quarta-feira, 27 de julho de 2011

Empreender é .......

Empreender é...

Postado por Empreendorismo Sustentavel | Data: sábado, 11 de junho de 2011
Empreender é trabalhar 24 horas por dia com um sorriso no rosto,
Empreender é não trabalhar por uma semana com tranquilidade,
Empreender é trabalhar de segunda-feira, terça-feira, sábado ou domingo,
Empreender é não se importar com o dia da semana que se está,
Empreender é se importar com o que precisa fazer e pra quando fazer,
Empreender é trabalhar até quando acabar a luz,
Empreender é trabalhar usando computador, notebook, caderno, folha de sulfite, cartolina, qualquer coisa,
Empreender é ser o primeiro a se culpar por um erro qualquer,
Empreender é bater no peito e procurar soluções e esquecer os erros,
Empreender é nunca esquecer dos erros e aprender com eles,
Empreender é ser grato por tudo que têm,
Empreender é trabalhar sozinho,
Empreender é trabalhar com amigos,
Empreender é trabalhar tomando uma cervejinha,
Empreender é trabalhar quando os outros estão dormindo,
Empreender é ir passear no parque com o filho em plena terça-feira à tarde,
Empreender é nunca esquecer de nenhuma pessoa que conhecer,
Empreender é lembrar o nome de todos e saber o que fazem,
Empreender é trabalhar com um sorriso no rosto,
Empreender é trabalhar por amor e não por dinheiro,
Empreender é trabalhar com sangue nos olhos,
Empreender é gerar riqueza,
Empreender é saber que gerar riqueza é consequência da geração de bons negocios,
Empreender é saber que você não sabe nada e têm muito ainda o que aprender,
Empreender é ajudar,
Empreender é ganhar,
Empreender é faturar,
Emprender é escrever errado e saber o que importa é o que você quer dizer,
Empreender é perder,
Empreender é sobre escolhas,
Empreender é sobre caminhos,
Empreender é desistir do "mundinho" que você tinha para se arriscar ao "mundão" que irá encontrar,
Empreender é ser julgado pelo outros,
Empreender é arriscar,
Empreender é ser o primeiro a se jogar,
Empreender é jogar,
Empreender é um jogo,
Empreender é foda,
Empreender têm que ser feito com tesão,
Empreender é paixão,
Empreender é escrever e saber que ainda têm muito o que escrever,
Empreender é sobre colaborar...

Plano de negócios

A dica de hoje foi dada por Ricardo Jordão Magalhães no blog da BizRevolution. Ricardo é fundador da BIZREVOLUTION, escritor, blogueiro, agitador, consultor de marketing e vendas especialista em virar a mesa.
O primeiro plano de negócio que você deve escrever para a sua empresa deve ser apenas para você ler. Você precisa do plano pra CLAREAR as idéias sobre o que vem antes do quê. O processo de escrever é excelente para te fazer enxergar o que você não consegue ver ao apenas imaginar o que vai acontecer.
O plano de negócios deve responder a quatro perguntas fundamentais:
(1) Qual é a idéia?
(2) Como você vai fazer marketing dessa idéia?
(3) Quanto você acredita que vai custar para entregar o que está prometido na idéia?
(4) O que você pensa que vai acontecer quando sair para o mercado para começar a vender?

Paixão pelo o que faz.

A dica de hoje foi mandada por Rosabeth Moss Kanter no blog da Harvard Business Review.
Para saber se suas paixões correspondem às suas aspirações, tente responder
essas 12 perguntas:
  1. Eu me sinto seguro sobre a necessidade do que faço?
  2. Será que esta idéia se encaixa em meus valores, crenças e conviccões?
  3. Eu já sonhei em fazer algo deste tipo?
  4. Eu acredito que isto seja vital para o futuro das pessoas com quem me importo?
  5. Eu fico animado quando penso nisso, e consigo transmitir o entusiasmo quando falo sobre isso?
  6. Estou convencido de que isto pode ser feito?
  7. Estou disposto a colocar a minha credibilidade em risco, prometendo realmente agir sobre isto?
  8. Estou disposto a gastar  tempo para vendê-lo para outras pessoas que podem não entendê-lo ou apoiá-lo?
  9. Posso fazer disto o foco principal de minhas atividades?
  10. Estou disposto a dedicar tempo pessoal, além do tempo organizacional, para ver isto acontecer?
  11. Eu me sinto forte o suficiente para ignorar as dificuldades e lutar por isto?
  12. Estou comprometido a entregar isto, mesmo sendo longo e demorado o percurso?
Ir bem no teste da paixão não garante sucesso, mas sem ele, a jornada não pode nem começar!

Lembre-se que paixão é um dos 3 elementos que caracterizam o empreendedor.

Dicas para atingir suas metas.

A dica de hoje foi dada por Stephen Kersey em seu blog StartupSpark.
1. Você tem paixão pela ideia?
Esse é a primeira pergunta por uma razão, sem paixão é quase impossível começar um negócio de sucesso. Você precisa de motivação incondicional para ver seu negócio na infância, acompanhar o crescimento e finalmente a maturidade.
2. Você entende seu cliente-alvo?
Em qualquer negócio conhecer o seu cliente é extremamente importante. Se você não souber o que e quem é o seu alvo, você está atirando no escuro.
3. Você consegue cobrir os gastos iniciais?
Você pode ter a melhor ideia de negócio, mas se você não tiver como cobrir os gastos iniciais sua ideia não pode ajudar muito. Na verdade, você pode estragar sua sustentabilidade financeira pessoal tentando alcançar uma receita não-realista.
4. Você tem o conhecimento necessário?
Dependendo da área, falta de conhecimento pode ser fatal para uma empresa nascente. Se você não tem o conhecimento, você deve ter formas claras de ter pessoas no time com o know-how necessário.
5. Você terá tempo para se dedicar?
Nem todos podem largar seus empregos e focar no negócio próprio. Com isso em mente, a primeira pergunta é se você terá tempo para levar a ideia até o fim.

domingo, 24 de julho de 2011

Dicas para atingir suas metas.

A dica de hoje foi dada por Patrícia Wolff no blog Efetividade.net
  1. Divulgue sua meta, pois quando ela se torna pública o compromisso aumenta.
  2. Relacione com seus valores e propósito de vida. Por que ela é tão importante para você? O que você vai ganhar com isso?
  3. Estabeleça as ações para alcançar as suas metas.
  4. Minimize os obstáculos criando planos A, B e C.
  5. Monitore os progressos.
  6. Realize os ajustes necessários.
Agora é com você! Em que história você escolhe fazer parte?

Metas são fundamentais para uma boa organização pessoal. Para se aprofundar no tema, confira nossos slides sobre organização pessoal e gestão do tempo.
Para mais dicas que vão aumentar sua produtividade, assine nosso RSS ou siga-nos no Twitter: @empreendemia.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crowdfunding sustentável! Participe do primeiro projeto sustentável colaborativo do Brasil!

 Design Sustentável | Por: Guilherme Augusti Negri

Você algum dia já juntou uma grana com seus amigos para realizar uma festa em conjunto? Pediu para seus familiares uma força para te ajudar na realização de algum projeto pessoal? Ou então já participou de alguma famosa vaquinha para comprar algum presente para uma pessoa especial?
Então você sabe o que é crowdfunding.

Nada mais é do que a tradicional vaquinha, só que amplificada pelo poder de alcance da internet e das mídias sociais. O termo (do inglês crowd=multidão e funding=financiamento) se popularizou com o surgimento do site americano Kickstarter, que pegou emprestado o velho conceito de financiamento coletivo para criar uma plataforma online que conecta realizadores a colaboradores, com foco na realização de projetos criativos. Sim! Uma vaquinha virtual dedicada a produção de ideias criativas!
Este ponto de encontro virtual, inaugurado em 2009, já ajudou a tirar do papel mais de 7 mil projetos, financiados pelas mãos de mais de 500 mil pessoas, em um total de mais de 40 milhões de dólares. Uma revolução na forma como se financia cultura.
O funcionamento do site é bem simples: o autor da ideia inscreve seu projeto no site e diz quanto quer captar e em quanto tempo. Ele então ganha uma página pessoal na plataforma, onde pode comunicar sua proposta e se relacionar diretamente com o público. As pessoas que se interessarem em apoiar o projeto fazem apoios (os micro-patrocínios) e, em troca, recebem recompensas (não monetárias) do realizador. Se o projeto anunciado for um filme, por exemplo, os apoiadores podem receber cópias em primeira mão, ingressos para a pré-estreia, uma tarde na gravação, um jantar com o diretor. O que vale é a criatividade do criador ao inventar as recompensas, que variam em função do valor apoiado e da natureza do projeto.
O método de financiamento usado no Kickstarter, e em grande parte das plataformas existentes, é o tudo-ou-nada, no qual os projetos precisam ser 100% financiados no prazo determinado para que o realizador receba o dinheiro. Caso contrário, os apoiadores recebem a quantia investida de volta.
Mas calma! Falei dos Estados Unidos, do Kickstarter, da revolução, do mundo. E você deve estar se perguntando: o que eu tenho a ver com isso? Tem tudo a ver O Brasil está construindo um cenário rico e promissor nessa cena crowd mundial. Nós já somos um dos países com maior número de plataformas em andamento, temos o primeiro código open-source de crowdfunding do mundo, somos colaborativos por natureza e, acima de tudo, temos muitas mentes criativas dispostas a tirar do papel ideias inovadoras e, porque não, sustentáveis!


Crowdfunding e os projetos Sustentáveis

Muito legal, mas o que o crowdfunding tem haver com a sustentabilidade? Mesmo com esse tema na “moda” e com grande foco da mídia é super difícil conseguir financiamentos para projetos sustentáveis pelo fato de ser um novo mercado, sem definições e totalmente inovador. As empresas, os consumidores e os designers ainda engatinham na área e existem muitas indefinições. Isto cria uma barreira para investidores convencionais que enxergam este novo mercado como muito arriscado ou simplesmente não o veem como lucrativo e é por isto que muitos projetos bacanas e inovadores não conseguem sair do papel.
Então imagine-se como um designer com um produto maravilhoso, que solucionará um problema, ajudará as pessoas e o meio ambiente, do que você mais precisa? De apoiadores, de financiamento. Se as portas convencionais se fecham é hora de trabalhar com algo novo, é hora de inovar.
O crowdfunding surge como esta ferramenta de inovação perfeita para projetos de cunho social e ambiental, pois ele dá o poder para milhares de pessoas opinarem, debaterem e investirem em um projeto. É a maneira mais democrática e divertida de se criar um produto. Você descentraliza o poder de uma empresa, um investidor ou um grupo para milhares de pessoas e assim projetos que nunca seriam financiados convencionalmente passam a existir e beneficiar milhares de pessoas.
E isto é o novo consumo consciente, não se trata mais apenas de escolher qual produto se compra, mas escolher se um produto deve existir ou não.


Apoie primeiro projeto sustentável do Brasil. Corra faltam poucos dias!

Um dos projetos que me chamou a atenção, e que está na reta final (no dia 21 de junho o prazo de captação termina!!!) é o porta-laptop planificável, do pessoal da Fibra Design, do Rio de Janeiro. A Fibra é um estúdio de inovação em design e sustentabilidade. Em seu ateliê, eles pesquisam e desenvolvem novos materiais e produtos de baixo impacto ambiental.
Há pouco mais de 50 dias eles lançaram um desafio na rede: inserir no mercado o primeiro produto brasileiro financiado de forma colaborativa, por meio de uma plataforma de crowdfunding. O produto escolhido foi um porta-laptop planificável, produzido com materiais mais sustentáveis.
Segundo a própria galera da Fibra, o produto é bem simples, e não pretende ser a reinvenção da roda. Pelo contrário, o objetivo deles é honesto – desenvolver um porta-laptop 100% nacional, com fornecedores locais, que possa receber artes gráficas, e que seja planificável – pois assim ele pode ser transportado dentro do case do computador, facilitando ainda mais o seu uso.
Eu diria que o que está por trás dessa ideia não é a forma e a função do produto em si. Mas a história por trás dele, e a possibilidade de que, com o seu sucesso, mais designers se envolvam com o crowdfunding e com a causa da sustentabilidade. E percebam que existem alternativas – mais afetivas e colaborativas – para realizar suas ideias e contribuir para a mudança que queremos ver no mundo. Na esfera do micro mesmo. Micro-ações, micro-política, micro-patrocínios…
Vamos provar que é possível fazer diferente? Acesse o projeto no Catarse clicando aqui!
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Depois dos PCs, Bill Gates se propõe a reinventar os WCs


WASHINGTON — Anos depois de reinventar os computadores e criar os PCs, o magnata da Microsoft Bill Gates voltou sua atenção para os vasos sanitários.
A Fundação de Bill e Melinda Gates está investindo milhões de dólares em subsídios para desenvolvedores reinventarem o vaso sanitário, afirmou o diretor dos programas de água, higiene e sanitarismo da Gates Foundation, Frank Rijsberman, à AFP.
O objetivo é melhorar a saúde nos países em desenvolvimento dando um lugar higiênico e seguro às 2,6 bilhões de pessoas que não têm acesso a banheiros, ou têm que dividir um, disse Rijsberman em um discurso na conferência pan-africana de sanitarismo realizada na capital da Ruanda, Kigali.
No entanto, a Fundação Gates quer mudar a ideia de banheiro conhecida no ocidente - a descarga que consome vários litros de água desperdiçados no sistema de esgoto - porque não é uma solução viável nos países pobres.
"Nós precisamos reinventar o vaso sanitário. Precisamos desenvolver uma nova tecnologia que não desperdice água potável, que não jogue pelo ralo em encanamentos caros que desperdiçam muito dinheiro em estações de tratamento para tirar o coco da água", disse Rijsberman.
Para estimular a reinvenção do WC, a Fundação Gates, na 'AfricaSan conference' em Kigali, anunciou 42 milhões de dólares em subsídios para inovações em captura e armazenamento de dejetos, e para desenvolver maneiras de processar, como Rijsberman chama, o "cocô" em energia e fertilizantes.
"Nós precisamos aprender a não pensar no cocô como restos inúteis, mas em uma matéria prima que podemos reciclar ao custo de poucos centavos por dia", declarou.
A Fundação Gates espera que os investimentos em inovações sanitárias resulte em vários protótipos dentro de um ano, e que em três anos uma nova marca de vasos sanitários esteja disponível nos mercados dos países em desenvolvimentos, segundo Rijsberman.

Gestão de pessoas: como gerenciar recursos humanos no dia-a-dia

Aqui no Saia do Lugar falamos muito sobre como iniciar um negócio. Em recursos humanos, por exemplo, já falamos sobre como contratar e demitir pessoas. Dessa vez resolvemos passar algumas dicas para gerenciar seus funcionários no dia-a-dia:
Conhecer e se acostumar com os detalhes da “máquina” funcionando
O empregador deve prover meios para que um novo funcionário possa conhecer sua empresa, por exemplo treinamentos nas distintas áreas, reuniões com os atuais funcionários, leitura de documentos existentes etc. Após essa introdução, é preciso não só acompanhá-lo para que eventuais dúvidas sejam sanadas (o que é extremamente comum), mas também dar um tempo para que todo o processo seja digerido pela pessoa – com certeza depois disso sua produtividade aumentará consideravelmente (o tempo exato varia, mas pode chegar até 2 meses).
Definição e descrição dos cargos
Sempre mostre claramente a todos da empresa o que cada pessoa é responsável por garantir funcionando e/ou entregar. Isso ajuda não só a dinâmica interna de trabalho, fazendo com que menos coisas tenham que ser repassadas de uma pessoa pra outra, como também faz com que seja de conhecimento geral como funciona a cadeia produtiva da empresa. Além disso, essa clareza nas descrições de cargos e responsabilidades ajuda no alinhamento da organização como um todo através do reconhecimento próprio de cada funcionário no resultado final da empresa, ou seja, você proverá uma visão, um meio do funcionário pensar “fora da caixa” – ao contrário do que acontece na maioria dos casos, quando a pessoa não vê o porquê e, por isso, faz apenas o básico.

Administração de salários

Existem alguns critérios básicos para a definição de um salário: formação acadêmica, experiência, tempo de trabalho diário e média de mercado são os mais básicos. Porém, a adoção de critérios extras ligados à meritocracia, ou seja, aos resultados gerados/garantidos por esse funcionário podem ajudar não só ao aumento de produtividade geral, como também na motivação dos seus funcionários mais importantes e/ou produtivos. Tenha uma parcela do salário fixa, mas premie financeiramente por performance. Não exagere na definição do que é alta performance, caso contrário seu caixa pode não aguentar.

Quem é o resolvedor de problemas?

Por mais bem descritos que sejam os cargos na sua empresa, acontecerão problemas não-previstos e sem um responsável direto. E aí, quem é que resolve? Na maioria das pequenas empresas essa pessoa é o próprio dono, porém em vários casos pode ser que exista um gerente geral encarregado disso. Para o bem geral da nação e da resolução rápida dos problemas da sua empresa, tenha alguém de confiança para resolver os problemas quando você não estiver presente.

Abraços,
Luiz Piovesana (por um dia-a-dia mais funcional)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Empresas se rendem ao uso de vídeo


Desafios de gestão de conteúdo associados ao streaming estão longe de serem simples.

Stacy Collett, da Computerworld/US
Quando os gerentes de TI pensam sobre o gerenciamento de conteúdo, tendem a associar a palavra a documentos, websites, intranets e portais colaborativos. Mas agora - graças à popularização do YouTube – o vídeo está emergindo como um dos recursos de conteúdo que a empresa terá para administrar.

"Cada vez mais os profissionais que lidam com informação vão assistir a vídeos no local de trabalho para fins de treinamento, assistência técnica e comunicação em tempo real com colegas e clientes", de acordo com um relatório recente da Forrester Research.

O National Naval Medical Center, em Bethesda, nos Estados Unidos, está totalmente alinhado com a geração YouTube. Os jovens pacientes militares que recebem todos os dias podem acessar vídeos e informações hospitalares sob demanda em TVs instaladas nos quartos do hospital ou em todo o campus. Médicos e enfermeiros podem assistir a vídeos de treinamento durante seus turnos em qualquer um dos 8 mil desktops espalhados pelos edifícios da instituição.

Os funcionários, que têm uma média de 31 anos, podem postar vídeos de festas de aniversário dos colaboradores dos departamentos e piadas na intranet, informações que podem ser administradas apenas pelo time da TI.

O CIO da instituição, Tony Thornton, diz que essa movimentação apenas faz com que o National Naval Medical Center acompanhe os tempos de hoje. "O vídeo é usado em outros meios de comunicação social e, da mesma forma, é usado aqui. Estamos levando informação aos nossos usuários."

"O vídeo tem sido utilizado para formação desde a Segunda Guerra Mundial. Mas a facilidade do YouTube, sua compatibilidade com outras plataformas e relevância têm chamado a atenção das empresas", diz Whit Andrews, analista do instituto de pesquisas Gartner.

Mas os desafios de gestão de conteúdo associados aos vídeos estão longe de serem simples. À medida que as empresas passam a entrar no mundo dos vídeos, surgem problemas como armazenamento e gestão do conteúdo.

Uma grande quantidade de fornecedores oferece ferramentas de gerenciamento de conteúdo dos vídeos, mas a gestão de armazenamento, controle de acesso à rede e segurança são tarefas relativamente novas para os departamentos de TI.

Gestão de streaming de vídeo é muitas vezes oferecido em silos. Assim, cada unidade de negócios administra os vídeos que vê ou usa. Mas as organizações mais maduras estão atribuindo a gestão de todos os vídeos para o departamento de TI, afirma o analista da Forrester, Phil Karcher.

Preocupações surgem nesse cenário. Entre elas se a infraestrutura de rede pode lidar com o tráfego de vídeo. Há também a questão da segurança: sem ela, vídeos proprietários podem vazar em domínios públicos. "As pessoas ainda estão usando webcasting internamente para reuniões e para estabelecer comunicações internas, e ainda externamente para fins de marketing e webinars”, diz Karcher.

Mas, felizmente, as organizações passaram a olhar com cautela para esse quadro e deram um salto no gerenciamento de conteúdo de vídeo. 

A Manhattan School of Music (MSM), conservatório de música internacional em Nova York, usa os sistemas de videoconferência de alta definição da Polycom e software de código aberto para realizar sessões de treinamento para estudantes.

"Temos mil horas de vídeos educativos, e agora estamos levando todo o material para o nosso servidor", diz Christianne Orto, diretor associado e diretor de gravação e de aprendizagem a distância. "A ideia é criar uma biblioteca virtual para nossos alunos para que possam continuar a formação por meio de vídeo”, pontua.

A MSM espera acrescentar 400 horas de conteúdo de vídeo em arquivos pesquisáveis a cada ano. Por enquanto, a companhia irá adicionar servidores na infraestrutura, mas "estamos pensando em uma solução de computação em nuvem", diz Orto.

É sabido que arquivos de vídeo consomem muita largura de banda, mas existem muitas maneiras de resolver esse problema. Andrews recomenda um modelo de entrega peer-assisted que permite que uma máquina em um escritório remoto sirva como veículo de transmissão para todas as máquinas do escritório.

Outra forma é gravar parte da transmissão com antecedência, distribuí-la nos locais necessários e depois fazer uma sessão de perguntas e respostas ao vivo, incluindo apenas o áudio com imagens ou slides.

A MSM comprou largura de banda de rede de seu vizinho, a Columbia University. As conexões de fibra óptica vão ajudar a lidar com o uso crescente da rede à medida que a oferta de vídeo aumenta, diz Orto.

O Naval Medical Center, que administra uma grande infraestrutura de vídeo da VBrick Systems, tem um backbone de 10GB e capacidade de enviar até 1GB para o desktop. Em horário de pico, a rede chega a registrar 25Mbps de tráfego. Mesmo com o aumento do uso esperado nos próximos doze meses, Thornton estima que usará apenas 30% da largura de banda disponível.

A Manhattan School of Music mantém um rígido controle sobre o conteúdo de vídeo por causa de questões de direitos autorais de música e os requisitos de permissão do estudante. A escola possui um arquivo público em seu site, enquanto uma intranet privada permite que os estudantes entrem com uma senha para recuperar vídeos para fins de treinamento. Para facilitar a busca, a escola usa o Drupal, software open source de gerenciamento de conteúdo, que permite que arquivos de estudantes com palavras-chave sejam facilmente localizados.

Assim como outros conteúdos, o vídeo pode causar problemas se um material confidencial se tornar público. No Naval Medical Center, Thornton está ciente dos desafios e perigos potenciais da hospedagem de conteúdo de vídeo, mas vai manter restrições mínimas, ao menos por enquanto, diz.

Olhando para o futuro, analistas afirmam que a criação de um sistema de gerenciamento de conteúdo sem incluir a capacidade de vídeo seria um grande erro. "As empresas devem aceitar o fato de que o vídeo é um elemento-chave para passar mensagens internas e externas", diz Andrews, do Gartner. Adotar essa estratégia é vital, acrescenta. Segundo ele, um departamento de uma empresa pode, por exemplo, postar vídeos no YouTube, tornando-os acessíveis aos empregados – e ao resto do mundo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Plano de negócios

Plano de negócios (do inglês Business Plan), também chamado "plano empresarial", é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.
Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser.
De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistémico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e acções da organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. é uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.
O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.
Para E. Bolson, plano de negócio "é uma obra de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros"[1]. Segundo o mesmo autor, a estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais importante e crucial do planejamento de novos negócios.

Índice

[esconder]

Contexto e objetivos

O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias a respeito dos negócios do empreendimento (culminando com a produção de um documento de referência), pode ser visto como uma etapa no processo empreendedor:
Identificar e avaliar a oportunidade → Desenvolver o plano de negócios
→ Determinar e captar os recursos necessários → Gerenciar o empreendimento criado
A existência de um plano estratégico aumenta a possibilidade de uma empresa aproveitar potencialidades e oportunidades actuais e futuras, ao mesmo tempo que permite reduzir a probabilidade de restrições e ameaças, podendo, a partir delas, prever boa parte dos riscos e situações operacionais adversas.
Um plano de negócios deve possuir todo um conjunto de características específicas de forma a ser suficientemente flexível para se ajustar à evolução do meio envolvente, pois se não puder ser implementado pelos próprios executantes, a sua utilidade para a empresa é reduzida.
Em sentido lato, o Plano de Negócios é um documento resultante de uma metodologia de planeamento que define o ponto de partida e os objectivos da empresa e traça o percurso que ela deve seguir. Na sua essência, trata-se de um documento fulcral para ajudar empresários ou gestores executivos e as organizações a conduzirem os seus negócios.
Planejar é essencial para o sucesso de qualquer tarefa. Planejar significa formular metas, objetivos e estabelecer orientações para o futuro de uma empresa ou oportunidade de negócio. Deste modo, há um determinado número de fatores críticos que deverão ser levados em consideração para um processo de planejamento com sucesso: Metas - Estabelecer metas realistas a atingir. Esta deverão ser específicas, mensuráveis e estabelecidas com limites temporais. Compromisso - A tarefa a empreender deverá ser assumida por todos os envolvidos. Prazos - Deverão ser estabelecidas datas-chave, subdividindo a meta final e permitindo uma monitorização contínua e uma medição da evolução no tempo. Contingências - Eventuais obstáculos deverão ser antecipados e estratégias alternativas deverão ser formuladas.
Pode-se resumir os objetivos de um plano de negócios nos seguintes itens:
  • Testar a viabilidade de um conceito de negócio.
  • Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia.
  • Atrair recursos financeiros.
  • Transmitir credibilidade.
  • Desenvolver a equipe de gestão.
Benefícios
• O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio.
• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados.
• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa.
• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores.
• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos
• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;
• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado;
• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio;
• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido;
• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto;
• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas;
• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado;
• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em se que atua;
• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços;
• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.

Um plano referente a um empreendimento maduro possui objetivos similares, exceto pelo fato de estar focando o crescimento do empreendimento ou a criação de uma determinada linha de negócios (não a criação do empreendimento como um todo).

Cuidados a ter quando se escreve um Plano de Negócios
Tal como se utiliza o PN para definir o negócio que se quer implementar, é necessário utilizar um guia para criar o PN ideal para a empresa\ projecto que o empreendedor quer lançar, existindo, para esse efeito, muitos tutoriais e modelos disponíveis na Internet para consulta (basta fazer uma procura sobre “business plan” ou “plano de negócios”, para obter uma grande lista de sites sobre esta temática).
A construção do PN não deve restringir-se a um modelo previamente elaborado. Um dos erros mais comuns na escrita dos planos reside na pouca originalidade que muitos têm. Muitos empreendedores limitam-se a “emprestar” informação de outros documentos. Este método de construção não é correcto, pois cada negócio funciona de uma maneira individual, e cada tópico relevante necessita de ser fundamentado e posteriormente revisto.
O empreendedor deverá ter as seguintes considerações gerais antes de elaborar o documento:
- Definir os objectivos para produzir o PN – Quem vai ler o plano, e o qual o objectivo dessa leitura? Ao definirem-se estes objectivos o empreendedor consegue decidir qual o conteúdo, e respectivo ênfase que coloca em todas as secções do documento.
- Atribuir tempo suficiente para investigação – A qualidade de um PN é proporcional ao tempo que se dedica à investigação antes da sua elaboração. É possível obter informação sobre o crescimento de mercado, perspectiva da indústria e perfis de clientes em bibliotecas, através da Internet e em serviços de base de dados pagos. Para além de factos publicados é possível realizar entrevistas a fornecedores, especialistas e concorrentes – quanto melhor se conhecer a indústria, clientes e competição do negócio melhor se conseguirá fundamentar o plano.
- Definir a audiência e dimensão do PN – A dimensão de um PN típico pode variar entre as 10 e as 100 páginas, dependendo do uso que se quer fazer do plano e da audiência que o vai ler. Um PN interno de uma empresa pode excluir secções como a gestão e ser mais específico na implementação. Um PN básico para bancos tem usualmente 20 páginas onde é incluída a análise financeira.
- Redacção e Revisão – O empreendedor só possui uma oportunidade para utilizar o PN para recrutar investidores. São os planos bem escritos e fundamentados que abrem as portas da oportunidade: é preciso editar e rever continuamente o documento.
- Mostrar rascunhos do PN a terceiros – É muito fácil a um autor de um texto não descobrir erros de raciocínio na obra que escreve, ou subestimar informações sobre áreas que não domina. É muito útil mostrar e rever o plano com pessoas da mesma, ou outras áreas.
Existem também alguns cuidados antes de elaborar as diferentes secções que constituem o PN:
- Definir os pontos-chave – Uma boa maneira de garantir a consistência entre as secções, de reduzir a duplicação e de referir toda a informação relevante consiste em delinear todos os pontos-chave para cada parte do PN antes de iniciar a sua escrita.
- Garantir que as projecções financeiras são credíveis – para muitos leitores, a secção financeira é a secção mais relevante do plano, pois a partir dela é possível identificar as necessidades financeiras para o empreendedor e é possível analisar o potencial de lucro do negócio, para além de garantir a credibilidade junto do leitor. É preciso não esquecer que nas situações em que é preciso realizar projecções, não convém ao empreendedor ser excessivamente optimista.
- Escrever o Sumário Executivo no fim – o Sumário Executivo, uma das primeiras secções do PN, consiste numa espécie de resumo do documento e, como é uma das primeiras partes a ser lida, convém que tenha uma dimensão reduzida e que sublinhe os aspectos mais importantes do plano, para incentivar eficazmente o leitor.

Convenções mais utilizadas

As seções que compõem um plano de negócios podem ser padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um propósito específico, com um significado já bem conhecido dos potenciais leitores.
Quanto ao volume, podem variar bastante. Um plano de negócios para uma pequena empresa de terceirização pode ser menor que o de uma grande organização. Muitas seções podem ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única lauda. O importante é que seu grau de detalhamento esteja adequado ao seu público alvo. Neste sentido pode-se dividir, grosseiramente, em 3 tipos:
  • Mini (mini-plans): quando apenas uma seção, similar a um sumário executivo, é apresentada. Por ser um resumo isolado, a terminologia e tipo linguagem (formal ou informal) deve aderir com precisão a um público-alvo previamente especificado.
  • Parcial (working plans): planos de tamanho intermediário, em geral fazendo uso de linguagem mais informal, que permite maior compactação.
  • Completo (presentation plans): planos para uma apresentação mais completa, bem detalhados, em geral fazendo uso de linguagem formal e com maior cuidado na formação.
Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios, porém, qualquer plano de negócios deve possuir um mínimo de seções as quais proporcionam um entendimento completo do negócio.

Estrutura de um plano de negócios

O plano de negócios é composto por várias seções que se relacionam e permitem um entendimento global do negócio. Elas são organizadas de forma a manter uma seqüência lógica que permita a qualquer leitor do plano de negócios entender como funciona o empreendimento e o que se planeja.
O plano completo usualmente é visto como uma coleção de sub-planos, incluindo "Plano financeiro", "Plano de marketing", "Plano de produção", e "Plano de recursos humanos". Desse modo o leitor também espera compreender seus produtos e serviços, seu mercado, sua situação financeira, sua estratégia de marketing, e demais recursos.
As seções propostas, descritas sucintamente abaixo, seguem o padrão que se capta, aproximadamente, do formato recomendado por empresas, financiadores, livros, e exemplos de caso.
Dependendo do público alvo do plano de negócios, estruturas distintas das aqui propostas terão, provavelmente, de ser apresentadas.

Capa e sumário

A capa do plano de negócios (ou página home no caso de hipertexto) fornece a primeira impressão e pode determinar o grau de atenção que o leitor proporcionará inicialmente para o documento. Todavia planos de negócios são requeridos, com freqüência, em meio digital, para serem formatados em contexto análogo ao de uma revista, onde cada plano equivaleria a um artigo. Neste caso não faz sentido o uso de uma "capa do documento", de modo que a preocupação maior deve ser com relação ao título apresentado.
O sumário deve conter o título de cada seção do plano de negócios — no caso impresso também a página respectiva onde se encontra.

Sumário executivo

O sumário executivo é a principal seção do plano de negócios. Através do sumário executivo é que o leitor decidirá se continua ou não a ler o plano de negócios. Não obstante a sua importância, este não deverá conter mais de 500 palavras, sensivelmente 1 a 2 páginas, pelo que deverá ser uma radiografia do negócio.
Função: explica o modelo de negócios básico, fornece uma explanação dos fundamentos e justificativas gerais para a estratégia que se tem em vista.
Recomendações: deve ser escrito com muita atenção, revisado várias vezes e conter uma síntese das principais informações que constam no texto do plano de negócios. Deve ainda ser dirigido ao público alvo do plano de negócios e explicitar qual o objetivo do plano de negócios em relação ao leitor (ex.: requisição de financiamento junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O sumário executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano para ser feita.
O sumário executivo deverá focar os seguintes aspectos:
  • Breve descrição da empresa - referir o nome, o que vende e a quem;
  • Como surgiu a ideia de criar a empresa - contextualizar a o surgimento da ideia, se de uma necessidade de mercado apercebida, se decorrente de alterações legislativas, etc.;
  • Apresentação do conceito de negócio - referir que produtos ou serviços serão vendidos, a que clientes e mercados e com que vantagens competitiva;
  • Definição da proposta de valor - qual o valor que o produto ou serviço irá acrescentar ao cliente.
Um resumo executivo :
- Só deve ser composto depois de se ter escrito o corpo do relatório;
- Transmite ao leitor o essencial conteúdo do documento original;
- Antecipa os pontos principais do documento, permitindo ao leitor construir um quadro mental para organizar e compreender a informação detalhada na parte principal do relatório;
- Ajuda o leitor a fixar os resultados chaves e as recomendações que estão no documento.
Antes de compor o resumo/sumário o relator deve:
- Determinar que conteúdo, estrutura e extensão ele deve ter;
- Realçar os pontos chaves , e especificar o objectivo e o tema central do relatório;
- Determinar quais são as ideias chaves;
- Agrupar ideias de forma lógica , e preparar uma página de ponto do resumo;
- Determninar se o uso de subtítulos , bullets , negrito selectivo , ou algum outro tipo de estrutura organizacional , ajuda a uma melhor leitura do resumo;
- Escrever o resumo nas suas próprias palavras , usando um estilo profissional.
Um resumo executivo é na sua natureza, similar a outros resumos no seu objectivo principal , o qual consiste em fornecer uma versão condensada do conteúdo de um relatório longo. Contudo, um resumo executivo, diferencia-se pelo facto de ser escrito para alguém que muito provavelmente não tem tempo para ler todo o original. Se por um lado o enorme aumento de quantidade, de informação disponível sobre muitos tópicos tem gerado relatórios cada vez mais extensos e densos, infelizmente, não se tem verificado uma evolução correspondente na quantidade de tempo disponível dos executivos/decisores para ler esses extensos relatórios. Assim de um modo geral, procura-se responder a esse problema com um resumo executivo, o qual:
- Tem uma extensão inferior a 10% da do documento original;
- Tem entre 1 a 10 páginas de extensão;
- É autocorrigido , podendo ser publicado como documento independente;
- É rigoroso;
Este último aspecto é muito importante pois muitas decisões poderão ser tomadas com base no resumo por pessoas que não leram o original. Em muitos casos , o resumo executivo faz também recomendações. Os elementos que se referem a seguir constituirão , no todo ou em parte , o resumo executivo:
- Prepósito âmbito do documento;
- Métodos utilizados na execução dos trabalhos;
- Resultados obtidos;
- Conclusões;
- Recomendações;
- Outra informação de suporte.
Os elementos que o relator possui inclui no seu resumo executivo, assim como a sua extensão , depende normalmente do objectivo, da natureza e do destinatário do documento.

Planejamento estratégico do negócio

A seção de planejamento estratégico é onde são definidos os rumos do empreendimento, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), bem como a descrição da visão e missão do empreendimento. É a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações do empreendimento.

Descrição da empresa/empreendimento

Nesta seção deve-se descrever o empreendimento, seu histórico, estrutura organizacional, localização, contactos, parcerias, serviços terceirizados, etc.
Em caso de empresa já constituída, descrever também seu crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, e impostos.

Produtos e serviços

Descrever quais são os produtos e serviços, como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto etc.

Análise de mercado

Deve-se mostrar que se conhece muito bem o mercado consumidor do produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como está segmentado, as características do consumidor, análise da concorrência, a participação de mercado do empreendimento e a dos principais concorrentes, os riscos do negócio etc. A análise do mercado envolve pelo menos três dimensões: o mercado consumidor actual e potencial, os fornecedores e os concorrentes actuais e potenciais. Esta análise pressupõe, assim, uma análise da procura e da oferta. Com os resultados obtidos, opte por apresentar dados estatísticos que funcionem como indicadores para a viabilidade do nosso negócio, de acordo com a actuação do mercado.
É importante:conhecer o cliente (público alvo);definir o âmbito geográfico de actuação da empresa;identificar os concorrentes;enunciar os pontos fracos e vantagens em relação a eles; estabelecer os fornecedores para dar resposta a todas as necessidades do negócio;delinear a estratégia de marketing.

Plano de marketing

O Plano de marketing apresenta como você pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade. Destaca ainda a necessidade da interação com os clientes buscando destes respostas para melhoria contínua. Empresas

Plano financeiro

A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas de seu empreendimento e as comprovações, através de projeções futuras (quanto precisa de capital, quando e com que propósito), de sucesso do negócio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos etc.

Plano de investimento
Se concluirmos que o nosso negócio tem espaço e aceitação no mercado, vamos calcular o investimento necessário à sua concretização. Nesta altura iremos explicitar que tipo de necessidades são importantes e prioritárias para implementar o nosso projecto para saber qual o investimento que terá de ser realizado.Por exemplo:
Instalações - a escolha das instalações é muito importante porque elas serão a "cara" da empresa\marca. Para além do aspecto estético, existem três questões práticas fulcrais:o valor do investimento,a funcionalidade,a localização.
Equipamento - é mais um investimento sem o qual não se pode passar. A análise deverá ponderar o custo e produtividade dos equipamentos, assim como a duração e a forma de os disponibilizar (aquisição ou leasing).
Selecção e Recrutamento de pessoal - do trabalho da equipa depende o sucesso do projecto. Por isso, é fundamental apostar numa equipa competente, com a experiência necessária e com o perfil adequado. Além disso, o investimento deverá ainda contemplar formação dos colaboradores.
Consultoria e serviços de apoio - é um outro tipo de recrutamento de pessoal. Existem competências necessárias para a implementação do projecto que poderão não existir na empresa, o que implicará o recurso no exterior a especialistas dessas áreas como: consultores, advogados, contabilistas, etc.
Outras despesas - são despesas relacionadas com a própria constituição da empresa, com os estudos de mercado elaborados, etc.
Depois de ter somado todas as despesas, saberemos qual será o capital a investir e se vale a pena ou não em concretizá-lo.
Plano de exploração
Nesta parte do Plano de Negócio, o empreendedor tem de analisar com rigor os proveitos e os custos. Ou seja, saber como vai ser produzido o seu produto/serviço, quanto vai gastar e que rendimento irá obter. O plano de exploração permite-lhe conhecer o processo produtivo e os custos que a ele estão relacionados. Assim, terá de analisar a nível dos:Proveitos (com as vendas do produto/serviço)e dos custos (fixos e variáveis)
Fontes de financiamento
Para saber como vamos financiar o nosso projecto, efectuaremos primeiramente um levantamento de todos os meios de financiamento existentes, desde créditos bancários, leasings, capital de risco, etc. É importante conhecer cada uma das modalidades de financiamento para saber o cálculo da rentabilidade do nosso negócio, pois parte das receitas têm como destino remunerar os capitais alheios. A elaboração de um plano de negócios bem estruturado e capaz de transmitir o potencial da empresa é um passo para conseguir boas condições de financiamento do capital.
Plano de tesouraria
Definido o modo de financiamento, avançaremos para o cálculo dos fluxos financeiros que a empresa irá ter. Este cálculo é fundamental porque os investidores dependem dos fluxos para obterem o investimento realizado. Neste mapa de tesouraria provisório tem de se estabelecer o "ciclo de tesouraria" do negócio que depende de três variáveis e que compõem o fluxo de tesouraria:Prazo médio de recebimentos, Prazo médio de pagamentos, Stock médio.
O "ciclo de tesouraria" será favorável se o prazo de recebimentos for curto, o prazo para os pagamentos for alargado e o stock médio for de poucos dias.
Rentabilidade do projecto
Finalmente, deveremos calcular a rentabilidade do nosso negócio, utilizando um dos seguintes métodos:TIR (Taxa Interna de Rentabilidade)se a taxa de rentabilidade do projecto for maior do que a TIR, então terá um VAL positivo e será aconselhável avançar com o negócio;VAL (Valor Actualizado Líquido)se o VAL for positivo, o empreendedor, está no caminho certo, pois já terá mais capital do que antes do nascimento do projecto; se for negativo deve ser rejeitado;Pay-Back Period, indica ao investidor o tempo necessário para ter de novo o investimento que fez.
Concluído o Plano de Negócios, a primeira etapa está concluída, saliente-se porém que este não evita riscos, mas ajuda a preveni-los e a optar pelo caminho mais seguro, tendo sempre a possibilidade de fazer as correcções que forem necessárias.

Anexos

Esta seção deve conter todas as informações que você julgar relevantes para o melhor entendimento de seu plano de negócios. Por isso, não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas. A única informação que você não pode esquecer de incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios da empresa ou elementos-chave do empreendimento. Você poderá anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiro e resultados completos das pesquisas de mercado que você realizou, material de divulgação de seu negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc.

Como manter atual um Plano de Negócios?

Tal como no mundo real, também no mundo de negócios tudo se transforma e evolui, sendo que geralmente o primeiro a mudar é o mercado onde o negócio está inserido. Se não se acompanhar estas evoluções e possíveis mudanças a empresa pode enfrentar graves problemas. Para lidar com estas situações mais problemáticas, o plano que define o negócio deve estar preparado para as suportar, devendo para tal ser regularmente revisto e actualizado.
Uma das soluções para manter o PN actualizado consiste em monitorizá-lo constantemente. Para este método funcionar é necessário identificar as métricas que definam eficazmente a performance do negócio. Depois de se encontrarem estes parâmetros de medição, como relatórios de inventários, ou de vendas, é possível acompanhá-los para identificar anomalias (positivas, ou negativas) e desta forma, corrigir problemas, ou capitalizar as oportunidades que possam surgir.
Muitas empresas limitam-se a actualizar o seu PN anualmente. No mercado actual verifica-se que esta periodicidade é insuficiente, pelo que se torna corrente a prática de transformar os planos de negócios em “planos biológicos”.
Desta forma, o PN não é apenas um documento que fica estático numa prateleira durante 12 meses, mas que é actualizado quando surgem novas condições de mercado, ou quando ocorrem oportunidades estratégicas inesperadas.

Erros que se podem evitar graças a um Plano de Negócios

Desde que o empreendedor comece a anotar o turbilhão de ideias que surgem na sua mente, torna-se mais fácil explicar e ilustrar os conceitos que vão desde os pilares até aos pormenores do negócio. Ao mesmo tempo que é mais fácil encontrar erros de raciocínio e de previsão, fica mais acessível a correcção dos seguintes problemas:
  • Sistemas de gestão mal concebidos;
  • Pouca visão da envolvente;
  • Má análise da concorrência;
  • Plano financeiro inadequado;
  • Não existência de um plano estratégico.

Referências

Com citações no texto:
Tchau, Patrão!", Eder Bolson. Editora SENAC, Brasil. 2003 ISBN: 8589938018
Gerais:
  • "Empreendedorismo, Transformando Idéias em Negócios", J. C. A. Dornelas. Ed. Cammpus (2005), 2ª ed. 300 pp. ISBN 85-352-0771-6.
  • "Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa", J. C. A. Dornelas. Ed. Cammpus (2003). 200 pp. ISBN 85-352-1262-0.
  • Hay, Michaels (1988), "How to write a business plan", working paper London Business School
  • Sahlman, William A. (1997), "How to write a great business plan", Harvard Business Review, July-August 1997, pp 97-108.

Ver também

Modelo de plano de negócios: como fazer o seu com efetividade


por Augusto Campos 
Plano de negócio é um documento com o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. Um projeto ou empreendimento pessoal ou corporativo pode ser estruturado e administrado de diversas maneiras, mas se você pretende buscar capital ou recursos com investidores, bancos incubadoras ou outros órgãos de fomento, ou se pretende convencer outros parceiros a investir na sua idéia, colocar na ponta do lápis o seu plano de negócios passa a ser fundamental.
Existem muitos conceitos de planos de negócios, cada um em seu próprio contexto. No âmbito deste artigo, vamos considerar que o Plano de Negócios é um documento que agrega e sistematiza informação prática e atualizada para a concretização de um projeto e para a previsão e solução de seus problemas.
Como documento em si, o plano de negócios não é dos mais complexos, e existem inúmeros modelos prontos na Internet, embora eles resolvam só a parte mais fácil do problema. Se o que você busca é um guia pronto para fazer download e preencher, verifique este Modelo de Plano de Negócios publicado pela PUC RS, este Modelo de Plano de Negócios disponibilizado pela revista Info, ou ainda o Modelo de plano de negócios simplificado, da fundação Softex.
Para apoiar algum eventual trabalho acadêmico, veja também este exemplo de plano de negócios (também em cópia local) disponibilizado pela UniRIO – é o plano para a “Formação de uma Rede de Intermediação de Negócios do Pequeno e Médio Varejo, através do Modelo de Leilão Reverso Via Internet, com Retorno Projetado de 86% a.a.”.
Mas ter modelos e exemplos disponíveis para download não quer dizer que é fácil fazer um plano de negócios. Pelo contrário: um bom plano de negócios mistura informações sobre os processos do negócio em si (características, partes envolvidas, oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos), previsões e projeções financeiras, análise do negócio, do mercado, fornecedores, concorrentes, parceiros, previsão do fluxo de caixa, necessidades de capital… Em resumo: dados, dados, dados! Você precisa obtê-los de forma atualizada e suficientemente precisa, caso contrário o seu plano de negócios pouco valerá. E é sobre isso que trataremos a seguir.

Como fazer um plano de negócios

Lembre-se de que trata-se de um documento vivo, e não de um árido demonstrativo contábil ou legal. E que uma de suas principais finalidades é convencer (a equipe, os investidores, o banco, os fornecedores, ou até mesmo os clientes potenciais) de que o seu negócio é viável e pode ser vantajoso a eles.
Portanto, ao criar o seu plano de negócios, coloque o foco nestes importantes leitores, e lembre-se de incluir, de forma simples e fácil de encontrar, as respostas às principais dúvidas deles. Se você não sabe quais são, eis algumas sugestões:
  • Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.
  • Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualificações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão?
  • Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.
  • Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.
  • Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.
A dificuldade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatśiticas próprias para realizar sua previsão. O grande desafio é conseguir obter dados de organizações semelhantes, ou extrapolar a partir de outros dados, de maneira consistente, objetiva e, principalmente, convincente.
Atenção para o que ficar de fora. Na faculdade, quando me ensinaram pela primeira vez (e superficialmente, claro) a avaliar planos de negócios para análise de investimentos, o professor dizia: “Lembrem-se de encontrar as perguntas cujas respostas ficaram de fora!”. O exemplo dele era simples, mas bem claro: se o plano de negócios é sobre abrir uma pizzaria no litoral, um bom plano vai esclarecer o que vai acontecer com ela quando a temporada de verão acabar, e como ela vai fazer para durar até a próxima temporada. Se vai demitir os garçons e a cozinha, para depois recontratá-los, os custos adicionais com os encargos e Custo Brasil do processo como um todo estarão considerados, junto com a manutenção do imóvel e custos fixos durante o período de inverno. E a ausência deles é o indício de um mau plano – como podem atestar inúmeros donos de empreendimentos de verão que terminam fevereiro com saldo positivo enorme, e em abril descobrem que na verdade estão falidos!
Capriche no resumo executivo. Ele é uma das últimas partes a concluir, mas deve estar bem no início do documento. Muitas pessoas lerão apenas o resumo, e avaliarão por ele se o seu negócio vale ou não a busca de maiores detalhes. Conquiste o leitor em cada linha do seu resumo! Fale nele sobre os objetivos, as razões de sucesso, e apresente os números principais, sem exagerar na densidade das informações.
O plano de negócios não é só para os outros. O processo de construção de um bom plano de negócios é uma forma segura de o empreendedor conhecer os aspectos essenciais que podem levar ao sucesso ou ao fracasso da sua idéia. Ele não descreve apenas os objetivos do negócio, mas também quais serão os passos para a sua realização, e do que eles dependem.
Assim, fazer um plano de negócios bem feito irá obrigar o empreendedor e seus sócios a organizar as idéias sobre a viabilidade de seu negócio, levando-os ao processo de discussão e reflexão da preparação de um documento com o qual todos concordem, trazendo todas as informações essenciais para o sucesso da idéia. Portanto, ele acaba substituindo por números e argumentos as opiniões iniciais, motivadas principalmente pela própria convicção dos empreendedores.
Para saber mais: além dos guias do SEBRAE e entidades públicas, que você encontra gratuitamente na Internet (ou com uma visita ao SEBRAE, que em geral vale muito a pena), recomendo muito a leitura do livro A Arte do Começo: o Guia Definitivo para Iniciar o Seu Projeto, de Guy Kawasaki. Ele é investidor de risco, ganha a vida avaliando os planos de negócios dos mais variados empreendimentos, e resolveu escrever um livro sobre como dar forma à sua idéia – de modo que ele mesmo possa estar disposto a investir nela. A tradução para o português é bem feita, o livro é fácil de ler, um verdadeiro achado.
Leia também:

Entenda o Twitter e saiba cuidar da imagem da empresa na rede

da Livraria da Folha
Divulgação
Autora usa casos reais para mostrar como usar redes sociais
Autora usa casos reais para mostrar como usar redes sociais
Desde que as redes sociais despontaram na internet, começando pelo Orkut e tendo seu grande momento com o Twitter e o Facebook, as empresas perceberam que não poderiam ficar fora delas.
Entretanto, muitos não notaram que da mesma forma que se aproximava dos clientes de forma positiva, sabendo quais eram as suas necessidades, havia o lado negativo. Uma palavra mal colocada ou não saber como agir em uma situação de crise pode arruinar toda a imagem.
"Como Acabar com a Sua #Empresa em Apenas 140 Caracteres" é um guia para ajudar a saber o que fazer em determinadas situações usando uma conta corporativa no Twitter.
Para isso, o livro apresenta uma visão geral da ferramenta, ensinando como funciona e quais os termos específicos dos usuários do microblog. Depois, cases reais ajudam a exemplificar o tipo de atitude que você não pode ter na rede.
Leia um trecho do primeiro capítulo:
*
Crescimento do Twitter
Em termos de números - usuários, veículos de comunicação ou empresas -, o Twitter vem crescendo muito. A rede está se popularizando, e já é comum as pessoas mencionarem que o Twitter é uma ferramenta essencial, como o tão conhecido email.
Desde 2006, o Twitter não para de crescer. Segundo dados divulgados no blog Estadão, em 2010, a média diária de tweets por dia era de 50 milhões; em 2011, esse número cresceu para 140 milhões. O número de usuários que acessam o aplicativo do Twitter por celular cresceu 182% em 2010; atualmente, 1 bilhão de tweets é gerado pelos usuários em uma semana (fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/twitter-faz-5-anos).
Hoje é comum também se deparar com palavras e expressões em português nos Trending Topics mundial, isso só mostra cada vez mais o domínio dos brasileiros na ferramenta.
O crescimento acelerado de usuários no Twitter fez sua popularização crescer muito rápido também. O Twitter hoje está estampado em anúncios inseridos em cartões de visitas, exposto em propagandas e até virou argumento de venda de operadoras de celulares, em que o diferencial do aparelho é ter acesso o microblogging. O Twitter ganhou espaço também na mídia. Os veículos de comunicação já entraram na rede como um apoio para a divulgação de suas informações. Hoje se tem desde o jornal O Estado de São Paulo (@estadão) a CNN (@cnn), uma das maiores redes televisivas de notícias dos Estados Unidos. Além de as mídias de massa já possuírem suas contas criadas na rede, o Twitter está também estampado em diversas capas de revistas e jornais, com matérias sobre a ferramenta e dicas de como usá-la. Porém, o crescimento da rede não para por aí. O Twitter hoje aparece na mídia como se já fizesse parte desses meios tradicionais. A televisão, por exemplo, já adotou a rede para seus programas ao vivo, já fez trilha sonora com o nome do Twitter, e o microblogging já até ganhou seu próprio programa de televisão. A MTV Brasil foi a primeira emissora brasileira a transmitir o Twitter no ar. O aplicativo foi inicialmente usado na transmissão ao vivo do MTV MovieAwards, realizado no dia 31 de maio de 2009. O sucesso foi tão grande que alavancou a transmissão online e mais de 20 mil pessoas acompanharam e tweetaram sobre o programa.
Além da MTV, outros diversos programas, como Arena Sport TV (@arenasportv), Multishow (@multishow), AXN (@AXN_br) e Sony (@canalsony), interagem hoje via Twitter, com seus espectadores durante suas programações. O Twitter já participa de Reality Shows, está em músicas de artistas e tem até um programa próprio de Televisão, o "Twision", seu logotipo faz uma brincadeira com o termo "tu visión", em português "sua visão". O programa é da Espanha e é exibido no canal Veo7, semanal e com uma hora de duração. Os usuários da ferramenta ajudam nas pautas e nos comentários.
O que acabamos de ver é a tendência da ferramenta crescer cada vez mais em todos os meios. Portanto, quanto mais pulverizada e divulgada na mídia, centenas de pessoas entrarão na rede, resultando a preocupação das empresas em como falar com esses usuários e clientes por meio do Twitter para não ficarem malfalados no microblogging.
*
Como Acabar com a Sua #Empresa em Apenas 140 Caracteres
Autor: Carolina Lima
Editora: Novatec
Páginas: 160
Quanto: R$ 32,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

terça-feira, 5 de julho de 2011

Equipe desmotivada: superando o desafio


Na semana passada eu vivi uma experiência rara: uma equipe formada com pessoas oriundas de diversas organizações, reunida para passar 2 dias discutindo elementos inerentemente chatos (embora importantíssimos) referentes a um projeto conjunto conseguiu se manter motivada durante todo o período.
Um sintoma da motivação, para vocês avaliarem: quando acabaram as horas alocadas para a atividade no primeiro dia, e mesmo estando rigorosamente dentro do cronograma, houve uma decisão espontânea, não induzida pelo líder, para prorrogar a atividade por mais uma hora – e esta hora adicional cuidou não de adiantar a programação do segundo dia, mas sim para refinar o que já tinha sido aprovado no primeiro.
Mas meras evidências não bastam, é preciso também comprovar a eficácia, e neste sentido também ocorreu algo que deveria ser a regra, mas nem sempre se vê: a agenda da reunião foi integralmente cumprida, e os objetivos propostos (internos à atuação do grupo) foram todos alcançados.
Estando lá para testemunhar, posso informar que boas práticas para reuniões produtivas foram seguidas, o que torna tudo mais fácil. Mas sem uma matéria-prima essencial – que é a equipe capaz de agir de forma motivada e com comprometimento, o desafio teria sido bem maior.
Mas para cada pessoa motivada a continuar correndo mesmo nas condições mais inóspitas, há um universo de pessoas que não conseguem nem levantar da cadeira por falta de motivação.
E foi essa experiência na reunião que me lembrou de trazer a vocês novamente um post de um autor convidado, o Felipe Suzin, que em 2007 nos brindou com um artigo curto e direto que trabalha exatamente desta situação oposta: o desafio de lidar com uma equipe desinteressada.
Infelizmente o integrante desinteressado ou permanentemente desmotivado é um desafio comum nas organizações voluntárias e sem fins lucrativos, mas também está presente nas empresas, na sala de aula e até no seu grupo de estudos. Como lidar com ele sem removê-lo da equação?
Seria tudo mais fácil se você pudesse clicar com o botão direito na sua equipe, selecionar a opção “Incrementar motivação”, e pronto. Mas a motivação é um processo, não um evento isolado. É conseqüência, e não causa. A sua ausência pode vir de problemas conjunturais, estruturais, de infra-estrutura, de processos, e até mesmo de liderança em si.
Algumas razões comuns para a perda da motivação do membro da equipe são a falta de reconhecimento, de conhecimento dos objetivos da atividade que realiza, de uma perspectiva de progressão no futuro, os processos mal estruturados, a inadequação das métricas às características da equipe, e a inépcia dos superiores hierárquicos.
E foi na prevenção deste último fator – nos casos em que o superior hierárquico reune o interesse e as condições – que o leitor Felipe Suzin se concentrou ao elaborar seu breve artigo, que publico abaixo. Obrigado, Felipe!

O desafio de liderar equipes com pessoas desinteressadas
por Felipe Suzin
“Li em um comentário de artigo anterior a solicitação de um leitor que queria um texto sobre a questão da liderança quando há pessoas desinteressadas na equipe. Como é área do meu interesse e uma das minhas principais atribuições profissionais, escrevi um pequeno artigo a respeito.
Desinteressados, mais do que simplesmente obstáculos funcionais, são muitas vezes uma criação da própria organização, por intermédio de políticas equivocadas de gestão de pessoas, pressão por metas elevadas sem o correspondente incentivo, ausência de planos de carreira, etc. Estes fatores ajudam a criar um verdadeiro batalhão de problemas que um pouco de planejamento poderia evitar.
Como a maior parte destes problemas pertencem à esfera estratégica da empresa, foquei no trato direto com a equipe, que está mais ao alcance do gestor de nível médio da organização. Mas não esqueça: na próxima reunião com a diretoria, puxe os temas acima citados para a mesa de discussões.
Liderando a equipe: Para liderar com efetividade uma equipe assim, a ferramenta mais útil é o diálogo. Esta é uma ferramenta tão poderosa, que pode promover verdadeiros milagres comportamentais no seu negócio. Mais eficiente que punições, demissões, e o envolvimento emocional das “chamada aos brios”.
  • A raiz do problema. Procure descobrir junto do funcionário qual a sua motivação para o desinteresse. Sim, até para não fazer nada devemos estar motivados de alguma maneira. As causas podem ser as mais diversas, mas ouvi-las e compreendê-las é um passo enorme na resolução do problema. O truque aqui é saber realmente ouvir e refletir, e não se limitar a escutar e depois fazer um discurso motivacional.
  • Agir sobre as causas. Uma vez descobertas as causas, procure saná-las. Lembra das qualidades do líder? Uma delas é remover obstáculos para a equipe. Existem desde a teoria das necessidades de Maslow até a de Extratos de Elliott Jacques para explicar a motivação das pessoas, mas o básico pode ser saber que a forma mais fácil de diagnosticar é observando com atenção e dialogando francamente.
  • Diga a verdade. Não adianta dourar a pílula se o desinteresse do seu subordinado esta atrapalhando o desempenho da equipe ou até mesmo o andamento do trabalho. Diga isto a ele com todas as letras, mas em uma conversa reservada. Nem sempre ele reagirá de forma negativa, desde que você o faça com respeito à sensibilidade de cada um. Você aumenta a chance de não ter problemas com isto se seguiu corretamente o primeiro passo.
  • Comunique bem os objetivos. Reveja a comunicação de seus objetivos. Muitas vezes o desinteresse é resultado direto da falta de comunicação clara dos objetivos da empresa ou da equipe. Em muitos casos, além dos objetivos não estarem claros, os incentivos também não estão, ou seja, os desinteressados não fazem além do mínimo necessário porque não percebem a razão de fazer mais, e nem o incentivo para que o façam, as duas chaves para o interesse.
  • Inspire a equipe. Ouça a si mesmo. Perceba o que faz com que você esteja interessado. Falar com as pessoas armado de um interesse sincero muitas vezes faz com que elas partilhem da sua motivação. Um líder muitas vezes tem um pouco desta característica inspiradora que genuinamente move os outros a segui-lo, principalmente quando eles percebem que dividindo o sacrifício com você, também partilharão da vitória no final.

Dirigentes preocupados exclusivamente com o curto prazo recorrem a instrumentos adicionais, como oferecer premiações fantásticas, estimular a competição dentro da equipe, ou simplesmente ameaçar com demissões ou perda de benefícios.
Nada garante que estas soluções comuns e imediatas não sejam mais eficientes em sua organização a curto prazo, mas elas não motivam de verdade, apenas empurram o problema para a frente.”

efetividade.net