria voltar. Mas recebi uma carta do pessoal daqui me dizendo que haviam nascido filhotes. E eu perguntei: quem nasceu? Filho de quem? Fiquei interessada, procurei financiamento e voltei. Quando cheguei, estava sendo esperada na porta do ônibus pelo senhor Feliciano e outros moradores. Foi lindo. Senti que estava voltando para casa. E aí voltei de novo, voltei de novo e continuo voltando sempre.
Você e o senhor Feliciano eram totalmente diferentes. Você fazendo doutorado em Harvard e ele um homem local, ex-tropeiro. Como vocês se entenderam?
KAREN: Eu era muito nova e ele era um cavalheiro, ele se sentia responsável. Não tinha responsabilidade, mas achava que tinha que cuidar de mim. Sempre perguntava por mim e eu estava sempre trabalhando e isso fez com que ele me respeitasse. Ele também era muito trabalhador. Eu sempre respeitei as regras estabelecidas por ele, sabia que estava aqui graças a ele, nas terras dele. Entendi meu lugar e não me sentia importante. Na época as pessoas tinham suspeita dos estrangeiros. Eu não mostro dentes, sei me comportar. Estudo primatas, afinal de contas.
Você consegue entender o que o levou a preservar numa época em que ninguém tinha a mentalidade ambiental?
KAREN: O que ele falou para mim é que ele preservou a mata para segurar a água que precisava para o café. Eu tinha mais educação formal que ele, mas repare que ele não precisou de educação formal para saber coisas muito importantes e práticas. Ele também se apaixonou pelos muriquis e por isso defendeu a mata.
Depois do doutorado, qual foi o caminho de sua carreira nos Estados Unidos?
KAREN: Eu recebi a oferta de uma bolsa para estudar primatas na Ásia, uma bolsa de muito prestígio na primatologia: a Luce Fellowship. Fiquei em dúvida. A decisão era profunda. Eu tinha que escolher ser uma pessoa que estuda várias coisas, ou que se aprofunda num ponto. Se tivesse ido para a Ásia, depois de ter estado na África e na América do Sul, passaria a ter uma visão global dos primatas. Decidi continuar estudando os muriquis no Brasil. Fui para a Universidade de Wisconsin, onde estou até hoje, e mantive aqui as pesquisas de longo prazo.
Quando é que você percebeu que tinha escolhido um objeto de estudo realmente interessante?
KAREN: Na época os modelos comparativos de estudo dos primatas eram todos os dos primatas do Velho Mundo, babuínos, macacos reses, macaco japonês, chimpanzés. Tudo muito bem estudado. O comportamento era o mesmo: sistema de hierarquia, macho dominante, agressividade. Os muriquis não tinham esse sistema. Tinha certeza, por ter estudado os babuínos, que os muriquis não se comportavam como os babuínos. A duvida é: se eles não usam esse sistema dos outros, como eles se comportavam? Fiquei com medo de as pessoas não acreditarem que a minha tese contrariava o conhecimento tradicional sobre os primatas. Quem era eu para dizer: olha eu tenho um modelo de estudo do comportamento dos primatas inteiramente diferente de tudo o que existe até hoje? Por isso os primeiros trabalhos que publiquei foram trabalhos muito sistemáticos, dei muitos dados, estudei a alimentação deles, alguns hábitos, coisas assim. Quando eu já era mais reconhecida no meio acadêmico é que incluí o ponto mais importante: o comportamento social deles é totalmente diferente. Em 1994, publiquei o trabalho chamado "O mito do primata típico" na "Yearbook of Physical Anthropology". Esse teve um impacto e tem sido usado como texto de estudo. O que ajudou muito foi que, em 1988, a Sociedade Internacional de Primatologia realizou aqui no Brasil seu congresso. Então, os maiores primatologistas do mundo vieram para cá e vieram ver os muriquis. Entre eles o casal do projeto da pesquisa sobre os babuínos. Eles me apresentaram aos babuínos e eu pude mostrar os muriquis para eles. Aí, eles disseram: nossa, esses macacos não se comportam como os babuínos. Era isso que eu queria provar! Meu orientador de Harvard estava aqui, se você falasse um nome de um primatologista famoso no mundo, ele ou ela estava aqui. Todos conheceram os muriquis, a mata, minha pesquisa. Por isso, quando eu disse que era um modelo diferente, eles acreditaram.
Vinte anos depois a que outras conclusões chegou?
KAREN: A visão de longo prazo tem nos ajudado a ver melhor. Nos últimos dez anos nasceram mais machos. Quando eles forem adultos, pode haver mais competição. Aí vamos ver se a falta de agressão, esse pacifismo, é uma conseqüência de uma demografia muito favorável aos machos.
Já tem havido mudança de comportamento?
KAREN: Eles estão ficando mais tempo no chão. Não sei se eles não estão se sentindo ameaçados, ou se eles estão aprendendo com a gente. Tem animal aqui que desde que nasceu vive sempre com dois pesquisadores olhando para ele. E o que os pesquisadores fazem? Andam no chão. Tive uma experiência aqui interessante. Estava treinando um grupo de pesquisadores. Tinha muita gente, a equipe antiga e a nova. Umas sete pessoas. O que não é normal tanta gente. Nós estávamos ensinando os novos a coletar as fezes para os estudos genéticos. Tinha uma fêmea numa árvore e, quando ela fez cocô, nós ficamos animados, corremos e coletamos tudo. Eu voltei para os Estados Unidos e, dias depois, os pesquisadores me ligaram e disseram que aquela fêmea estava comendo as fezes. Eu disse: não se preocupem, porque ela não vai continuar com esse comportamento muito tempo. Foi o que ocorreu. O que tinha acontecido? Ela viu sete pessoas animadas, correndo e falando alto em torno das fezes dela. Ficou curiosa e quis experimentar, depois desistiu.
Por que você escolheu essa linha de pesquisa? Em vez de capturar os animais, coletar sangue, pôr um chip, você tem tentado fazer estudos genéticos através das fezes e nunca tocar nos animais. Por quê?
KAREN: Não conseguiria fazer uma pesquisa invasiva. O único problema de fazer uma pesquisa menos invasiva é que exige mais tempo. É fácil capturar o animal e pôr o rádio; você pode acordar meio-dia e ligar o rádio e saber onde ele está. Não sou totalmente contra o método, mas eu percebi que, com um pouco de trabalho a mais, não colocaria os animais em risco. Eu sou estrangeira. Se eu vou capturar os animais para estudá-los, como posso impedir que outros o façam? Aqui tudo é muito frágil. Perder um animal é uma porcentagem. Pode-se medir a falta. É um em 300. Eu coleto as fezes, mando depois o material para o Espírito Santo, para a UFES. Ou seja, não estou levando nada para fora do país, o patrimônio está aqui sendo estudado.
Há consangüinidade?
KAREN: Todos os dados mostram que isso que acontece em outros lugares - alta mortalidade dos infantes, taxa reprodutiva lenta - não acontece aqui. Aqui tinha dois grupos: Matão e Jaó. Agora eles se subdividiram. Mesmo assim há uma possibilidade de consangüinidade. Outra vantagem aqui, para evitar a consangüinidade, é que temos dados que mostram que as mães evitam copular com os filhos. Assistimos a mais de mil cópulas e foi visto uma ou duas vezes, no máximo, uma fêmea copulando com o filho.
Quais são as novas linhas de pesquisa?
KAREN: Tem muita coisa interessante. Por exemplo: os efeitos da demografia no comportamento. Um macho que agora tenha vinte anos viveu dois terços da vida com uma demografia muito favorável, mas o último terço viverá numa demografia menos favorável. O que vai acontecer? Qualquer resultado é interessante. Se mudar o comportamento, eu posso concluir muita coisa. Se não mudar, posso concluir outras coisas importantes também.
"O comportamento social dos muriquis é totalmente diferente (do de outros primatas)"
"Ele (Feliciano) também se apaixonou pelos muriquis e por isso defendeu a mata"
 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Como utilizar o Twitter na sua empresa de forma eficiente


Seu negócio está no Twitter? Pois deveria estar. São mais de 200 milhões de usuários que enviam cerca de 65 milhões de mensagens por di

Desenvolvido por:
A sua empresa já tem um perfil no Twitter? Então crie já. O microblog tweetou seu caminho até o topo das redes sociais. São mais de 200 milhões de usuários que enviam 65 milhões de tweets por dia.
Mas alto lá. Se você ainda não aprendeu em outras redes sociais, o relacionamento com clientes nessas plataformas não é o mesmo que pessoalmente. Você precisa aprender tanto o uso do Twitter quanto como usá-lo para se comunicar de maneira efetiva com consumidores para obter sucesso.
Aqui estão oito dicas para começar na direção certa:
1 - Construindo uma lista de seguidores
Não importa o valor da comunicação via Twitter se não há leitores. Seus tweets são públicos e pesquisáveis de acordo com os tópicos específicos contidos em sua mensagem, mas você precisa construir uma lista de seguidores ativos que leiam seu conteúdo. Os seguidores no Twitter representam sua comunidade, são a audiência e com quem você se relaciona.
Se você é Ashton Kutcher, Charlie Sheen ou Lady Gaga, tudo que precisa fazer é criar uma conta no microblog e milhões de pessoas irão seguir seu perfil instantaneamente. Caso você não seja um megastar, e a maioria não é, você vai ter que se esforçar para conseguir isso. Comece convidando comunidades de clientes que você tenha.
Sua companhia tem site, blog, lista de contatos ou newsletter? Use todos os meios que você possui. Se seus clientes já têm conta no serviço, convide-os a seguir seu perfil. Você deve também incluir o endereço do Twitter da sua empresa na assinatura de seus e-mails, marketing de apoio ou qualquer tipo de exposição. Você pode até mesmo estimular os usuários com sorteio de prêmios ou desconto em serviços.
Parte da cultura do Twitter é que os usuários seguem de volta quem os segue. Clique no link de sugestões no Twitter “Who to Follow”. Ferramentas como o software Tweet Adder pode dar mais detalhamento de contas a serem seguidas. Use-a para selecionar usuários de companhias similares ou que compartilham interesses com seus serviços e então siga automaticamente esses internautas. Certo número de perfis devem segui-lo de volta. Mas antes disso, é claro, deixa a sua página no Twitter atraente com uma boa imagem de perfil e bio.
2 - Conheça as regras do relacionamento
Se você é novo, aprenda o básico. As melhores práticas do Twitter como direct messages, o uso do ”@” para responder a usuários e os retweets. As direct messages são particulares. Para enviá-las, basta colocar a letra “d” antes do nome de perfil do destinatário.  Para conversar em tweets público é feito o mesmo procedimento, mas substituindo a letra “d” pelo “@”. Caso você queira reenviar uma mensagem de outro internauta, basta colocar o mesmo símbolo antes do nome do usuário e escrever as letras “RT” no começo do tweet. Você pode também pedir educadamente que seu público retweet suas publicações.
Essas práticas atraem a atenção dos seguidores, que podem ver que você está interagindo com eles. Para ter ter sucesso nessa ação, escreva uma mensagem curta antes de replicar a publicação de outro usuário. E fique atento a tweets sobre suas mensagens para manter uma conversa. Assim que aprender o básico, ferramentas com o Group Tweet permitem que você se comunique com grupos de usuários, mesmo via direct messages.
3 - Valorize a conversa
Um dos maiores erros que companhias cometem no Twitter - e nas redes sociais em geral - é tentar usá-lo para um marketing antiquado. O slogan que sua empresa usa em campanhas publicitárias na mídia pode se revelar falso no microblog.
O Twitter pode ser uma ferramenta importante de marketing, mas a rede social deve gerar conversação e agregar valor à marca. Você se promove por quem é, não pelo que diz ser. Você pode certamente usar o microblog como um meio para anunciar produtos ou serviços novos, mas seus tweets precisam valorizar o público para manter sua audiência interessada. Compartilhe informações relevantes sobre o seu setor, assim como dicas e conselhos e conversas em geral para motivar seus contatos a participar das discussões. Faça tweets divertidos e espirituosos, diga algo único. Se posicione como especialista em sua área e ofereça conselhos gratuitamente. É melhor divulgar opiniões próprias e pessoais do que apenas repetir o que os outros dizem.
4 - Encurte os links
Utilize ferramentas de encurtamento de link, como bit.ly e TinyURL para que seus links não utilizem todos os 140 caracteres do seu tweet. O bit.ly oferece também mensuração de acessos para monitorar o sucesso da sua publicação. Você pode analisar quantos cliques foram dados em cada link e qual foi mais popular, informação que você pode usar para descobrir o que funciona melhor.
5 - Enriqueça seus tweets com ferramentas de terceiros
Uma quantidade incrível de ferramentas e plug-ins para Twitter pode aumentar o valor do seu perfil. Apesar de a rede social ter sido criada como forma de serviço de SMS via internet, você pode ampliar o tamanho de suas mensagens e enviar outros tipos de arquivo. Comece usando o TwitPic ou o Yfrog para compartilhar fotos ou vídeos. Habilite estes serviços no seu smartphone para que você possam mostrar - e não apenas contar - a coisa engraçada que você viu na rua.
Você pode tornar os tweets mais interativos conectando-os com pesquisas, usando o Twtpoll, ou a salas de  bate-papo, com o Nurph. Seus seguidores vão prestar mais atenção em seus tweets se acharem conversas interessantes para participar. E integrando o Twitter com serviços de localização, como o FourSquare, pode chamar a atenção. Por exemplo, durante aquela conferência em Atlanta, alguém da sua área pode ver que você está realmente lá.
O TweetDeck, recentemente comprado pelo Twitter, permite que você gerencie multiplas contas tanto no microblog, como no Facebook, LinkedIn, MySpace, Google (GOOG) Buzz, and Foursquare. Você pode criar listas e filtrar o conteúdo dos updates que quer receber. O aplicativo possui colunas que permitem que o usuário monitore palavras-cheve específicas ou hashtags. Você também pode habilitar o TweetDeck a enviar alertas quando outras contas no Twitter mencionem sua companhia, o que dá oportunidade para identificar clientes fiéis, possíveis questões de relações públicas e gerenciar crises rapidamente.
O programa também permite programar o horário das publicações, mas o Timely, da Flowtown, vai além. Ele analise seus tweets anteriores e estima qual hora do dia eles são mais favoráveis e então programa seus próximos tweets de acordo com o resultado.
6 - Use hashtags
As hashtags são símbolos # na frente de palavras-chave.  Elas tornam seus tweets mais fáceis de pesquisar. Ferramentas como o TweetDeck e o Hashtags.org  permitem que visualizar os tweets mais recentes com qualquer hashtag. Uma hashtag comum no Twitter é #FollowFriday ou #FF, que às sextas-feiras divulga nomes de usuários que você acha relevantes. É um método valioso de conseguir mais seguidores.  Se você ganhar novos seguidores, responda agradecendo a indicação. Esse tipo de toque pessoal é uma das coisas de que os usuários gostam.
Uma maneira de atrair a atenção é tweetar sobre tópicos enquanto eles estão entre os mais postados do momento. Crie um Google Alerta para rastrear assuntos da sua área, e quando ele enviar uma histórica inédita e relevante para seu e-mail, envie essa mensagem aos seus seguidores. Se sua compania conserta computadores antigos e uma matéria sobre desperdício de eletrônicos está nas manchetes dos jornais, você pode criar a hashtag #ewaste ou #desperdicioeletronico em um tweet que explique como seu trabalho  deixa equipamentos eletrônicos fora de aterros sanitários.
Mesmo que você não comente as mais novas histórias populares do dia, você pode direcionar seu Twitter para divulgação de eventos na sua área. O NearbyTweets permite visualizar quem está falando sobre praticamente qualquer tópico em uma parte específica do mundo.
7 - Evite armadilhas
Já falamos sobre não usar o Twitter como ferramenta de spam. Mas cuidado com outras armadilhas. Lembre que muitos “seguidores” não estão realmente prestando atenção. Mesmo que a tática de conseguir seguidores seja seguir usuários com interesses em comum e esperar que haja reciprocidade, isso só vai até aí. Muitos internautas que seguirem seu perfil podem estar usando a mesma tática para aumentar a força de suas contas no microblog, e eles não estão realmente interessados nas suas publicações ou área de negócios.
Utilize o Klout ou o Peerindex para ter ideia de quantos seguidores são realmente ativos. Esses serviços dão notas de 1 a 100 para medir sua influencia online. Em algum ponto, você terá que parar de usar a estratégia de seguir usuários para conseguir mais seguidores.Deixa a sua conta no Twitter falar por si própia e espere a divulgação boca-a-boca da qualidade do seu perfil.
8 - Não espere milagres
Preciso lembrar que você não é a Lady Gaga?  Você não vai ter milhões de seguidores instantaneamente. Não haverá um aumento milagroso nas vendas ou no lucro da sua companhia só porque você criou uma conta no Twitter. Como para tudo que vale a pena ser feito, não há atalhos mágicos.
Se você usar corretamente, o Twitter pode ser uma poderosa ferramenta de marketing, um instrumento para conseguir o reconhecimento da marca e a fidelidade de clientes. Seja paciente. Agregue valor. Construa uma comunidade e deixe o conteúdo e o reconhecimento dos seus seguidores ser a força que o leva ao sucesso, tanto a sua conta no Twitter, quanto nos seus negócios.

Coaching Online


Waleska Farias, consultora e Coaching de Carreira fala como a tecnologia pode ajudar no desenvolvimento profissional
Demandas de trabalho, agenda pessoal, pouco tempo, muito trânsito e um questionamento constante de como dar conta disso tudo é a equação perfeita para fazer da vida dos profissionais um tormento e empurrá-lo para o modo “piloto automático”.

Reciclar, empreender, integrar e produzir é o “default” do dia-a-dia daqueles que se dedicam à agenda corporativa. Mas como investir no desenvolvimento pessoal e profissional se as horas úteis já não comportam a quantidade de coisas a fazer?

A complexidade das relações de trabalho aumenta a pressão nos ambientes corporativos. Se não é a empresa é o chefe, se não é o chefe é o parceiro, se não é o parceiro é o colaborador, se não é o colaborador é o cliente. Muita demanda e tempo de menos. O preço é alto e custo benefício/benefício já não satisfaz. O resultado disso é uma alta carga de estresse.
Como as soluções advêm das necessidades, o processo de coaching executivo, acompanhando as tendências tecnológicas, aderiu à configuração do online e tornou-se uma valorosa ferramenta de suporte àqueles que buscam o autodesenvolvimento a lidar dos obstáculos da vida moderna.
Por meio das sessões via telefone ou skype, o coach em parceria com o cliente, realiza um mapeamento do estado atual alinhado ao que se quer conquistar, com foco no desenvolvimento de um programa “sob medida” que possibilite a realização dos objetivos esperados.
A metodologia usada é a mesma do coaching presencial, permitindo ao profissional evitar o desperdício de tempo e o custo com o deslocamento até o local do atendimento.  Os horários são flexíveis e podem ser agendados conforme a conveniência do coachee, mesmo que esteja em outra localidade, pois os contatos são virtuais. 
Falta de tempo e trânsito complicado já não são empecilhos para àqueles que querem efetuar mudanças e conquistar seus objetivos. Profissionais que têm a oportunidade de vivenciar um processo de coaching desenvolvem novas habilidades e tornam-se melhor preparados para lidar com as demandas de seus gestores, pares e colaboradores, contribuindo diretamente para a melhoria das relações nas empresas.
Uma abordagem integral do coaching considera o que o profissional quer, considerando quem ele é, e além de envolver aspectos convencionais da gestão de carreira, estabelece um plano de transformação pessoal, pela aquisição de um maior nível de conhecimento e consciência das expectativas e necessidades envolvidas no processo.
A forma mais eficaz de conseguir o que você quer é saber o que você, realmente, quer. E quanto mais claros seus objetivos, mais rápidas manifestam-se as conquistas. O coaching executivo propicia ao profissional uma melhor compreensão dos seus propósitos, valores e competências, ajudando-o a perceber como suas reações exercem influência direta no seu contexto profissional.
A tecnologia conspira a favor. Seja para uma atuação mais abrangente ou a realização de algum objetivo específico, permita-se sair do piloto automático e dar seu salto de qualidade. O autodesenvolvimento é o caminho.
Waleska Farias (Coaching, Gestão de Carreira e Imagem - www.waleskafarias.com)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os 10 passos iniciais para se tornar freelancer 16 Jun, 2011 1 Comentário Por Luciano Larossa, autor convidado. Trabalhar como freelancer não é fácil. Muitas pessoas optam por este modo de vida com o objetivo de não terem um horário fixo, de poderem viajar o tempo todo ou poderem acordar a qualquer hora do dia. Tenho uma má noticia: a vida de freelancer não é só benefícios. É preciso muito trabalho para se tornar um freelancer de sucesso. Diria que é necessário até trabalhar mais do que quando se tem um chefe dando ordens o tempo todo. Um freelancer necessita de ser bastante proativo, rigoroso nas suas contas diárias e procurar sempre mais e melhor para o seu trabalho. É um trabalho que envolve muita luta diária. Um dos grandes problemas de quem inicia a sua carreira de freelancer é o fato de não saber quais são os primeiros passos que deve dar para conseguir afirmar-se neste mundo. Mas para isso preparei este artigo. Neste post vou lhe dar os 10 passos iniciar que deve dar para se tornar freelancer. Contudo, alerto-lhe para uma coisa: saber o que fazer não é sinónimo de sucesso. Este guia com certeza irá ajudá-lo muito, mas tudo irá depende da sua capacidade de sacrifício, disciplina pessoal e paciência que tiver com o seu projeto. 1. DEFINA A DIVISÃO DO SEU TEMPO Quem começa a carreira de freelancer tem duas hipóteses: trabalha a part-time ou a full-time. Esta opção vai condicionar o seu trabalho daqui para a frente, tendo que lidar de maneira diferente com cada uma das opções. Vamos analisá-las: Part-time: Se tomou esta opção, significa que prefere não largar o seu emprego. Na minha opinião, é mesmo a opção mais segura. Isto porque continua com rendimentos fixos todos os meses e não sentirá tanta pressão em conseguir os primeiros resultados com o seu projeto. Contudo, necessita de ter consciência que os progressos serão mais demorados. Full-time: Você pode tomar esta opção por escolha pessoal ou porque está desempregado. Este é a forma como o seu negócio irá crescer mais depressa. Tem mais tempo para se dedicar e o seu trabalho de freelancer irá sentir isso. Os clientes aumentam mais rapidamente e tem mais tempo para trabalhar a qualidade dos seus produtos/serviços. Apesar de todos estes benefícios, esta opção cria a necessidade de retorno imediato, principalmente na parte financeira. Qualquer que seja a opção, terá que ter consciência da escolha que tomou e adaptar o seu trabalho a isso. Não adianta querer que o negócio cresca rapidamente quando trabalha neles apenas a part-time, por exemplo. Defina uma estratégia e siga em frente. 2. ESCOLHA O SEU PROJETO DE FORMA CORRETA Uma pergunta que deve fazer a si antes de começar a trabalhar como freelancer é a seguinte: eu gosto mesmo daquilo que vou fazer? Digo isto porque muitas pessoas optam por iniciar a sua carreira nesta área apenas porque está na moda ou está a dar muito dinheiro. O importante, quando escolher o que vai fazer do seu futuro, é saber se está a fazê-lo por gosto. Só assim conseguirá aguentar a pressão e a dedicação que este trabalho exige. Se os seus motivos forem superficiais, em poucos estará a desistir do seu trabalho. Agarre-se a um projeto que lhe dê gosto e não se preocupe muito com a parte financeira. Quem é bom no que faz mais tarde ou mais cedo vê os resultados. 3. CRIE ALGO DIFERENTE Principalmente na internet, vê-se blogueiros a criarem autênticas cópias de outros blogs apenas porque eles fizeram sucesso. “Se eles têm este modelo de negócio e dá certo, eu também posso ter”. Esqueça isso. Nunca ninguém teve sucesso apenas a copiar outros. Quando decidir iniciar a sua carreira de freelancer, opte por acrescentar algum valor ao mercado. Crie algo inovador. Alguém acredita que o Facebook ou o Twitter poderiam dar certo? Só os seus criadores no primeiro dia acreditaram nisso. Mas não se basearam em ninguém. Viram que existia uma necessidade na sociedade e tentaram colmatá-la. Veja o que as pessoas querem e crie algo para eles. Ninguém quer mais do mesmo. 4. PREPARE-SE FINANCEIRAMENTE Como disse anteriormente, trabalhar como freelancer exige muita disciplina financeira. Você precisa saber gerir bem o dinheiro que entra e sai, mas principalmente não confundir os rendimentos do seu trabalho com o dinheiro pessoal. Aconselho que defina um salário mensal e o resto das contas guarde-as para o seu negócio. Saber quanto vai receber por mês, dá-lhe uma base importante e faz com que o valor que ganha todos os meses não ande sempre a oscilar. Além disso, tenha cuidado para ter sempre uma poupança, para que possa se precaver em períodos que tenha menos clientes. 5. DEFINA UM HORÁRIO DE TRABALHO Sem chefe, é muito fácil você perder a noção do seu horário de trabalho e facilmente começar a trabalhar apenas de madrugada, a não ter horário para refeições ou a deixar de parte a sua vida social. Para que isso não aconteça, defina um horário de trabalho. Funcione exatamente como se fizesse parte de uma empresa. A única vantagem é que se quiser começar a produzir às onze da manhã em fez de ser logo às nove, poderá fazê-lo. É também importante não se esquecer que os seus cliente têm um horário “normal” e que não estarão a qualquer hora do dia disponíveis para si. 6. ESCOLHA O AMBIENTE DE TRABALHO IDEAL Trabalhar em casa ou num café? Num escritório ou num co-work? Quando iniciar o seu negócio, é determinante que escolha onde vai produzir. Não existe um local ideal para isso. Tudo depende das suas características pessoais. É claro que locais com muito barulho e confusão são de evitar. Quando escolher, também é necessário analisar quais serão os custos financeiros disso mesmo. Talvez um escritório na fase inicial não seja a escolha ideal, visto que poupar deve ser a palavra de ordem nos primeiros meses. Em grande parte dos casos, a própria casa acaba por ser o local escolhido. Mas cuidado com este local. Distrações como a família ou a televisão podem atrapalhar a sua produtividade de freelancer. 7. DEFINA UM ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO A principal dificuldade do seu trabalho de freelancer ao início será tornar-se conhecido. Para que isso aconteça, necessita de uma divulgação bem planeada. Como ao início o dinheiro não é muito, opte por dar a conhecer o seu trabalho através das redes sociais ou escrevendo em blogs. O importante é não se esconder atrás de um computador e esperar que os clientes apareçam. Vá atrás deles e dê-se a conhecer. 8. PREPARE-SE PARA APRENDER SEMPRE O trabalho de freelancer exige uma renovação de conhecimentos constante. Esqueça o que aprendeu na faculdade, issonão seria suficiente e já está desatualizado. Leia muitos livros e consulte vários sites. Caso não faça isso, ficará um passo atrás da concorrência e rapidamente perderá clientes. O ideal é definir um determinado período do dia (pelo menos uma hora) para aprender sempre um pouco mais sobre a sua área. Os grandes empresários aproveitam o tempo livre que têm para lerem jornais ou livros. Eles sabem que cada minuto bem aproveitado pode fazer a diferença ao fim de alguns anos. 9. TENHA PACIÊNCIA Ainda há bem pouco tempo falei com um amigo meu que iniciou um blog. Ele está a escrever nele há dois dois meses e já estava a pensar em desistir. Dizia que ainda não tinha visitas nem rendimentos. A pergunta que eu lhe fiz foi: “Em quanto tempo esperavas que o teu negócio se tornasse rentável?”. Ele disse-me que não sabia. De seguida, questionei-o quanto tinha investido no projeto até agora. A resposta dele foi zero. Ora, este é um dos grandes problemas dos freelancer: a falta de paciência. Pensam que o dinheiro e o sucesso têm que começar a aparecer em poucos meses. A verdade é que atingir o sucesso, em qualquer área que seja, demora sempre muito mas muito tempo. Ninguém ficou rico ou conseguiu sucesso profissional de um dia para o outro. Portanto, o conselho que lhe dou é que defina que o seu negócio deve começar a tornar-se rentável pelo menos ao fim de um ano. Antes disso não vale a pena. 10. TRACE UM RUMO Outro dos problemas que os freelancers enfrentam é o fato de não definirem um rumo para o seu negócio. Dizem que querem crescer, mas não sabem nem como nem que passos necessitam de dar para isso. É importante que defina um rumo para o seu negócio, que saiba para onde está a ir. Quantos clientes quer ter dentro de um ano? Qual será o seu volume de negócios ao fim de um ano? O que vai fazer para alcançar esses objetivos? Questões como estas devem ter resposta na sua cabeça. O autor convidado Luciano Larossa é fundador da Escola Freelancer.


Por Luciano Larossa, autor convidado.
Trabalhar como freelancer não é fácil. Muitas pessoas optam por este modo de vida com o objetivo de não terem um horário fixo, de poderem viajar o tempo todo ou poderem acordar a qualquer hora do dia. Tenho uma má noticia: a vida de freelancer não é só benefícios.
É preciso muito trabalho para se tornar um freelancer de sucesso. Diria que é necessário até trabalhar mais do que quando se tem um chefe dando ordens o tempo todo. Um freelancer necessita de ser bastante proativo, rigoroso nas suas contas diárias e procurar sempre mais e melhor para o seu trabalho. É um trabalho que envolve muita luta diária.
Um dos grandes problemas de quem inicia a sua carreira de freelancer é o fato de não saber quais são os primeiros passos que deve dar para conseguir afirmar-se neste mundo. Mas para isso preparei este artigo. Neste post vou lhe dar os 10 passos iniciar que deve dar para se tornar freelancer.
Contudo, alerto-lhe para uma coisa: saber o que fazer não é sinónimo de sucesso. Este guia com certeza irá ajudá-lo muito, mas tudo irá depende da sua capacidade de sacrifício, disciplina pessoal e paciência que tiver com o seu projeto.
1. DEFINA A DIVISÃO DO SEU TEMPO
Quem começa a carreira de freelancer tem duas hipóteses: trabalha a part-time ou a full-time. Esta opção vai condicionar o seu trabalho daqui para a frente, tendo que lidar de maneira diferente com cada uma das opções. Vamos analisá-las:
  • Part-time: Se tomou esta opção, significa que prefere não largar o seu emprego. Na minha opinião, é mesmo a opção mais segura. Isto porque continua com rendimentos fixos todos os meses e não sentirá tanta pressão em conseguir os primeiros resultados com o seu projeto. Contudo, necessita de ter consciência que os progressos serão mais demorados.
  • Full-time: Você pode tomar esta opção por escolha pessoal ou porque está desempregado. Este é a forma como o seu negócio irá crescer mais depressa. Tem mais tempo para se dedicar e o seu trabalho de freelancer irá sentir isso. Os clientes aumentam mais rapidamente e tem mais tempo para trabalhar a qualidade dos seus produtos/serviços. Apesar de todos estes benefícios, esta opção cria a necessidade de retorno imediato, principalmente na parte financeira.
Qualquer que seja a opção, terá que ter consciência da escolha que tomou e adaptar o seu trabalho a isso. Não adianta querer que o negócio cresca rapidamente quando trabalha neles apenas a part-time, por exemplo. Defina uma estratégia e siga em frente.

2. ESCOLHA O SEU PROJETO DE FORMA CORRETA
Uma pergunta que deve fazer a si antes de começar a trabalhar como freelancer é a seguinte: eu gosto mesmo daquilo que vou fazer? Digo isto porque muitas pessoas optam por iniciar a sua carreira nesta área apenas porque está na moda ou está a dar muito dinheiro. O importante, quando escolher o que vai fazer do seu futuro, é saber se está a fazê-lo por gosto. Só assim conseguirá aguentar a pressão e a dedicação que este trabalho exige. Se os seus motivos forem superficiais, em poucos estará a desistir do seu trabalho. Agarre-se a um projeto que lhe dê gosto e não se preocupe muito com a parte financeira. Quem é bom no que faz mais tarde ou mais cedo vê os resultados.

3. CRIE ALGO DIFERENTE
Principalmente na internet, vê-se blogueiros a criarem autênticas cópias de outros blogs apenas porque eles fizeram sucesso. “Se eles têm este modelo de negócio e dá certo, eu também posso ter”. Esqueça isso. Nunca ninguém teve sucesso apenas a copiar outros. Quando decidir iniciar a sua carreira de freelancer, opte por acrescentar algum valor ao mercado. Crie algo inovador. Alguém acredita que o Facebook ou o Twitter poderiam dar certo? Só os seus criadores no primeiro dia acreditaram nisso. Mas não se basearam em ninguém. Viram que existia uma necessidade na sociedade e tentaram colmatá-la. Veja o que as pessoas querem e crie algo para eles. Ninguém quer mais do mesmo.

4. PREPARE-SE FINANCEIRAMENTE
Como disse anteriormente, trabalhar como freelancer exige muita disciplina financeira. Você precisa saber gerir bem o dinheiro que entra e sai, mas principalmente não confundir os rendimentos do seu trabalho com o dinheiro pessoal. Aconselho que defina um salário mensal e o resto das contas guarde-as para o seu negócio. Saber quanto vai receber por mês, dá-lhe uma base importante e faz com que o valor que ganha todos os meses não ande sempre a oscilar. Além disso, tenha cuidado para ter sempre uma poupança, para que possa se precaver em períodos que tenha menos clientes.

5. DEFINA UM HORÁRIO DE TRABALHO
Sem chefe, é muito fácil você perder a noção do seu horário de trabalho e facilmente começar a trabalhar apenas de madrugada, a não ter horário para refeições ou a deixar de parte a sua vida social. Para que isso não aconteça, defina um horário de trabalho. Funcione exatamente como se fizesse parte de uma empresa. A única vantagem é que se quiser começar a produzir às onze da manhã em fez de ser logo às nove, poderá fazê-lo. É também importante não se esquecer que os seus cliente têm um horário “normal” e que não estarão a qualquer hora do dia disponíveis para si.

6. ESCOLHA O AMBIENTE DE TRABALHO IDEAL
Trabalhar em casa ou num café? Num escritório ou num co-work? Quando iniciar o seu negócio, é determinante que escolha onde vai produzir. Não existe um local ideal para isso. Tudo depende das suas características pessoais. É claro que locais com muito barulho e confusão são de evitar. Quando escolher, também é necessário analisar quais serão os custos financeiros disso mesmo. Talvez um escritório na fase inicial não seja a escolha ideal, visto que poupar deve ser a palavra de ordem nos primeiros meses. Em grande parte dos casos, a própria casa acaba por ser o local escolhido. Mas cuidado com este local. Distrações como a família ou a televisão podem atrapalhar a sua produtividade de freelancer.

7. DEFINA UM ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO
A principal dificuldade do seu trabalho de freelancer ao início será tornar-se conhecido. Para que isso aconteça, necessita de uma divulgação bem planeada. Como ao início o dinheiro não é muito, opte por dar a conhecer o seu trabalho através das redes sociais ou escrevendo em blogs. O importante é não se esconder atrás de um computador e esperar que os clientes apareçam. Vá atrás deles e dê-se a conhecer.

8. PREPARE-SE PARA APRENDER SEMPRE
O trabalho de freelancer exige uma renovação de conhecimentos constante. Esqueça o que aprendeu na faculdade, issonão seria suficiente e já está desatualizado. Leia muitos livros e consulte vários sites. Caso não faça isso, ficará um passo atrás da concorrência e rapidamente perderá clientes. O ideal é definir um determinado período do dia (pelo menos uma hora) para aprender sempre um pouco mais sobre a sua área. Os grandes empresários aproveitam o tempo livre que têm para lerem jornais ou livros. Eles sabem que cada minuto bem aproveitado pode fazer a diferença ao fim de alguns anos.

9. TENHA PACIÊNCIA
Ainda há bem pouco tempo falei com um amigo meu que iniciou um blog. Ele está a escrever nele há dois dois meses e já estava a pensar em desistir. Dizia que ainda não tinha visitas nem rendimentos. A pergunta que eu lhe fiz foi: “Em quanto tempo esperavas que o teu negócio se tornasse rentável?”. Ele disse-me que não sabia. De seguida, questionei-o quanto tinha investido no projeto até agora. A resposta dele foi zero. Ora, este é um dos grandes problemas dos freelancer: a falta de paciência.
Pensam que o dinheiro e o sucesso têm que começar a aparecer em poucos meses. A verdade é que atingir o sucesso, em qualquer área que seja, demora sempre muito mas muito tempo. Ninguém ficou rico ou conseguiu sucesso profissional de um dia para o outro. Portanto, o conselho que lhe dou é que defina que o seu negócio deve começar a tornar-se rentável pelo menos ao fim de um ano. Antes disso não vale a pena.

10. TRACE UM RUMO
Outro dos problemas que os freelancers enfrentam é o fato de não definirem um rumo para o seu negócio. Dizem que querem crescer, mas não sabem nem como nem que passos necessitam de dar para isso. É importante que defina um rumo para o seu negócio, que saiba para onde está a ir. Quantos clientes quer ter dentro de um ano? Qual será o seu volume de negócios ao fim de um ano? O que vai fazer para alcançar esses objetivos? Questões como estas devem ter resposta na sua cabeça.
O autor convidado Luciano Larossa é fundador da Escola Freelancer.
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cloud 2. Sua empresa está preparada?

Uma nova buzzword surge no horizonte:

Conceito que integra todas as coisas que podem ser proporcionadas por meio de uma infraestrutura de nuvem com os componentes mais recentes da mídia social e do networking que gera através do socialytics.

Mary Wardley, da IDC Estados Unidos
O anúncio da semana passada de que a Salesforce.com completou a aquisição da empresa de soluções para mídia social Radian6 comprovou alguns conceitos formados sobre a trajetória de longo prazo da análise de redes sociais e CRM social. A Salesforce.com ainda não revelou detalhes sobre o que está por vir, mas é possível arriscar algumas previsões.
Fundamentalmente, a aquisição dá uma oportunidade para a Salesforce.com de reforçar seu compromisso com a chamada Surge um novo conceito, conceito que inclui todas as coisas que podem ser proporcionadas por meio de uma infraestrutura de cloud e os componentes mais recentes da mídia social e do networking que ela gera.
A ferramenta Chatter foi a primeira investida da companhia na área, que oferece também uma versão gratuita, outra prova do comprometimento da empresa com a tendência. A Radian6, nesse contexto, permite que a Salesforce.com agregue análise de mídias sociais, que a IDC batizou de socialytics, em seus produtos e em toda a sua ampla plataforma. 
Dada a importância que as redes sociais adquiriram para a gestão do cliente, é lógico imaginar quão estratégico é o movimento para a Salesforce.com. O foco, no entanto, não deve estar tanto na tecnologia, mas nos resultados que ela pode trazer para os negócios. Em uma palestra no evento Social 2011, mais importante conferência mundial de redes sociais, o famoso especialista em CRM, Paul Greenberg, foi direto ao ponto: a tecnologia deve ser o motor para retornos positivos nos negócios. 
Claro que a tecnologia é importante, mas ela só vai ajudar as companhias a identificarem o que está sendo dito sobre os negócios e a marca da empresa e de quem parte as opiniões. A outra metade, tão importante quanto, depende da área de negócios: determinar qual impacto a marca quer causar e atuar de forma a fazer acontecer. Essa questão estratégica já pode ser observada no mercado por meio de melhores práticas.
Algumas companhias do terceiro setor, com baixo orçamento, estão fazendo trabalhos muito bons levantando discussões e colhendo bons frutos das redes sociais. Agências governamentais também já estão utilizando os canais das redes sociais para mudar a forma como são percebidos pelas audiências mais novas. Assim, o desafio não é encontrar uma boa ferramenta, mas saber como usar e implementar estratégias eficazes suportadas pela ferramenta. 
Se os experimentos sobre mídia social começaram há apenas dois anos, os resultados esperados para os negócios hoje estão levando as organizações a olharem as iniciativas de redes sociais com mais atenção. As soluções analíticas são críticas nesse contexto, mas sem um engajamento planejado e com propósito, os resultados não se alinharão aos requisitos de negócios.
É aí que entra o “socialytics” dentro de um sistema de CRM, com um processo para suportar a estratégia. Parece até uma blasfêmia contra as redes sociais falar de processos, mas está claro que o volume de dados gerados pelas redes sociais terá um efeito fatal sobre as organizações sem que haja um mecanismo estruturado de coleta, entendimento, processamento e distribuição de informação. E isso só tende a ficar pior.
O universo das informações oriundas de redes sociais para clientes e prospects é grande e cresce a cada dia. Pegar esses dados e combinar com as existentes nos sistemas de CRM, como o da Salesforce.com, parece um caminho natural. E há também o mundo das outras informações disponíveis na internet, que não estão diretamente relacionadas às ferramentais sociais conhecidas, mas que são essenciais para entender o cliente, o que ele faz e quem ele é.
A nova plataforma da Radian6, anunciada há pouco tempo pela companhia, promete trazer um pouco desse ambiente mais rico a partir de algumas parcerias. A meta é incluir detalhes como localização, pontuação de influencia e análises textuais para aperfeiçoar os perfis de clientes. Em vez de construir tudo dentro de seu próprio produto, a Radian6 buscou parceiros e especialistas para adicionar mais profundidade para sua própria solução.
A medida que mais conhecimento é capturado, o próximo passo e estabelecer uma metodologia mais ampla dentro das empresas para que esse conhecimento caiba na estratégia da companhia. Isso está, claramente, sob o domínio do sistema de CRM.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

iPad como ferramenta de trabalho: 7 dicas

iPad como ferramenta de trabalho: 7 dicas

Usar o iPad como ferramenta de trabalho no dia-a-dia é uma proposta que funciona bem para algumas pessoas, e sua eficácia depende de qual outra ferramenta o iPad estará substituindo.
Os exemplos que eu tenho visto de sucesso do iPad como ferramenta de trabalho são em alguns casos bem específicos, que vou mencionar:
  • iPad como PIM: PIM é a sigla em inglês para gerenciamento de informações pessoais, ou seja, o iPad substituindo anotações e a agenda de compromissos, contatos e pendências. Meu médico usa muito bem (antes ele usava um Palm para a mesma finalidade), e não é o único que já encontrei casualmente. Pode ser com as próprias apps originais do aparelho, ou com apps adicionais que se adaptem melhor ao que se deseja fazer.
  • iPad como processador de texto: os aplicativos de edição de texto são variados, desde os cheios de recursos de formatação até os mais espartanos que buscam privilegiar a atenção do autor ao conteúdo.
  • iPad para teletrabalho ocasional: quem eventualmente precisa se ausentar do seu local de serviço (reunião externa, viagem a serviço) e pode contar com acesso remoto aos seus dados encontra no iPad um bom equilíbrio entre a conveniência de transportar, a conectividade, a duração da bateria e o acesso a conteúdos e sistemas disponíveis on-line.
  • iPad como ferramenta de demonstração: para exibir a colegas e clientes um material armazenado nele, ou a interação com uma app ou serviço on-line.
  • iPad como complemento ao computador: não só como um monitor extra (via apps especializadas), mas como um recurso extra de interação e integração – por exemplo, para acompanhar um site ou pesquisar referências enquanto se produz algo no computador ao lado.
Embora ele possa ir além destes cenários, as tentativas de substituir o uso pleno de um notebook pelo iPad frequentemente esbarram nas limitações do seu modelo de multitarefa e na entrada de dados pelo teclado virtual exibido na tela.
Em um notebook é trivial manter aberto um editor de texto, um navegador com um material de referência, um sistema de mensagens instantâneas para conversar com alguma fonte, e mais o sistema de e-mails, alternando entre eles no momento certo e com conforto.
No iPad a mesma tarefa não é impossível, mas exige alguma habilidade extra – o que se explica pela observação tão frequente de que ele não é uma ferramenta para produção de conteúdo, e sim para a interação e o consumo do que foi produzido em outros aparelhos.

Os 7 hábitos dos profissionais do iPad altamente eficazes ;-)
Como o salto para a produtividade profissional no uso do iPad exige providências adicionais, o GigaOM publicou uma lista de ações simples que podem tornar seu iPad uma ferramenta de trabalho mais produtiva, se esta for a sua intenção.
Não vou reproduzir todos os itens, mas abaixo você encontra os que mais me chamaram a atenção, juntamente com meus próprios comentários.
Separe as apps de trabalho e as de lazer: a permanente oportunidade de distração representada pelo iPad é uma tentação poderosa e permanente. Não a coloque no caminho da sua produtividade! Coloque as apps “de serviço” numa tela separada, e resista a “dar uma olhadinha” nas outras!

Leve um teclado na mochila – ou tenha um na gaveta. Não é impossível desenvolver velocidade de digitação no teclado virtual da tela do iPad, e dá para se virar muito bem com ele quando necessário. Mas quem se importa com o desempenho na entrada de dados geralmente sai ganhando com a possibilidade de recorrer a um teclado “de verdade” na hora de redigir um texto mais longo. Teclados Bluetooth genéricos funcionam, e há também os modelos integrados a docks e cases. Na minha opinião, entretanto, quem perceber que SÓ usa seu iPad com um teclado externo acoplado pode estar em um caso de uso que seria melhor atendido por um Air ou um netbook, deixando o iPad para outros usos.

Tenha uma estratégia de conexão. Os otimistas sempre contam com a presença de cobertura de Wi-Fi no hotel, no evento, na reunião, no trajeto e no aeroporto. Na prática, a cobertura muitas vezes não se faz presente. Compartilhar a conexão 3G do celular, ter 3G no próprio iPad ou levar um dispositivo tipo MiFi na mochila podem ser o diferencial entre um evento produtivo e um fracasso de conectividade.

Ative o Buscar meu iPad. O serviço Buscar meu iPad (Find my iPad) é essencial para localizar um iPad perdido numa reunião com o cliente ou esquecido em casa, mas só funciona se você ativá-lo previamente. Não deixe de fazê-lo, para não se arrepender tarde demais. Mas para o caso de furtos, o melhor mesmo é ficar sempre de olho no aparelho e evitar dar oportunidade ao ladrão de ocasião!
As outras 3 dicas do GigaOM (leia na íntegra em 7 iPad Habits of Highly Effective Remote Workers) são ter um complemento para a bateria, travar o iPad com senha e investir em um bom par de fones de ouvido. Fazem sentido!

Cadeira conceito faz uso da energia solar para recarregar dispositivos


A cadeira conceito Soft Rockers faz uso de energias renováveis para recarregar dispositivos eletrônicos enquanto você descansa. Montada sobre um eixo, a cadeira gira para coletar luz solar com eficiência. (Imagem:Dvulgação)
 
O MIT SOFT Rockers é uma estação de carregamento inteligente, que faz uso de tecnologias limpas para recarregar seus dispositivos enquanto oferece descanso aos usuários.
Criada por Sheila Kennedy, professora do Instituto de Tecnologia de Masssachussets (MIT), e uma equipe de alunos para o Festival FAST Arts, uma confluência de arte, ciência e tecnologia; a cadeira ao contrário das infra-estruturas convencionais urbanas e "duras", denominada como SOFT Rockers aproveita o ambiente de uma forma dinâmica, usando o poder humano do equilíbrio para criar um eixo interativo de 1,5 metros com um sistema solar de 35 watts de potência.
Estes assentos curvos, cobertos com painéis solares, giram sobre o eixo para mantê-los de frente para o sol. Um sensor faz a cadeira girar para coletar a luz solar com maior eficiência.
A geração de energia adicional, a partir do movimento de balanço criado quando as pessoas sobem na cadeira, também é aproveitado. Toda a eletricidade colhida pode ser usada para recarregar dispositivos ligado às três portas USB e para iluminar uma faixa de luz no interior do assento.
Pequenos eletrônicos desenhados para este projeto carregam uma bateria de 12 amperes/h e armazena a energia solar colhida durante o dia.
Basta deitar sob a cadeira e plugar os dispositivos, desde caixas de som a celulares, que podem tanto ser ligados como simplesmente carregados enquanto o usuário descansa. À noite, a cadeira faz uso da energia solar captada durante o dia e se ilumina, tornando-se um bom lugar para reuniões sociais.
Em forma de folha, a SOFT Rockers mostra como padrões de painéis de madeira podem ser personalizados para adaptar-se a latitude e ângulo do sol usando um design inovador. A cadeira combina estratégias de design de alta-tecnologia e inovações que geram eletricidade, funcionando também como mobília.
Redação CicloVivo

Designer inglês cria chaminé capaz de produzir energia


O ChimChum é um novo modelo, em escala reduzida, de turbina de vento projetada para ser montada no topo de uma chaminé. O projeto foi feito para gerar eletricidade para a casa. (Imagem:Divulgação)
 
O ChimChum é um novo modelo, em escala reduzida, de turbina de vento projetada para ser montada no topo de uma chaminé, criada pelo jovem designer do Reino Unido, Thomas Postlethwaite.
Embora o dispositivo pareça bloquear a abertura da chaminé, a fumaça pode ser efetivamente ventilada para fora, pois tem slats de ventilação construídos na tampa superior que se deslocam permitindo a passagem de ar. Este arranjo também impede que detritos de animais caiam e que ninhos sejam feitos dentro da chaminé.
As hélices são fabricadas a partir de uma resina muito forte, mas extremamente leve, de fibra de carbono, que possui excelentes propriedades de resistência térmica.
As partes alongadas côncavas nas hélices são moldadas em ambos os lados das palhetas, garantindo que qualquer passagem de ar seja suficiente para girar o mecanismo. Como resultado destas propriedades, a quantidade de energia necessária para rodá-las é baixa e isto permite que até mesmo uma brisa leve do vento participe da produção de eletricidade.
As partes internas do dispositivo são ocupados pelo gerador e os rolamentos. Ambos os componentes são fabricados em aço inoxidável para torná-los duráveis. Além disso, o atrito entre os rolamentos ajuda a conseguir maior eficiência.
O produto é simples. Os componentes mais baixos são o gerador e o conjunto de rolamento, que também são montados no topo da chaminé. O componente central é o cata vento e o extrator de fumaça; e a parte mais elevada é a tampa superior.
As pás do cata vento são inspiradas na aerodinâmica natural de uma semente de sicômoro e a tampa de alumínio impede a queda direta de detritos animais no respiro da chaminé. A ventilação assegura que não haja a nidificação animal, pois os pássaros não podem entrar na estrutura, além de permitir que a fumaça seja ventilada para fora de forma eficiente.
O projeto foi feito para gerar eletricidade para a casa, ao mesmo tempo que leva a fumaça para cima e a elimina pela chaminé.
Redação CicloVivo

Cariri é a única região do Brasil a ter Veículo Leve sobre Trilhos movido a biodiesel


As duas composições que formam o sistema de Cariri podem transportar até 300 pessoas e andar a uma velocidade 60 km/h. (Imagem: Divulgação)
 
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) instalado na região de Cariri, no sertão do Ceará, acaba de vencer o prêmio Greenbest deste ano. A tecnologia foi implantada no estado para aproveitar a malha ferroviária e reduzir a poluição gerada pelos meios de transporte.
O VLT, também conhecido como metrô de superfície, possui realmente características físicas parecidas com o meio de transporte com o qual ele é comparado. Entre elas está a possibilidade do aproveitamento da malha ferroviária já existente, como ocorreu no Nordeste brasileiro. No entanto, ao contrário de muitas estruturas deste tipo, o VLT cearense não é movido a eletricidade. O combustível utilizado no transporte é o biodiesel, que emite quantidades menores de gases de efeito estufa, se comparado aos transportes tradicionalmente movidos a combustão.
O sistema instalado em Cariri, em meio ao sertão, beneficia pessoas que percorrem constantemente o trajeto de 13,6 quilômetros, entre o sul do estado do Ceará e a cidade de Juazeiro do Norte. A opção pela utilização desta tecnologia resultou em diversas economias, principalmente no que diz respeito ao reaproveitamento da estrutura física para o transporte sobre trilhos já existente no local.
O VLT de Cariri é o primeiro do Brasil a ser colocado em uso, existem outros projetos espalhados por todas as regiões do país, mas nenhum deles saiu do papel até o momento.
As duas composições que formam o sistema de Cariri podem transportar até 300 pessoas e andar a uma velocidade 60 km/h. O trajeto é percorrido em 40 minutos e os passageiros podem contar com o conforto e ainda terem a consciência de que a tecnologia causa impactos menores ao meio ambiente, pois polui 93% menos que os ônibus. Com informações da Revista Vida Simples e do Governo do Ceará.
Redação CicloVivo

Casa contêiner é construída no deserto americano


O Tim Palen Studio, na Shadow Mountain, é a primeira casa contêiner permitida e construída no Deserto Mojave, Califórnia. (Imagem:Divulgação)
 
O Tim Palen Studio, na Shadow Mountain, é a primeira casa contêiner permitida e construída no Deserto Mojave, Califórnia. O projeto, que mescla arquitetura e desgin, foi totalmente idealizado com base nos padrões da sustentabilidade.
A residência combina eficiência energética e sistemas diversificados trabalhando em conjunto para produzir um bom funcionamento da “máquina híbrida verde”, maximizando sua eficiência e diminuindo custos enquanto oferece flexibilidade de design arquitetônico.
A casa é um protótipo da segunda geração de casas pré-fabricadas e um produto semelhante a um “kit” de casa desenvolvido pela Ecotechbuild em colaboração com a  Ecotechdesign. A moradia híbrida tem sua estrutura feita a partir de contêineres de cargas e componentes de aço pré-fabricados que podem ser erguidos e combinados em conjunto, no local, muitas vezes em menos de uma hora.
Os contêineres de carga reciclados, de 6,06 m de extensão, foram reformados em Los Angeles e depois enviados para o local onde foram erguidos e empilhados, necessitantdo de apenas  em 15 minutos para que cada um dos módulos ficasse pronto.
A casa, instalada em meio ao deserto, possui um solatube que pode ser manualmente controlado para manter a temperatura balanceada de maneira eficiente.
A estrutura atua como um refúgio, possuindo uma cobertura de metal perfurada, que envolve o teto do contêiner, paredes de aço viradas para o sul e espaço de convivência, que fornecem proteção contra o calor do deserto, o brilho, o vento e areia. O breezeway dirige o fluxo de ar para melhorar o a ventilação interna.
O projeto é composto de diversos componentes incluindo seis contêineres reutilizados, compostos pré-fabricados e tanque de armazenamento na cobertura. Além disso, a estrutura integra sistemas de aço, que proporcionam uma força extraordinária contra terremotos, incêndios e proteções de vento, bem como grandes janelas e aberturas de porta para maximizar a iluminação natural, ventilação e refrigeração.
O sistema de sombreamento é feito por uma estrutura de aço ajustável e metais perfurados. O projeto também prevê a anexação de um futuro sistema de painéis solares-elétricos para aquecimento da água.
Para conservação de água existe um sistema integrado de recolha e armazenamento de água cinza para reuso, na irrigação. No paisagismo são utilizadas plantas nativas do deserto e sedums para absorverem o calor e o gás carbônico.
A conservação de energia se faz por uma estrutura de aço inovador que permite a colocação de um "teto frio"; um sistema de isolamento térmico. Para finalizar, todos os aparelhos, equipamentos e sistemas de aquecimento usados no projeto são relacionados no Energy Star, que qualifica a eficiência energética no território americano.
Redação CicloVivo

Escritório de arquitetura em Genebra usa contêineres para aumentar área “construída”


Escritórios reaproveitam contêineres no final de sua vida útil. A escolha desta materia-prima na arquitetura confere credibilidade a este material de construção contemporâneo, prático e sustentável. (Imagem:myeoffice)
 
Quando os arquitetos escolhem contêineres para ampliar o espaço em seu escritório, esses materiais ganham mais credibilidade acrescentada à sua validade como material de construção contemporâneo.
Não muito tempo atrás, os contêineres foram utilizados em prisões na Austrália, mas os cidadãos locais criticaram as estruturas por acreditarem ser desumanas.
Mas atualmente, diante do novo conceito de arquitetura trazido pela sustentabilidade, os contêineres reciclados são vistos de outra maneira e não são apenas considerados legais, mas também absolutamente práticos e ecologicamente corretos, por reaproveitar materiais que com o tempo de vida esgotado, iriam parar em um aterro sanitário e demorariam anos para se decompor.
Foi assim que o escritório de arquitetura Group 8 escolheu de fato incorporar 16 deles em seus escritórios na Genebra. Com milhares de milhas viajadas, os conêineres foram utilizados sem que lhes dessem qualquer tipo de restauração, pelo menos na parte externa.
Com apenas 780 metros quadrados de espaço de escritório para trabalhar, os arquitetos tiveram que ser criativos. Então, eles os incorporaram ao prédio de nove metros de altura, adicionando 200 metros quadrados de espaço para o interior, criando novos espaços para reuniões, conferências, entre outras coisas.
A diversidade dos contêineres é compensada pelo uso do branco nas áreas abertas com um mobiliário minimalista, que simultaneamente oferece um espaço aberto para se trabalhar e quando necessário, também proporciona privacidade.
Redação CicloVivo