quarta-feira, 26 de setembro de 2012

10 maneiras de economizar dinheiro na sua empresa

  Este post foi originalmente escrito por Anita Campbell no blog Small Business Trends.
Para que medidas de economia façam diferença numa pequena empresa, todas as pessoas envolvidas com gastos diários (e não só o dono ou sócio) precisam ficar atentas às oportunidades.
1- Examine suas contas
Faz quanto tempo que você analisa os gastos mensais com luz, água, telefone e internet?
  • Muitos planos são atualizados e têm seus preços reduzidos, principalmente em telefonia. Veja se você paga o valor atual mais justo possível.
  • Você precisa de uma linha fixa? Por quê? Dependendo do seu uso, algumas tecnologias de VoIP ou mesmo o Skype podem ser mais do que suficientes.
  • Analise a fatura do cartão de crédito procurando por cobranças recorrentes — você está usando realmente esses serviços ou a cobrança sobrou e você se esqueceu dela?
2- Veja como está o seu seguro
Hoje em dia existem inúmeras opções de seguro, não só diferentes marcas, mas também diferentes modalidades e formas de cobrança. Por exemplo, se você aumenta o valor da franquia, provavelmente você consegue um valor menor mensal para manutenção.
Por isso, falar com um corretor de seguros sempre pode ajudar para rever seus planos — veja os corretores de seguro que estão no Empreendemia clicando aqui.
3- Se existe desconto, adiante o pagamento
Isso é uma questão de fluxo de caixa, mas caso você tenha capital de giro suficiente e o fornecedor lhe dê um desconto para adiantar o pagamento, não perca a oportunidade economizar um pouco.
4- Reduza suas dívidas financiadas
Apesar de existirem ótimas formas de financiamento, principalmente de imóveis, a taxa de juros sempre é minimamente salgada. Adiantar os pagamentos de uma forma que você economize nos juros pode ser sempre uma boa opção de investimento.
Caso você não esteja dando conta do aluguel do seu espaço, visite o espaço de Coworking mais próximo de você, vale a pena! Veja a lista de espaços de Coworking clicando aqui.
5- Vá para a nuvem!
Manter servidores é um processo custoso e que demanda conhecimentos específicos que não são dos mais baratos. Utilize servidores de empresas especializadas (como a Locaweb).
Além disso, procure softwares que estão na nuvem, que não requerem o pagamento de uma licença cara que nem sempre te dá o suporte necessário. Aplicativos na nuvem normalmente estão na nuvem e requerem pagamento mensais que cabem no bolso — se você quiser mudar, é só parar de pagar. Veja uma lista de opções aqui.
6- Terceirize
Se você não tem uma grande demanda, aumentar sua equipe é uma ótima forma de criar custos altos e de longo prazo. Para evitar isso e calcular o tamanho da sua demanda real, contrate terceiros (empresas ou freelancers) para trabalhos específicos.
Para encontrar qualquer tipo de fornecedor em qualquer lugar do Brasil, utilize a lista de empresas do Empreendemia.
7- Pague adiantado serviços contínuos
Se você paga um valor fixo mensal para algum serviço, veja que tipo de desconto você conseguiria se pagasse 6 meses ou 1 ano adiantado. Caso seja um serviço que você utilizará de qualquer maneira, essa economia será bastante significativa.
8- Não seja um distribuidor de brindes
Não me entendam mal: brindes são ótimos para várias ocasiões, desde eventos, até agradar alguns clientes especiais. Porém, gastar montanhas de dinheiro em brindes dificilmente lhe trará o retorno esperado em vendas, então pense bem no momento de planejar como gastar seu orçamento promocional.
9-  Procure ajuda que não pese no seu bolso
Além do bom e velho Sebrae, que entrega vários ótimos tipos de ajuda a empreendedores (de cursos online a consultorias presenciais), existem ótimos canais com conteúdo de qualidade na internet (como o dos humildes meninos do Saia do Lugar).
Claro, caso sua demanda seja mais específica, vale buscar um consultor, mas depois de analisar as fontes anteriores. Caso precise, aqui vai uma lista de consultores empresariais.
10- Utilize softwares gratuitos
Além dos ótimos recursos que o Google Docs oferece, existem diversas ferramentas online que permitem uma utilização mínima antes que você alcance o nível pago.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Improvise um suporte para notebook com tubos de PVC

O suporte feito de canos PVC. Foto: Rodrigo Toledo
Nosso amigo Rodrigo Toledo narrou sua experiência construindo um suporte para seu notebook a partir de canos PVC, desses que usamos nas tubulações de nossas casas. Rodrigo pesquisava alternativas para seu home office e depois de achar uma solução da A-Stand, resolveu meter a mão na massa e fazer um suporte similar do zero. Digo, de uns R$ 10 gastos na loja de material de construção.
O suporte com o MacBook. Foto: Rodrigo Toledo
Além de peculiar, ficou bonito e é uma alternativa barata em comparação aos docks caríssimos disponíveis no mercado e é, veja só, sustentável, pois você pode reaproveitar canos que não esteja usando.
Veja nas palavras do próprio Rodrigo como foi a criação:
” Por pouco mais de 10 reais comprei um tubo de pvc e 6 cotovelos, e com uma pequena serra cortei o cano em 3 partes iguais de 25 cm e nas partes de tamanho reduzido utilizei como medida 12 cm. Com os canos cortados com uma pequena serra bastou fazer os encaixes para ter um belo suporte para o Notebook por um custo absurdamente baixo!! Ainda sobrou material para fazer mais dois suportes, o que deixa a solução ainda mais econômica, sendo que com a medida utilizada foi possível fazer um acessório compatível com Notebooks de 13″ e 15″ polegadas.”
O resultado ficou bem legal, Rodrigo! Acompanharia bem esse suporte um teclado e mouse sem fio.

Como ser promovido preparando-se para ser demitido: 5 dicas



As oportunidades aparecem para quem está preparado, e precaver-se para uma situação indesejada como uma demissão muitas vezes envolvem reforçar as suas características que podem impulsionar sua próxima promoção ou o surgimento de uma nova vaga de seu interesse.
Muitas das situações que levam a uma demissão estão além do poder de influência de qualquer empregado – dificilmente dá de evitar perder o emprego quando a empresa fecha as portas, por exemplo. Mas na maioria das outras, algum gestor acaba tendo de fazer a terrível escolha: quem vai para a rua primeiro?
Existe uma série de características que você pode buscar e que podem afastá-lo do topo da fila do facão, ao menos sob o ponto de vista de boa parte dos gestores éticos e responsáveis. E o melhor: a maioria delas também coloca você em posição de vantagem para procurar nova oportunidade, ou para promoção caso a crise não se confirme.
As medidas propostas são mudanças de comportamento, e só terão efeito preventivo se surtirem efeito (e forem percebidas) a tempo. E se você pensa que isso não é grande consolo na situação internacional corrente, pense no quanto é pior a situação de quem vai concorrer na mesma fila contra essas pessoas que têm algum diferencial a seu favor.

Como não estar no caminho do facão

Mesmo o funcionário mais exemplar da empresa pode se deparar com situações em que uma falência, fusão, aquisição ou fechamento de filial levem ao desaparecimento do seu emprego atual.
O alvo das 5 dicas a seguir não é estar apto a não depender em nada do seu emprego atual. Estamos falando de medidas relativas, que reduzam o choque após uma eventual demissão, e facilitem a busca de uma nova colocação – com o bônus adicional de que elas podem ampliar suas oportunidades de promoção.

1. Capriche na postura profissional

Lembre-se de que existem comportamentos que ajudam você a ser levado mais a sério como profissional.
Mantenha a palavra, cumpra o que anuncia, saiba o limite entre a vida profissional e pessoal (sua e da equipe), não dê desculpas esfarrapadas, mantenha a atitude. Desenvolva a sua influência, sem recorrer à autoridade, e saiba como não ser vítima da política do seu escritório.
Na hora fatídica em que seu superior for chamado a reduzir em 25% a despesa dele com pessoal, ele não vai considerar apenas a produção de cada um, ou o quanto é importante a tarefa que cada um desempenha.
Se o gestor for bom nisso, ele vai parar para pensar na qualidade da interação do grupo que restará após a saída dos demais, e aí são as atitudes e a forma de se relacionar com os colegas que contam. Não é absolutamente necessário se destacar como um líder, mas por motivos óbvios você deve evitar ser apagado (“não fará falta pra ninguém”) ou detestado (“vão até comemorar”).

2. Fortaleça e expanda seu círculo de contatos – antes de precisar

Um sábio conselho, que ouvi há tempo, acredito e pratico, é que a melhor forma de obter um bom emprego é ter amigos bem empregados.
O chamado networking funciona bem, mas só para quem se dedica a ele também quando não está precisando, e desde que não o use como se fosse outro nome para falsidade e chatice por interesse.
Manter contato é fácil e pode ser até bastante espontâneo, envolvendo lembrar do aniversário dos amigos e mandar mensagens pessoais (nada de mensagens enlatadas no Facebook!), um telefonema ocasional, um e-mail curto e original a cada 3 ou 4 meses, e uma agenda de contatos bem organizada.
Fazer cursos e participar ativamente da sua comunidade local e profissional também são maneiras de expandir seu círculo de contatos, mas não pense que simplesmente obter uma lista com os telefones e e-mails de todos ao final da reunião já conta a seu favor. É preciso usá-la tratando cada integrante individualmente.
Assim, você não vai se ver na situação terrível de se ver sem ter a quem recorrer para obter indicações e dicas na hora em que precisar procurar trabalho, e nem vai fazer aquelas ligações chatas que ninguém gosta de receber, de pessoas que não nos procuram há 20 anos, e só surgem quando têm um problema.
O ideal também é acompanhar ativamente os eventos (mesmo online) da profissão em que você atua, buscando fortalecer contatos com pessoas da mesma atividade que atuem em outras empresas (do mesmo ramo ou não), parceiros, fornecedores, consultores.
No caso das organizações maiores, é possível fazer isso até internamente. Se sua empresa tiver CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), brigada voluntária de incêndio, clube do livro ou outras atividades não-remuneradas e voluntárias, considere esta razão a mais para participar, e se possível integrar a diretoria – especialmente se não houver fricção política contra a administração da empresa. Se você fizer bem-feito e com foco na sua carreira, isso faz o seu nome aparecer localmente, abre caminhos e oportunidades, e ainda pode ser um item a mais no seu currículo.

3. Mantenha atualizado seu currículo

E não é pelo motivo que você pensou: sair distribuindo currículos imediatamente no dia seguinte ao da demissão nem é algo que você deveria fazer.
A razão de manter atualizado o seu currículo é que assim você fica sempre consciente sobre quais são seus diferenciais e o quanto você é um profissional atualizado. Recomendo revisões trimestrais!
Tenho visto recentemente vários casos de profissionais que subitamente precisaram procurar emprego, e só aí foram perceber que não faziam nenhum curso há 12 anos, não eram especializados em nada, suas experiências profissionais dignas de menção eram sobre práticas há muito descontinuadas, e as habilidades que os levaram a ser contratados para o seu emprego anterior hoje têm pouco valor.
Começar a manter atualizado o currículo pode evitar esta surpresa na hora errada, pois estimula a encontrar o que mencionar.
Para ter o que dizer no seu currículo, além de procurar se envolver em projetos e atividades profissionais relevantes, você pode participar do centro comunitário, de alguma ONG ou de iniciativas que possam tirar proveito das suas aptidões, e nas quais você possa desempenhar algum papel cujo valor seja evidente num contexto profissional (como bônus, assim você também pode aumentar seu networking, além do óbvio benefício de contribuir com a sua comunidade).
Em complemento, procure fazer cursos de extensão (mesmo que online e gratuitos, mas registre provas de sua participação, e prefira os de instituições reconhecidas), aprenda algo que o mercado valoriza (como um idioma, informática, estatística, técnicas de vendas, resolução de conflitos, matemática financeira, ou o que for) ou dê um jeito de obter uma graduação ou pós-graduação – hoje dá para fazer isso até via Internet.
Em paralelo, para que seu nome apareça no Google associado a algo profissional, uma forma simples é participar ativamente de grupos ou comunidades relacionados à sua profissão, ou buscar contribuir com revistas ou sites da área.

4. Pé de meia: Forme sua reserva financeira

Quem tem reservas que permitam reduzir o baque financeiro da interrupção dos salários amplia sua capacidade de assumir riscos no trabalho, resistir a conflitos éticos e ao assédio moral, e desenvolver várias outras características que podem ajudar seu atual empregador a manter-se interessado em você.
Para este tipo de situação, investimentos de baixa liquidez (como terrenos, por exemplo) podem não ajudar muito. O ideal é planejar a longo prazo para sempre ter condições de tornar imediatamente disponíveis, ou facilmente conversíveis, recursos em dinheiro equivalentes a 3 meses do seu salário líquido, para ter segurança de que as contas continuarão sendo pagas normalmente no primeiro mês, e que um eventual aperto de cintos posterior possa ser feita com razoável grau de controle.
Se você tem investimentos sem liquidez, pense em futuramente converter uma parte deles para uma alternativa como a descrita acima, mesmo que ela renda bem menos que o restante.
Se você não tem nenhuma poupança, essa pode ser uma razão a mais para começar o fundo de reserva, e dessa vez a sério.
Buscar ter uma fonte de renda adicional na família também conta a favor do mesmo objetivo. Há várias possibilidades: aluguel de um imóvel, prestação de serviços (que não concorram nem interfiram no do empregador!), o salário de outro familiar, revenda de produtos, dividendos e tantos outros. Nenhum é fácil ou rápido de obter, mas são fatores importantes de segurança profissional, e podem ser o pára-quedas necessário na hora do aperto. Na hora de escolher seus investimentos, considere este fator quando for definir seu mix.

Se a crise chegar, abrace os momentos difíceis

Resiliência é o nome dado à característica dos profissionais que mantêm seu desempenho e capacidade de operar, mesmo nos momentos de crise.
Um traço que eles têm em comum é que não vão para o canto e ficam reclamando que isso é injusto, é errado, não devia ser assim, etc. Eles encaram a mudança e buscam adequar seu papel (e suas habilidades e pontos fortes) a ela.
Se sua empresa estiver passando por um momento muito complicado, e especialmente se a responsabilidade por isso não for sua, sua filial subitamente tiver que receber a carga de trabalho de outra que fechou, ou subitamente diversos recursos deixarem de estar disponíveis, e a carga de trabalho de todo mundo aumentar, não seja um dos que vão para o canto resmungar – reveja seu papel e abrace a novidade, já que ela é um fato real.
E, independentemente de sua posição no organograma, busque oportunidades de encontrar o seu caminho e até de liderar nos momentos difíceis.
o medo da demissão às vezes leva o profissional a tomar as decisões erradas. Cautela sempre é bom, mas você precisa saber calcular riscos e assumir responsabilidades. Quem lidera precisa fazer muitas escolhas, mas quem atua em equipe também faz as suas.
Esquivar-se delas, fugir à responsabilidade e buscar apenas as alternativas isentas de risco torna você um integrante preferencial na lista dos que serão descartados em qualquer corte, pois sua ausência fará pouca diferença ou falta.
É melhor correr um pouco mais de riscos, bem calculados, e assim poder ser visto como peça-chave na hora em que alguém for escolher onde o facão vai passar!
  por Augusto Campos

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Home Office: como organizar seu ambiente de trabalho


   














Planejar a forma como o home office é posicionado e distribuído pode ser tão importante para a produtividade quanto escolher os equipamentos adequados
A organização pessoal se apoia em métodos e disciplina, mas depende também de uma estrutura física que a suporte. No caso de quem pode trabalhar em casa, este terceiro componente é especialmente importante, porque geralmente são pessoas que operam sem uma equipe presente, o que torna a eficiência do ambiente ainda mais crucial.
Claro que há espaço para adaptação dependendo do ambiente e do estilo – por exemplo, algumas pessoas preferem deixar o máximo de ferramentas à mão e à mostra, outras preferem deixar o ambiente mais clean.
E às vezes a escolha pode ser profundamente influenciada pelos gostos pessoais, pois a mesa de trabalho pode estar adornada por um belo livro raramente aberto, enquanto uma ferramenta de uso diário é feia e desajeitada, e você acaba preferindo “escondê-la” na primeira gaveta e tirá-la de lá todo dia.

Organizando como uma cabine de avião

A dica geral, que se aplica à maioria dos casos em que o home office está em um ambiente único mas deixa espaço para gostos e adaptações pessoais, já é uma velha conhecida: organizar o ambiente e a mesa de trabalho como se fosse a cabine do piloto de um avião.

Cockpit de um Airbus A340 em procedimento de pouso
No cockpit do piloto, apesar do (apenas aparente) excesso de instrumentos, tudo está organizado de acordo com a prioridade e o uso, ou seja:
  1. Cada item está ali por uma razão clara e objetiva
  2. O usuário sabe onde está cada um deles
  3. Itens com funcionalidade semelhante estão agrupados
  4. Os itens mais usados ou mais importantes estão mais próximos do foco
  5. Todos os demais itens podem ser alcançados sem dificuldade
A regra 5 é especialmente importante, porque trata de um erro comum: o Efetividade está no ar há cerca de 6 anos, e muitas vezes já repeti aqui o exemplo que observo na prática sobre o material de escritório: mesmo que você os use pouco, se o arquivo ou a lixeira estiverem a uma distância que exija levantar da escrivaninha para depositar algo, você acabará fazendo pilhas de papeis nas gavetas e sobre a mesa.
Ao organizar o escritório como uma cabine de avião, você começa identificando os itens mais importantes e mais usados, e posicionando-os no ponto focal de sua atenção. Ali será o centro de tudo, e os demais itens vão sendo posicionados ao redor, considerando uma escala de proximidade de acordo com a importância e frequência de uso.
Só o que é raramente usado pode ficar “escondido” em um armário difícil de alcançar ou exigindo levantar, e mesmo estes itens precisam ter um lugar certo, pois em um ambiente eficiente é inadmissível ter de sair procurando onde está um instrumento de trabalho no momento em que ele se fizer necessário.

Móveis de escritório para home office

Certos móveis para escritório são melhor adaptados a maximizar o aproveitamento, tais como mesas com tampo em “L”, gaveteiros embutidos, prateleiras suspensas sobre a mesa, e as cadeiras com rodinhas, que ampliam a sua noção intuitiva sobre o tamanho da área que está “ao alcance”.
No meu caso pessoal, que é o de alguém cujo trabalho se concentra em escrever, o home office está instalado ao redor do computador de mesa. Próximos a ele estão a multifuncional e os materiais de escrita (papel e caneta são instrumentos importantes na minha rotina), bem como a bússola sem utilidade objetiva mas que me lembra constantemente de que devo seguir um caminho. Ao redor (mas ao alcance das mãos) estão a lixeira e o triturador, de um lado, e o gaveteiro/arquivo de pastas suspensas, do outro lado.
Com o tempo, acabei agregando um segundo gaveteiro baixo e pouco profundo, mas do comprimento da mesa, que fica recuado e exatamente sob o seu tampo, onde posso manter à mão os objetos que uso com menos frequência, como os que estão aguardando que eu escreva sobre eles aqui no Efetividade, ou as reservas de material de expediente.
Minha cadeira tem rodinhas e o chão permite deslizar facilmente, mas com os anos de experiência e consequente redução dos itens supérfluos, as necessidades de sair da área imediata da mesa foram se reduzindo, como costuma acontecer, e o restante do espaço do ambiente acabou virando muito mais uma biblioteca do que uma extensão do escritório.

Como organizar seu escritório em casa

Os 4 passos a seguir só precisam ser feitos uma vez, e permitem que você siga uma sequência básica para organizar o home office seguindo o princípio da cabine do piloto.
  1. Preparar a área: pense criativamente em como posicionar sua mesa de trabalho e outros elementos da mobília de modo a ficar no centro da sua área de trabalho, e aproveite para avaliar criticamente o que está sobre as superfícies e nas prateleiras e gavetas “nobres”: o que não for importante ou usado com frequência deve ser retirado desde já e movido em direção à periferia do seu círculo.
  2. Reservar espaços para manter vazios: Durante as operações de trabalho, você precisa ter espaço para colocar os objetos que estiverem em uso. Reserve-os antes de começar a distribuir os objetos, para não ter de redistribuir depois ou, pior, ter de abrir espaço todos os dias!
     

    A bússola na minha mesa está lá como um lembrete para seguir sempre em uma direção
  3. Classificar todos os objetos: aqui ocorrem as decisões de posicionamento, e algumas delas são difíceis. Nem todas são objetivas: não tenho uma justificativa prática para a bússola que mantenho sobre minha mesa, por exemplo. Mas é importante que as justificativas objetivas predominem sobre as subjetivas ao menos na maioria dos casos. Lembre-se de que a frequência de uso é um critério importante, assim como a relevância do objeto: um item trivial como o spray de limpar óculos pode merecer lugar de destaque, por exemplo.
  4. Pensar também nas distrações: Se você tem um home office sem objetos de distração, parabéns, afinal sabemos que Escritório em Casa não é Central de Entretenimento! Mas se as distrações estiverem presentes, apesar do risco de desviar o foco e atrair outros habitantes da casa para amplificar este seu efeito, ao menos posicione-as estrategicamente. Por exemplo, se vai ter uma TV no ambiente, não a posicione de tal forma que para olhar para ela você precise perder completamente o contato visual com a superfície de sua mesa.
Com as 4 dicas acima você conseguirá organizar o escritório (tradicional ou home office) para mais eficiência, e sem grande esforço. Basta usar a racionalidade, lembrar sempre da metáfora da cabine do piloto e não exagerar, afinal o seu escritório deve ser eficiente mas também deve refletir a sua personalidade e jeito de ser!

domingo, 9 de setembro de 2012

Dicas de Trilhas

Jones em Trilhas: Trekking


Semanalmente estarei aqui postando tudo sobre trilhas, vamos saber quais os cuidados que devemos ter na hora de trilhar.  Vamos conhecer belos lugares, lindas   paisagens do nosso Pernambuco e da nossa própria cidade Vitoria de Santo Antão.
No mundo esportivo uma modalidade vem crescendo muito o  “trekking”.  O trekking pode ser praticado por qualquer pessoa  de qualquer idade, desde que seu limite físico seja sempre respeitado.
O nome vem do termo em inglês “trekk”, que significa “viajar longas distâncias superando dificuldades”.
No Brasil trekking significa percorrer trilhas caminhando e não tem distinção de curta ou longa.
Além  de fazer bem ao corpo, trilhar também é uma forma de relaxamento, prazer e convívio com a natureza.
Em nossa Região, há lugares lindos para você praticar o trekking. Apesar de parecer uma prática inofensiva à primeira vista, o trekking oferece alguns riscos se não tomarmos os cuidados devidos. Ao deixar a cidade em direção a um parque ecológico, precisamos respeitar o local por inteiro — seus habitantes, fauna e flora. Ainda, precisamos garantir que deixamos o local exatamente como encontramos, garantindo sua preservação.
Sou um verdadeiro apaixonado por trilhas e te convido para trilhar comigo!
Vamos conhecer os níveis de um Trekking:

Não existe faixa etária, percurso, ritmo ou duração definida para os praticantes, como também não há um equipamento especial, somente o essencial como botas de caminhada, roupas leves ou agasalho para frio, lanterna, pilha, bússola, barraca, saco de dormir e kit de primeiros socorros.
Dicas:
Para se fazer um programa legal e não passar sufoco, fique atento às dicas abaixo:
Planejamento da viagem:
- Saber onde e quando ir, que rota seguir e onde dormir;
- Observar se o clima da região está propício a caminhada, antes de viajar;
- Saber utilizar bússola, e ter mapa ou roteiro da região para se orientar;
- Ao arrumar a mochila leve as roupas em sacos plásticos para não molhar, e as comidas em recipientes plásticos e pequenos;
- Levar cantil com elemento filtrante, se for tomar água de rio;
- Se for dormir na trilha, é interessante se escolher uma barraca, saco de dormir e isolante térmico de acordo com o clima da região.
O que levar para Primeiros Socorros:
É importante não se esquecer da enfermaria na trilha, pois durante as caminhadas podem acontecer torções, arranhões, dores musculares entre outros probleminhas, que são facilmente solucionados tendo em mãos estes materiais:
- Água oxigenada;
- Colírio;
- Álcool;
- Alfinete;
- Esparadrapo;
- Algodão;
- Gaze;
- Analgésico;
- Manual de Primeiros Socorros;
- Anti alérgico;
- Mercúriocromo;
- Anti-diarréico;
- Pomada para dores musculares;
- Anti-térmico;
- Pomada para queimaduras;
- Atadura;
- Tala;
- Tesoura;
- Apito: para pessoas que se perderem do grupo.
Próxima semana continuarei com a:
01 – Tabela de Critério de Classificação de Trilhas por Nível de Dificuldade.
02 – Como Começar
03 – As Regras
04 – Equipamentos
ATE A PRÓXIMA!
Jones em Trilhas,

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Arquiteto francês projeta edifício com vasos de bambu na fachada

A Tower Flower (Torre Flor, em português) foi construída na França, em 2004, e reserva uma visão inovadora a todos aqueles que passam pelo edifício parisiense. A maior parte da fachada do prédio é coberta por vasos em que crescem bambus.
O projeto é do arquiteto Eduard François, com a proposta de dar um tom verde ao prédio residencial instalado em meio a um mar de concreto que é a capital francesa. A ideia deu certo. Os 380 vasos espalhados pela fachada levam um ar de floresta aos moradores locais.
A arquitetura do prédio é bastante tradicional, sem grandes aplicações tecnológicas ou inovações em termos de design. No entanto, o uso do bambu oferece uma visão totalmente diferente do edifício. Os ambientes internos ficam mais frescos, por conta da vegetação, e a iluminação natural passa pelas folhas do bambu, contribuindo para uma economia energética.
Os bambus são dispostos em vasos instalados em fileiras ao redor do prédio. O espaçamento não é uniforme e à primeira vista parece que os vasos estão no limite das sacadas, prontos para cair a qualquer vento mais forte. Porém, este perigo está descartado, já que os vasos de mais de um metro estão incorporados à estrutura.
O bambu é um importante aliado às estratégias de absorção dos gases de efeito estufa. As florestas de bambu retêm 70% mais CO2 que as árvores comuns, além disso, ele tem crescimento rápido e pode ser usado como matéria-prima para diversas produções. Com informações do Inhabitat.
Fonte: Ciclo Vivo