sábado, 30 de abril de 2011

Sucesso nas redes sociais


Investir nos relacionamentos profissionais pela web impulsiona a carreira. Veja manobras para ampliar sua relevância online


Crédito: ® Marcos Muller
 - Crédito: ® Marcos Muller
Os brasileiros são usuários ferrenhos das redes sociais. De acordo com pesquisa do Instituto Nielsen, feita em julho de 2010 em nove países, os brasileiros são os que têm maior presença nas mídias de relacionamento virtual. Praticamente nove em cada dez pesquisados por aqui têm contas no Facebook e no Twitter entre outras mídias.

O Brasil supera com folga países altamente conectados, como Japão e Estados Unidos. "A nossa cultura é de troca e compartilhamento, por isso estamos tão integrados", diz René de Paula, responsável pelo relacionamento com desenvolvedores de tecnologia da Locaweb, empresa de serviços de internet. Essa presença maciça motiva as companhias de recrutamento a encontrar novos talentos por meio de LinkedIn, Twitter e Facebook.

Segundo uma pesquisa da consultoria Robert Half, 63% dos headhunters brasileiros usam essas ferramentas para recrutar. "A internet ajuda a construir o perfil de um profissional", diz Gil Giardelli, professor especializado em mídias digitais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Veja que atitudes você precisa adotar para impulsionar sua carreira (e não se queimar) nas mídias sociais.

Mundo real chamando
As redes são ótimas por tas de entrada para conhecer pessoas importantes que antes pareciam inacessíveis. Mas é preciso, também, cultivar seus contatos com encontros presenciais. Nada de fugir do mundo offline. "Um Twitter não substitui sua presença em eventos, palestras e cafés", diz Gil, da ESPM. "O contato corpo a corpo é importante para manter sua rede viva."

Líderes: usem a rede a seu favor

Se você busca novos conheci - mentos e quer ser mais criativo, pode encontrar o que procura nas mídias sociais. "Gestores que entendem a importância das novas redes para a inovação estão à frente dos que pensam que isso só desconcentra os funcionários", diz Josh Bernoff, autor do livro Empowered e consultor da Forrester Research. Algumas empresas veem nas redes um espaço para a criação de novas ideias. A Intel é um exemplo. Lá há estímulo para o uso das mídias sociais durante o expediente. "Os níveis de inovação aumentam por causa do nosso incentivo ao uso contínuo das novas tecnologias", diz Marcelo Fernandes, gerente de marketing corporativo da Intel.

Se não gosta, melhor nem entrar
Antes de entrar nas redes, analise qual delas têm mais a ver com seu perfil. Pior do que não estar presente em determinado site de relacionamento é não se sentir confortável ao usá-lo. "Se um profissional não tem familiaridade com o ambiente virtual, não saberá aproveitar tudo o que ele tem para oferecer", diz Heloisa Prates Pereira, professora de comunicação da PUC de São Paulo.

Profissional e pessoal juntos
Mesmo que você tenha dois perf is, para separar seus comentários profissionais dos pessoais, é muito provável que essas duas facetas se misturem. "Uma busca simples na internet revela informações pessoais e profissionais sobre uma pessoa", diz René, da Locaweb. E essa convergência não é necessariamente ruim. De acordo com John Hagel e John Seely Brown, diretores do centro de inovação e tecnologia da Deloitte, nos Estados Unidos, quem fala sobre a vida pessoal sem exagerar é visto com empatia pelos outros internautas e consegue criar vínculos mais fortes na rede. O cuidado nesses casos é não se expor em excesso. "Ninguém está interessado em saber o que você comeu no café da manhã", diz Gil, da ESPM. "Destaca-se quem divulga conteúdo relevante", explica.

Alimente suas redes
O segredo para ser visto nas redes sociais é comparti lhar constantemente informações relevantes para o segmento no qual você está inserido. Segundo os consultores da Deloitte, esse comportamento tem o potencial de aumentar a procura pelo seu perfil e ampliar sua relevância online. "Se você não tem o que dizer, fica invisível", diz Drica Guzzi, pesquisadora de novas mídias da USP. "As redes são locais para potencializar suas competências, por isso encontre assunto", completa.

Eu sei o que você fez no post passado
Na internet, todo mundo pode ver alguns flashes do seu passado. Mesmo que seu perfil seja protegido, um chefe, um colega ou até mesmo um recrutador pode encontrar referências a um comentário seu em outros perfis, blogs ou sites. Portanto, tome cuidado com o tipo de conteúdo que está divulgando por aí.

"As pessoas precisam entender que a internet arquiva tudo", diz o americano Josh Bernoff, da Forrester Research. "Uma foto embaraçosa pode prejudicar sua imagem no mundo real". Para fugir das gafes, evite compartilhar ou comentar ideas por impulso. "Quem pensa antes de postar ganha credibilidade", diz Edney Souza, criador do blog Interney, sucesso da web, com mais de 100 000 seguidores no Twitter e professor de novas mídias na FGV de São Paulo.

Uso objetivo
PAtríciA MourA (@ MiSSMourA), publicitária carioca de 27 anos, é muito disciplinada ao usar redes sociais. gestora de mídias sociais da agência de comunicação Binder Visão estratégica, Patrícia leva a sério o conselho de que, para ter relevância, é preciso atualizar constantemente seus perfis.

"uso as redes para encontrar e dividir informações importantes sobre meu mercado de trabalho, o marketing." com mais de 6 000 seguidores, ela conta que atribui sua boa audiência à qualidade de seus posts.

"Quem consegue definir um bom foco para o conteúdo que compartilha acaba se destacando naturalmente", diz.

Cada um no seu quadrado
Para se dar bem nas redes sociais é importante, assim como se faz dentro de uma compania, ler bem o ambiente. no Linkedin, que é mais sisudo e corporativo, não é recomendável comentar sobre o churrasco do fim de semana, por exemplo. no twitter, mais amplo, há espaço para esse tipo de assunto. no Facebook, divulgar fotos bacanas pode render comentários favoráveis. "Antes de entrar com tudo, é bom dedicar um tempo para analisar como o pessoal se comporta em cada rede", diz rené, da Locaweb. "isso evita gafes", completa.

Diga-me quem segues que te direi quem és
Não adianta cuidar só do seu perfil. As pessoas com as quais você se relaciona online também revelam que tipo de informação você procura e quais são suas preferências. Por isso, selecione e cuide bem de sua agenda virtual. e não se deslumbre pela falsa popularidade das redes. "o ideal é selecionar quem realmente tem a ver com sua vida e fugir dos milhões de falsos amigos", diz rené, da Locaweb.

Além disso, procure seguir gente interessante que está fora da sua área de atuação, o que ajuda a aumentar sua visão de mundo. "As redes são entradas para realidades com as quais você pode se entusiasmar", diz gil, da eSPM. e lembre-se de sempre dar crédito para seus seguidores quando postar algointeressante que você encontrou em outro perfil. "A ética das redes é a de que gentileza gera gentileza, então, credite", diz drica, da UsP.


Prepare-se para ser criticado
Mesmo que você tome todos os cuidados para compartilhar apenas conteúdos interessantes, seu post pode ser rebatido de maneira pouco amigável.

Nessas horas, nada de entrar em discussões com sangue quente. "respire fundo, saia do seu per fil e analise se aquele comentário merece uma resposta", diz rené, da locaweb.

Se você acha que o comentário desagradável pode render uma discussão interessante, mantenha o alto nível da conversa e vá em frente. "discussões inteligentes movimentam as redes e, muitas vezes, podem até aumentar o status de um profissional", explica drica, da UsP. "Mas só entre nelas se você realmente entender do assunto e tiver bons argumentos."

Etiqueta básica
É sempre bom lembrar: não faça comentários maldosos sobre a empresa, o chefe e os colegas. "Isso se espalha rapidamente e acaba com sua reputação", diz Heloisa, da PUC. "A internet pode criar ruídos de comunicação e provocar discussões desnecessárias", alerta edney, da Interney. Verifique onde seu nome aparece na web. "é bom para conhecer sua presença online", diz drica, da UsP.


Parte do trabalho
André Telles (@AndreTelles), de 37 anos, CeO da agência de marketing online Mentes digitais, tem mais de 20 000 seguidores no Twitter e usa as redes sociais para encontrar informações, novos negócios e até funcionários para sua agência.

"Todo dia alguém descobre a minha empresa por meio da internet", diz. André costuma fazer recrutamento online e, normalmente, acerta bastante em suas escolhas.

"Mapear um perfil com ajuda da internet é muito fácil", diz. "Para ter relevância e criar uma rede de contatos sólida, o profissional precisa escolher a dedo quem seguir e sobre o que falar", aconselha.


Negócios por meio do Facebook

Cinco dicas para fazer negócios por meio do Facebook

Especialista explica quais os caminhos para ter sucesso com uma loja online na rede social
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Divulgação
Facebook - Negócios
Uma pesquisa divulgada nesta semana aponta que as ações nas redes sociais contribuem ainda muito pouco para vendas online de produtos e serviços. No entanto, a abordagem correta nesses ambientes pode ajudar a aumentar as chances das empresas ganharem dinheiro, de acordo com muitos especialistas.

Entre os que defendem o uso de redes sociais para melhorar vendas está o CEO da ShopVisible, Sean Cook, que atua há mais de 11 anos com marketing online. Em uma reportagem divulgada pelo Mashable, ele analisa que ambientes como o Facebook podem ser excelentes para montar uma loja online. Mas isso exige uma série de cuidados.

Acompanhe, a seguir, as cinco dicas de Cook para quem quer vender produtos e serviços por meio do Facebook:*

1. Crie algo único
Ele destaca que as empresas não podem replicar o mesmo modelo de vendas de um site tradicional para o Facebook. As ofertas precisam estar adaptadas ao ambiente.

“Considere oferecer promoções exclusivas no Facebook ou deixe os produtos disponíveis [na rede social] antes deles chegarem às lojas”, indica o especialista.

2. Estimule a colaboração

Sean ressalta que o grande segredo do sucesso das redes sociais é a possibilidade das pessoas interagirem e colaborarem nesses ambientes. Assim, as empresas que querem chamar a atenção dos clientes para suas lojas no Facebook precisam assumir essa postura e estimulá-la.

O mais importante, de acordo com o especialista, é criar mecanismos que incentivem a divulgação boca-a-boca na rede social. “As lojas que oferecem listas de desejo, experiências colaborativas de compra e estimulam a colaboração no Facebook irão, provavelmente, ver um aumento no tráfego e nas vendas”, analisa.

3. Gere uma experiência exclusiva
As pessoas gostam de se sentir importantes nas redes sociais, afirma o CEO da ShopVisible, explicando que isso acontece quando os usuários têm acesso a informações privilegiadas e podem convidar outros para fazer parte de um seleto grupo nesses ambientes. Assim, ele aconselha que as empresas que têm lojas no Facebook deixem os seus clientes ou seguidores serem os primeiros a acessar novas campanhas, peças de edições limitadas e produtos exclusivos.

Ainda de acordo com ele, isso estimula que os próprios usuários divulguem essas informações para outras pessoas nas redes sociais e, assim, transformem os produtos oferecidos no Facebook em objetos de desejo de muitos usuários.

4. Invista em segurança e privacidade

Boa parte dos consumidores desiste de entrar em uma página do Facebook quando, logo de cara, ela pede a permissão para usar os dados dessa pessoa, de acordo com Sean. A dica do especialista é se preocupar em, sempre que exigir que o usuário instale um aplicativo, informar a ele quais os dados específicos que serão monitorados pelo programa.

Ele aconselha também que oferecer ferramentas já conhecidas de pagamento melhoram a confiança do usuário para comprar um determinado produto no Facebook. Mas, mais do que isso, as empresas precisam exigir que todos os seus parceiros tenham tecnologia que garanta o máximo de segurança aos clientes.

5. Facilite a navegação
“Não quer perder seu cliente? Se assegure que sua loja no Facebook é fácil e intuitiva para navegar”, pontua Sean. “Os usuários não devem gastar mais de dois ou três ‘cliques’ para descobrir o produto que eles estão procurando”, complementa.

Recentemente, o Facebook lançou links de navegação customizada no lado esquerdo da página. Quem vende produtos pela rede social pode usar esses links para facilitar o acesso dos clientes a suas principais categorias de ofertas, aconselha o especialista.

*Informações retiradas de matéria divulgada no Mashable

sexta-feira, 29 de abril de 2011

dicas do Dropbox

Greatest hits de dicas do Dropbox

por Juliano Barreto



Quem usa o Drop Box sabe de todas as qualidades do serviço. Rapidez, facilidade de uso e uma interface que funciona em todas as plataformas possíveis. Da web ao desktop, passando pelo iPhone e o Android. Tudo de graça e funcionando bem. A seguir, uma seleção de dicas para melhorar o armário virtual mais querido da internet.

A maioria dessas dicas foi escrita pelo Victor Caputo e pelo mestre Eric Costa. Se você tem alguma dica para usar melhor o Drop box, me procure lá no Twitter: @jbarreto_info
*Ganhe mais espaço no Dropbox sem gastar nada
*Use uma impressora remotamente (com ajuda do Dropbox)
*Transforme sua pasta compartilhada em um site
*Dropbox ajuda na vigilância remota
*Dropbox cuida dos anexos dos seus e-mails
*Dropbox monitora torrents remotamente
*Transfira arquivos para o Dropbox sem conta
*Dropbox guarda o histórico do messenger
*Integre o Opera ao Dropbox
*Envie arquivos do e-mail para o Dropbox
*Transforme o Drop box em galeria de fotos
Ah, vc não conhece ou não usa o o programa? Então vá lá no Download INFO e baixe o Dropbox logo, rapaz.

Capitalismo Natural - Planeta Sustentável

Capitalismo Natural - Planeta Sustentável

Alfabetização ecológica - A educação das crianças para um mundo sustentável - Planeta Sustentável

Alfabetização ecológica - A educação das crianças para um mundo sustentável - Planeta Sustentável

Criar um blog: vantagem competitiva e estratégias

Na semana passada tivemos um feriadão, e entre um espetinho de alcatra e um caneco de chopp, três pessoas diferentes, em momentos distintos, me contaram que têm a intenção de criar blogs com o objetivo de ganhar dinheiro, e me pediram dicas de como fazer.
Isso me acontece de vez em quando, e até tenho dicas a compartilhar (apesar de não compartilhar do mesmo objetivo), mas o resumo é que é ganhar dinheiro é um objetivo bem difícil de colocar em prática quando se trata de blogs individuais. Algumas pessoas conseguem (e ganham bem!), mas as estatísticas definitivamente não estão a favor de quem tenta.
Sempre que me perguntam, o exemplo didático que me vem à cabeça é o dos sites que acompanham as condições do mar no litoral – um plano comum de todo surfista, pescador e navegante com algum pendor tecnológico.
Este exemplo de site é marcante para mim porque invariavelmente parece uma oportunidade de ouro para quem tem a ideia, e – como moro no litoral – já vi muita gente planejar, começar, e quebrar  a cara sem nem mesmo chegar perto de recuperar o investimento inicial nas câmeras e na hospedagem.
O erro cometido pelos que tentaram e não conseguiram geralmente é o mesmo: tentar se diferenciar em tudo ao mesmo tempo. Ignorando a existência da concorrência, já querem começar cobrindo o litoral do estado inteiro, com câmeras de alta resolução, vários brothers escalados para visitar um conjunto de praias 2 vezes por dia e narrar as condições do mar por lá, planos de captação de recursos com todos os donos de bares das praias e surf shops da região, etc.
A “firma” literalmente vai por água abaixo no primeiro dia com condições de mar excelentes em que os brothers que ainda não estão tendo retorno nenhum acabam preferindo entrar no mar do que ir até a próxima praia,  ou quando vão negociar com o dono do barzinho e descobrem que outros 5 empreendedores já fizeram a mesma oferta a ele, mas ele ainda está esperando aparecer por lá o primeiro que possa demonstrar que já atinge os clientes potenciais dele na prática, e não só em intenções.

Vantagem competitiva e as estratégias genéricas

Não é fácil desenvolver e manter um site rentável, inclusive porque outras pessoas (e empresas) atuam no mesmo ramo e estão competindo pela mesma audiência que você.
E é aqui que entra a minha formação de Administrador: haveria outras bases para explicar essa questão, mas recorro (geralmente sem expor a teoria, mas para vocês posso ser mais detalhado) a algo que todo colega de profissão viu na faculdade: as Vantagens Competitivas, especialmente sob a forma proposta por Michael Porter em meados da década de 1980, e adotada como referência desde então.
Basicamente a vantagem competitiva é a capacidade, alcançada por meio de atributos e recursos, de ter um desempenho superior a outros que atuam no mesmo mercado.
Definir bem qual é o seu mercado pode ajudar bastante – considerando os seus recursos limitados frente à concorrência, é bom começar por um nicho no qual ela não esteja tão atuante, e aplicar a ele (numa situação à qual Porter dá um nome bem claro: “foco”) uma das duas estratégias a seguir.
E como dificilmente você precisa ser o líder absoluto no segmento para assegurar o nível de faturamento desejado, é possível alcançar um nível de estabilidade no qual você tenha seu rendimento e nem chegue a atrair a mira dos recursos superiores da concorrência para tentar removê-lo.

Estratégia genérica 1: liderança de custos

A teoria de Porter define duas estratégias genéricas (aplicáveis inclusive a situações de foco em um nicho): a liderança nos custos e a diferenciação.
Baixo custo é algo natural para a operação dos blogueiros individuais (já que a maioria dos seus custos operacionais são compartilhados e não-contabilizados), e se isso puder ser aplicado à forma como Porter define esta estratégia (baixa diferenciação do produto, linha restrita, nada de personalização, ganho no volume, etc.) e gerar o conteúdo que seu público deseja, pode ser algo a levar em conta.
Ou seja: se, no nicho escolhido, você tiver condições de oferecer e divulgar de forma contínua o conteúdo que interessa aos leitores (no nível de qualidade esperado por eles, e atendendo aos requisitos legais) a um custo mais baixo do que o dos seus concorrentes, você terá boa condição de enfrentá-los – e será uma pedra no sapato deles a partir do momento em que conseguir fazer com que os usuários tenham consciência disso,

Estratégia genérica 2: Diferenciação

Mas a segunda estratégia genérica de Porter para a vantagem competitiva costuma ser muito mais recompensadora para quem publica seu próprio conteúdo: a diferenciação.
Diferenciar-se, neste contexto, é procurar ser o único do ramo a oferecer um determinado conjunto de qualidades do serviço valorizadas pelos clientes.
Entre as áreas típicas de diferenciação estão:
  • Design
  • Nível de linguagem
  • Isenção
  • Presença de opinião
  • Agilidade na cobertura (rapidez)
  • Amplitude da cobertura
  • Inovação
  • Visão local
  • Etc., etc., etc.
Voltando ao exemplo do início do post: se o seu blog for sobre as condições do mar, você pode se diferenciar:
  • oferecendo a cobertura da maior quantidade de praias da sua região
  • oferecendo a cobertura detalhada de um conjunto específico de praias
  • oferecendo imagens com mais nitidez
  • oferecendo imagens de mais trechos de cada praia
  • acrescentando descrições e comentários (por exemplo, sobre a temperatura da água e a direção da correnteza) de alguém presente ao local, e não algo estimado a partir dos dados de outro site que seus concorrentes e até seus usuários também acessam
  • atualizando as informações com regularidade, várias vezes por dia
  • inserindo (com redação própria, e não como reprodução ou link para outra fonte) outras informações que interessarão ao mesmo público, como a previsão do tempo, da ondulação, da maré, a turbidez da água, listas de pontos apropriados para o surf, para o mergulho, para a pesca em costões, etc.
Mas é aí que entra o que conversamos no início deste artigo: com recursos limitados, não dá de diferenciar em tudo ao mesmo tempo, e você precisa escolher bem o que vai fazer, antes de começar a investir seu esforço.
Para isso é necessário olhar bem para o que você tem a oferecer, as suas restrições, o que os concorrentes já estão fazendo de bom, e os pontos fracos deles, e a partir daí definir o que você espera ser o seu diferencial.

Meu exemplo prático

No final de fevereiro iniciei um blog novo: o BR-Mac.org. Como os meus outros blogs, o motivo principal de sua existência não é faturar, e sim dar vazão ao meu próprio interesse em um conjunto de assuntos – mas, como quase todos os autores, escrevo pensando em agregar uma audiência e, se possível, interagir com leitores que tenham algo interessante também a compartilhar.
Para isso, após analisar o que os maiores participantes em português na mesma linha andavam fazendo,  decidi: a proposta do BR-Mac precisaria fugir dos modelos de “tutorial permanente do novo usuário” e de reproduzir o rumor nosso de cada dia sobre os lançamentos da Apple, que já aparece em múltiplos sites (frequentemente com as mesmas palavras e títulos).
No lugar disso, busquei diferenciar oferecendo uma cobertura mais aprofundada sobre alguns tópicos que atraem meu próprio interesse (afinal, é pra isso que eu faço o blog) que teoricamente atrairão ao tipo de público que quero atingir, e de vez em quando temperando com algo mais superficial ou voltado ao público iniciante, para poder expandir esse público aos poucos – de preferência levando os iniciantes a se interessar pelos conteúdos mais avançados também.
Vai funcionar para atrair público? Estou acompanhando com atenção. Por enquanto estou satisfeito: o site está no ar há menos de 2 meses e os picos atuais já chegam perto dos 4.000 visitantes diários. Ainda precisa crescer um pouco antes que eu possa considerar um sucesso da estratégia de diferenciação empregada!
Mas, estratégias à parte, o que importa mesmo para mim é o canal que os blogs representam para as minhas pesquisas sobre temas que me interessam, e o diálogo que proporciona com outras pessoas que compartilham o mesmo interesse – e neste sentido o BR-Mac é um sucesso para mim desde já, e desejo que todo mundo que pensa em fazer um blog “para ganhar dinheiro” consiga um dia alcançar essa mesma perspectiva sobre o resultado dos seus esforços ;-)

compras sustentáveis

Conceito de “compras sustentáveis” será inserido na Lei de Licitações

março 17th, 2011 by priscilla Leave a reply »
As compras e os serviços contratados pelo governo também deverão se submeter a critérios de sustentabilidade ambiental. Esse conceito poderá ser introduzido na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93) por projeto de lei (PLS 5/11) do senador Magno Malta (PR-ES). A proposta aguarda a indicação de relator na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
O primeiro acréscimo sugerido prioriza os requisitos de sustentabilidade ambiental na escolha da proposta considerada mais vantajosa para a administração pública. Em seguida, inclui-se como critério de desempate produtos produzidos ou serviços prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país e em projetos e programas de proteção ao meio ambiente.
Por fim, o projeto recomenda que as compras públicas levem em conta, sempre que possível, a compatibilidade do bem a ser adquirido com as exigências relativas à conservação do meio ambiente. Depois de passar pelo crivo da CMA, a proposta seguirá para votação, em Decisão Terminativa. É aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Segundo ressaltou Magno Malta, o projeto procura colocar a Lei de Licitações em sintonia com o artigo 225 da Constituição, que impõe “ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo [o meio ambiente] e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
“Ao valer-se de critérios sustentáveis em suas aquisições e contratações, a administração pública, como grande consumidora de bens e serviços, sinalizará ao segmento fornecedor a necessidade de ajuste de seus processos produtivos aos padrões de proteção ambiental, sob pena de ser excluído do mercado de compras estatais”, argumenta Magno Malta na justificação do projeto.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Postura de trabalho

Você trabalha o dia todo na frente do computador? Tem se sentido muito cansado e não sabe o motivo? É sua postura.

Sentar-se na posição incorreta impede a correta oxigenação do organismo (não só do cérebro), o que gera aquela falta de energia conhecida.
A má postura pode ser responsável pela perda de até 30% da oxigenação do cérebro, segundo este artigo publicado no site LifeHacker.
Com qual personagem abaixo você se identifica?
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Quer ter mais energia no seu trabalho? Sente-se corretamente na cadeira. A coluna e o cérebro agradecem.
Sua cadeira não é adequada para trabalhar? Conheça estes modelos ergonômicos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Conexões para o sucesso

Conexões para o sucesso

As pessoas estão mais conectadas do que nunca por meio das redes sociais, mas o networking continua negligenciado. Saiba por que essa prática é crucial para a carreira

Vanessa Vieira (undefined)  10/01/2011
Crédito: François Calil, ilustrações Cássio Bittencourt
Receitas atraentes Para LUCIANO LACERDA, de 38 anos, CEO da Totvs Goiás, de Goiânia - Crédito: François Calil, ilustrações Cássio Bittencourt
Receitas atraentes Para LUCIANO LACERDA, de 38 anos, CEO da Totvs Goiás, de Goiânia
Networking ajuda até quem não precisa dele. Estrelas de cinema, por exemplo, têm uma rede de contatos própria e se benefi ciam dela, apesar de pensar no assunto mais como consequência da fama do que um hábito a ser cultivado, como fazem mortais como nós. Um estudo da University of Southern California mapeou 7 000 pessoas presentes em 12 000 eventos, como préestreias, festas e vernissages ao redor do mundo.

A conclusão: as 20 maiores estrelas de Hollywood, como Brad Pitt, Angelina Jolie e Tom Hanks, se encontram sempre nos mesmos eventos, o que ajuda a reforçar a condição de megacelebridade que eles têm.

O estudo traz a moral da história para os mortais: não é preciso estar entre os 20 profi ssionais mais notórios de seu mercado, mas é fundamental para a carreria conhecer pessoas que estão na rede de contatos deles. Por quê? Porque são esses profi ssionais um pouco abaixo da linha do estrelato que os headhunters e as companhias procuram.

São os talentos que ainda não têm o reconhecimento máximo, embora claramente tenham realizações e façam networking com quem importa. "O sucesso de um profi ssional se apoia em três pilares: competência, sorte e uma boa rede de contatos", diz Adrian Tsallis, sócio-diretor da 2Get, empresa de executive search, que tem sede em São Paulo.

"Negligenciar o networking signifi ca menosprezar um fator que está totalmente sob o seu controle." Nunca foi tão fácil, como hoje, fazer networking. As redes sociais, os smartphones e os notebooks garantem comunicação efi ciente em qualquer tempo e lugar.

Com eles, fi cou fácil encontrar uma pessoa, entrar em contato e iniciar um relacionamento profi ssional. Mas, apesar da alta conectividade do mundo, boa parte dos profi ssionais ainda descuida da construção e manutenção de sua rede de conhecidos. Uma parcela da culpa, apontam especialistas, está na própria tecnologia. As pessoas substituíram parte do que faziam pessoalmente, no café do corredor da empresa ou na happy hour, por interações digitais, como MSN, Twitter, Facebook ou Blackberry.

A tecnologia é ótima, desde que não perca em profundidade. "O contato virtual pode anteceder ou suceder o encontro pessoal, mas nunca terá o poder de substituí-lo", diz José Augusto Minarelli, sócio da Lens & Minarelli, consultoria de recolocação de executivos de São Paulo. Mas o fato é que o hábito de sentar e conversar com as pessoas e criar vínculos consistentes está sob ameaça. A questão é mais séria entre jovens.

Algumas companhias já detectaram que alguns profi ssionais que ingressaram no mercado de trabalho recentemente têm maior resistência a situações como chamar o chefe para conversar e menos habilidade para tecer os laços do networking efi ciente. "Só existe networking se você cria um vínculo com as pessoas que conhecer, se elas se lembrarem de você quando telefonar para elas", afi rma Marcelo Cuellar, headhunter da consultoria Michael Page, do Rio de Janeiro. Os mais velhos levam vantagem com relação ao tipo de relacionamento que têm com seus pares, pautado por um maior grau de intimidade.

Em contrapartida, não costumam se sentir confortáveis em buscar o relacionamento com pessoas desconhecidas e não têm o hábito de usar ferramentas tecnológicas para registrar e organizar sua lista. Seja pela sobrecarga de trabalho, seja pela acomodação, muitos negligenciam a rede de contatos. A partir de certa idade, cultivar relacionamentos é ainda mais crítico para uma recolocação profi ssional. "Esse público não dedica tempo para essa atividade quando está empregado", diz Adrian Tsallis.

Os especialistas alertam que o networking não é uma prática momentânea, que se encerra após a listagem e a organização de uma série de contatos. Fazer networking é uma atitude que exige a convivência e traz benefícios para todas as partes. "Você se relaciona onde quer que esteja: na fi la do banco, no lançamento de um livro, numa ONG, em palestras, na cozinha trocando receitas ou até na porta da escola dos fi lhos", diz José Augusto Minarelli. Mas como aproveitar essas oportunidades para construir um networking efi - caz? A questão, então, é buscar o networking correto, que use a tecnologia de maneira inteligente para desenvolver relacionamentos reais e de benefícios mútuos fora da web.

Receitas atraentes

Para LUCIANO LACERDA, de 38 anos, CEO da Totvs Goiás, de Goiânia, até mesmo ao praticar atividades de lazer é possível fazer contatos. Durante um curso de culinária, hobby que cultiva, ele conheceu o dono de uma companhia com a qual estava tendo dificuldades para fechar um negócio.

"Era um contrato estratégico para nós, mas o cliente estava propenso a fechar negócio com a concorrência." Após esse contato informal, Luciano pediu ao empresário uma oportunidade para fazer outra apresentação de seu produto ao departamento responsável. "Depois disso, nós conseguimos convencer os executivos da empresa dele de que nossa solução era melhor e ganhamos o contrato", conta.


O PASSO A PASSO DAS REGRAS DA VIDA EM REDE

1 CONTABILIZE SEU CAPITAL SOCIAL
Mesmo quem não pratica o networking de forma consciente tem sua rede de relacionamentos. Para saber o tamanho dela, comece a listar seus contatos — amigos, parceiros de trabalho, ex-chefes. Pesquise agendas novas e antigas, cartões de visita, fotos, convites de formatura e e-mails trocados.


2 NÃO MIRE SÓ O ALTO
Não selecione apenas profissionais de cargos altos para sua rede. Procure pessoas que estão na mesma posição que você, com desafios semelhantes. Isso vai favorecer a ajuda mútua e o acesso a informações relevantes para o seu posto.

3 ORGANIZE-SE
Transcreva tudo o que souber ou vier a descobrir de seus contatos e das pessoas que gostaria de adicionar à sua rede. Nome completo, aniversário, telefone, endereços físico e eletrônico, além de informações que podem ajudá-lo a retomar o contato em ocasiões futuras. "Isso o auxiliará a ser atencioso e não dar foras, trocando nomes ou se esquecendo com quem está falando", diz José Augusto Minarelli, da consultoria de recolocação Lens & Minarelli.

4 SEJA PROATIVO
Tome a iniciativa de fazer visitas, telefonar, marcar encontros. Aproveite oportunidades de convivência: frequente de vez em quando happy hours de trabalho, participe de palestras e cursos de atualização na sua área. Nesses eventos, também vale a pena identificar outras pessoas que estão sozinhas e puxar conversa. Se não puder comparecer, mande um e-mail agradecendo o convite.

5 COMO ABORDAR UM CONTATO NOVO
Uma boa estratégia é pedir para um conhecido em comum que faça a apresentação. Se não houver um intermediário, procure se informar com antecedência o máximo possível sobre as atividades do seu alvo. Assim, vai ficar mais fácil puxar conversa comentando sobre algo que lhe chamou atenção no blog dele, numa entrevista que ele deu ou mencionando que tem acompanhado o trabalho dessa pessoa. Outra estratégia é citar pontos de convergência, como amigos ou interesses em comum.

6 E PELA INTERNET?
Numa rede social, nunca convide um desconhecido apenas para aumentar o tamanho da rede. Se for fazer um primeiro contato virtualmente, escreva uma introdução ao seu convite. De forma resumida, envie uma mensagem e explique por que gostaria de adicionar aquela pessoa e peça permissão. Se tiver e puder mencionar conhecidos em comum, melhor ainda. Depois, procure a pessoa para marcar uma conversa e se apresentar pessoalmente.

7 AS MELHORES REDES SOCIAIS
Para pesquisar contatos, montar e organizar sua rede, o LinkedIn costuma ser a ferramenta favorita. Ele facilita a busca por perfis profissionais e segmentos, já que os participantes podem compartilhar seus currículos. O Twitter permite um jeito ágil de cultivar sua rede, porque os posts curtos não consomem tanto tempo e existe um clima de abertura para as pessoas se comunicarem. O Twitter também pode aumentar sua visibilidade e atrair novos contatos, pois há a possibilidade de encaminhar os posts para terceiros por meio dos membros de sua rede. Para quem você já conhece, o MSN é ótima forma de manter-se no radar. Puxe conversa rápida, pergunte o que o outro anda fazendo.


8 É DANDO QUE SE RECEBE
O networking é um jogo em que todos ganham, portanto, não use sua rede apenas em benefício próprio — retribua. Para contar com o apoio dos demais num momento de necessidade, esteja disponível para ajudar, mesmo aquelas pessoas que não integram diretamente a sua rede. Procure responder às dúvidas dos colegas, dê sugestões de como solucionar o problema, faça a ponte entre duas pessoas. Sua atitude positiva é um investimento de longo prazo. "Faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você", orienta Marcelo Cuellar, consultor da Michael Page.

9 SEJA REFERÊNCIA
Ter um blog ou difundir informações por meio do Twitter são boas formas de atrair pessoas que se identificam com o que diz. Se você se sente capaz de produzir conteúdo de qualidade sobre a atividade que exerce, pode se transformar em referência em determinado assunto, ganhando credibilidade e visibilidade.


10 AO VIVO É MELHOR
Num mundo altamente conectado, é fácil cair na tentação de cultivar o networking somente pelos meios eletrônicos. De fato, os sites de relacionamento e as comunidades virtuais facilitam nossa vida e agilizam a comunicação, no entanto, não substituem o contato pessoal . Um networking eficiente tem a ver com a intensidade do vínculo que você cria com as pessoas, o que se faz com convivência e diálogo.

Nesse sentido, o contato mantido pelos meios eletrônicos tende a ser mais rápido e superficial . Resumindo: o networking pode até começar no mundo virtual , mas em algum momento tem de passar para o mundo real . Vale analisar o que acontece nos processos de recrutamento. "Embora haja cada vez mais etapas não presenciais, como testes online e envio de cases, nenhuma contratação é fechada sem uma entrevista ao vivo", diz Adrian Tsallis, da consultoria 2Get.

11 VOLTE ÀS AULAS
Alguns cursos, principalmente os de pós-graduação, costumam reunir profissionais que já estão atuando no mercado, o que pode ser uma boa forma de conhecer pessoas importantes na sua área e desenvolver um vínculo forte com quem está em pleno crescimento profissional. Além disso, muitas instituições têm associações de ex-alunos que mantêm vivo o relacionamento entre eles depois do fim do curso.

12 REFORCE SUA REDE
Oferecer-se para dar palestras em associações e entidades que reúnem profissionais do seu segmento, mesmo que sem receber nada por isso, é uma boa forma de ganhar visibilidade e fazer novos contatos. "Uma situação assim, em que você está ensinando algo, inverte o jogo e faz as pessoas se aproximarem de você", diz Karen Mascarenhas, consultora da DBM.

De acordo com ela, a orientação vale até para quem não tem uma experiência longa. "Nesse caso, é bom dividir algum conhecimento que você tem em outra área. Se você possui habilidade em produzir comerciais ou em informática, pode palestrar sobre como promover um negócio usando as diferentes mídias. O importante é criar as oportunidades", diz Karen.

13 VALORIZE SEU PASSE
Mesmo que esteja precisando de trabalho, não implore nem transfira aos demais a tarefa de conseguir uma colocação para você. Uma atitude desesperada só desvaloriza seu passe. Uma forma simpática de entrar no assunto é pedir a seu contato um conselho ou uma sugestão de quem procurar. Pergunte o que ele faria em seu lugar. Isso pode abrir caminho para que a pessoa se ofereça para recomendá-lo a alguém. Informe que saiu da empresa e deixe claro que tipo de vaga está buscando. O que tem de ficar nas entrelinhas é que você ainda pode ser útil para quem o ajudar.


Networking rumo à presidência
LEONARDO FIGUEIRÓ, de 33 anos, presidente do World Trade Center em Belo Horizonte, aprendeu a fazer networking quando era trainee na Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham). Sua função era organizar eventos e convidar líderes corporativos e políticos para as palestras e seminários da Amcham.

O capital social que conquistou fez com que chegasse ao posto de gerente de unidades regionais, com a missão de mobilizar empresários Brasil afora para instalar novas filiais da câmara em Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador e Uberlândia. A facilidade que tem para conhecer gente por meio do networking lhe rendeu o emprego atual, cuja função é reunir empresários para que façam novos negócios. Em dois anos, já conquistou 400 sócios para o projeto. "Da mesma forma que um gerente de banco é valorizado por sua carteira de clientes, um executivo leva, para onde quer que vá, sua rede de contatos. Quando você faz um relacionamento benfeito, é só dar um telefonema e as portas se abrem."

A ETIQUETA DO NETWORKING

NÃO ULTRAPASSE OS LIMITES

O tom formal ou informal para conversar com seu contato depende do cargo, do grau de intimidade e do vínculo que você tem com ele. Com pessoas do mesmo nível, pode haver maior informalidade. Com quem está mais no alto, prevalece o tratamento formal.

PERSONALIZE OS CONTATOS
Não mande e-mails em formato mala-direta, com destinatários múltiplos e texto-padrão. Essas mensagens costumam receber menor atenção dos interlocutores e muitos deles podem nem responder. Escreva para uma pessoa de cada vez, de preferência retomando antigas conversas e relembrando pontos em comum. Um e-mail personalizado costuma despertar maior interesse e ser respondido com maior cuidado.

E AS MULHERES?
Mulheres também podem convidar colegas para almoçar. O segredo, para evitar confusões, é ser explícita nas intenções do convite. Deixe claro por que você está fazendo o convite e de que assunto pretende tratar na ocasião.

CUMPRIMENTE
Não perca a oportunidade de cumprimentar seus contatos por mudança de emprego ou aniversário. Esse pequeno gesto demonstra atenção e ajuda a cultivar a rede.

AGRADEÇA A QUEM O AJUDOU
Depois de receber uma indicação que teve bons resultados, dê um retorno a quem o ajudou, contando o desfecho da situação. Com o simples ato de agradecer, você faz a pessoa se sentir bem. Se a ajuda resultou numa recolocação, não se esqueça de atualizar a pessoa sobre seus novos contatos e endereço de trabalho.

Choque e retomada
DÉBORA BUENO CARNIEL, de 44 anos, gerente de risco da construtora Galvão, só se deu conta do quanto cuidava mal de sua rede de relacionamentos quando perdeu o emprego no início de 2010.

Durante um processo de recolocação, foi orientada a retomar contatos profissionais. Fez uma lista de conhecidos, marcou conversas e cafés nos quais falava sobre seu momento de carreira e de suas realizações. Seus contatos a indicavam para outras pessoas. Débora adotou o LinkedIn e começou a fazer novos contatos por meio da rede social. Em três semanas, conseguiu novo emprego por meio de um curso de graduação na área de seguros. Em quatro meses, foi convidada para integrar uma consultoria de risco. Mais três meses e foi contratada pela Galvão, onde está empregada desde setembro. "Meus contatos foram se multiplicando e a rede começou a trabalhar por mim", diz Débora. "Passei a ser indicada por pessoas que nem conheço."

Recicle colheres e garrafas velhas


Aprenda a fazer (ou compre) dois produtos reciclados que, além de tudo, são lindos.
As garrafas-luminárias são do designer David Guilfoose. Elas são feitas com garrafas velhas de vinho. Após o fundo da garrafa ser cortado, é colocado uma argola de metal para suspender a garrafa. Nessa argola é colocado um fio de cobre em espiral com uma vela no meio. Caso você não seja bom em artesanato, pode comprar aqui (por cerca de R$ 60)

Já as colheres-porta-objetos são mais simples de fazer: pegue uma colher velha, faça um furo na ponta do cabo e daí o entorte. Sem erro. Aí é só pregar onde você preferir.
E, como diria Eliana,  ”tomem cuidado, utilizem tesoura sem pontas e chamem o papai e a mamãe”. Não queremos leitores feridos, ok?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

China quer 'Vale do Silício' verde

Divulgação China quer 'Vale do Silício' verde
cidade sustentável
Vanessa Barbosa - Exame.com - 18/04/2011
A área montanhosa de Miaofeng, localizada a cerca de 30 km a oeste de Pequim, está com os dias contados para se tornar uma espécie de Vale do Silício ecológico. Próxima à metrópole urbana de Beijing, a nova cidade vai abrigar institutos de pesquisa científica com foco em:
- inovação;
- meio ambiente e
- desenvolvimento de tecnologias de ecoeficiência urbana.

Além disso, o projeto prevê a criação de vilas sustentáveis, com capacidade para até 50 mil pessoas. Quem assina o design é a empresa finlandesa Eriksson Architects, em colaboração com a consultoria Eero Paloheimo. Com ambições de ser neutra em carbono, o Mentougou Eco Valey pretende reduzir em um terço a sua pegada ambiental, quando comparada a de uma cidade tradicional e de tamanho similar. Atualmente, o projeto aguarda aprovação das autoridades chinesas para poder captar recursos junto a investidores.

A guerra entre os Androids de última geração




O lançamento recente do Sensation, da HTC, fecha o primeiro ciclo de lançamentos de smartphones com Android topo de linha de 2011. Telas enormes, processadores de dois núcleos e 4G — que para nós ainda é um sonho — são as novidades mais sensíveis da nova safra. E o Engadget preparou uma tabela comparativa de todos os concorrentes, com alguns aparelhos que em breve estarão no Brasil.


Algumas considerações sobre o comparativo: o 4G deve ser ignorado em qualquer tabela para nós, brasileiros, que nos contentamos com um 3G capenga. São sete aparelhos exibidos, com 3 deles já confirmados no mercado brasileiro — Samsung Galaxy S II, Motorola Atrix e LG Optimus 3D. Dos outros, acreditamos que o G2X  e o Droid Bionic sequer devem chegar por aqui (a LG deve focar seus esforços brasileiros no Optimus Black e no Optimus 3D, e a Motorola fará o mesmo com o Atrix). Sobre os aparelhos da HTC, cruzamos os dedos na esperança de que a empresa taiwanesa enxergue o Brasil com outros olhos e lance o Sensation e o Evo 3D por aqui.
A guerra entre os robôs já começou. Qual é o seu favorito? [Engadget]

sexta-feira, 15 de abril de 2011

10 ações para melhorar sua vida nos próximos 7 dias

Na hora de identificar oportunidades de melhoria na sua vida, não dá para ficar só no desejo por recursos e disponibilidades: é necessário pensar nas pequenas ações que você pode tomar hoje e modificarão favoravelmente a sua vida (afetiva, profissional, familiar, etc.).
Não é necessário ser ambicioso demais na hora de começar: é importante pensar grande, mas não há nada de errado em começar pequeno e crescer com segurança nos seus planos.
Assim, preparei uma lista de 10 ações, com complexidade variada, que você pode analisar, refletir durante o final de semana e escolher 3 itens que colocará em prática na semana que vem. Depois nos conte como foi!

Os candidatos: 10 itens que você pode colocar em prática na próxima semana

2 – Limpe e organize seu escritório ou quarto usando a tática da terra arrasada: eu tendo a preferir a tática blitzkrieg de organização de ambientes, em que se avança rapidamente (e repetidamente, se necessário) pelo cômodo resolvendo os problemas mais evidentes, sem tocar no que já está certo, até acabar com todos, mais ou menos como o exército germânico fez através da França no início da Segunda Guerra. Mas o método da terra arrasada, similar ao que o exército imperial russo fez para vencer Napoleão, (e que exige muito mais esforço na execução), tem uma vantagem: ele se baseia em primeiro esvaziar o ambiente, e depois ir recolocando os itens lá, como se fosse uma mudança – permitindo assim identificar tudo o que você guarda no fundo do armário e não usa há anos, e assim pode doar ou reciclar, liberando o espaço.
4 – Faça algo muito legal e surpreendente para a sua cara-metade: sabe aquele programa que a namorada (ou esposa, ou namorado, ou esposo) adora e você não dá valor? Surpreenda convidando! Ou resolva alguma situação pendente há meses. Conserte algo que fez errado no ano passado. Geralmente a dinâmica dos relacionamentos reage de forma elástica e multiplicadora a esse tipo de estímulo.
6 – Monte ou atualize seu orçamento: viver “da mão para a boca” é uma forma ineficiente de gerenciar seus recursos. Conhecer seu fluxo de caixa (mesmo que a primeira versão seja aproximada, arredondada e estimada) é importante para ter uma ideia razoavelmente precisa de quanto se recebe, quanto se gasta, e em que, e assim se motivar a gastar melhor, ou realmente se esforçar para encontrar formas de ganhar mais ou finalmente sair das dívidas.
9 – Experimente uma “lista de 30 dias” para combater as compras por impulso: As listas de 30 dias estão entre as ferramentas mais simples para ajudar a vencer o excesso de compras por impulso. E funcionam bem porque são simples: basta uma folha de papel (ou um arquivo no computador) em que você se compromete a registrar cada impulso de compra não-planejada: o nome do objeto, o preço e a data. Após 30 dias da data de registro, se a vontade permanecer (e houver recurso…), a compra estará liberada. Assim aquela sensação de “oportunidade” ou de “satisfação com o desembolso” que motiva boa parte das compras desnecessárias terá tempo de se atenuar, e se o desejo de comprar persistir após 30 dias, ele é mais que um impulso.
10 – Organize o pagamento das faturas (e dos débitos automáticos): quase todo responsável pelas despesas de um lar ou de uma família precisa estar atento a uma série de pagamentos. Alguns deles podem ser automatizados (débito em conta e similares mais modernos), outros precisam ser pagos em algum caixa específico. Alguns vêm com contas detalhadas que você nem lê, e poderia ver no site. Outros não têm alertas e você frequentemente esquece de pagar em dia. Que tal gastar 2h resolvendo tudo isso? Entre em contato com os prestadores de serviço e cancele as faturas em papel que forem além do detalhamento necessário, cadastre débito em conta para o que precisar, procure os credores para tentar combinar novos dias de vencimento mensal para as contas que você esquece, agende pagamentos no home banking para os próximos meses de tudo o  que puder, e estabeleça um ou 2 dias do mês para fazer a revisão, acompanhamento e arquivamento periódico dos registros de todas as contas, inclusive as que são processadas automaticamente.
12 – Inicie seu fundo de reserva pessoal: condomínios e sociedades têm fundos de reserva e provisões legais, porque não podem se dar ao luxo de onerar seus integrantes a cada vez que uma despesa irregular ou imprevista surge. Você provavelmente também não dispõe de uma fonte inesgotável de recursos à qual recorrer quando surge o eventual gasto obrigatório inesperado, então é bom poder contar com uma fonte de economia própria (que não pode se confundir com os seus investimentos ou com a poupança que está sendo feita para adquirir algo, por exemplo). A parte mais complicada é a motivação. Veja mais detalhes em “Como poupar: Criando um fundo de reserva pessoal”.
14 – Use um meio de transporte alternativo, um dia por semana: Essa vale especialmente para quem se desloca de carro: que tal encontrar uma maneira de, um dia por semana, usar o transporte coletivo, combinar uma carona, ir de bicicleta, ou até mesmo substituir o deslocamento diário por um dia de home office? Claro que não está ao alcance de todos, mas não é menos meritório por isso.
16 – Cancele um cartão de crédito que você não usa: ou um que você até usa, mas não precisa. Cartões de crédito e contratos de cheque especial são ferramentas de conveniência, e você acaba nem percebendo o custo delas em tarifas – ou porque eles se diluem ao longo do tempo, ou porque empalidecem diante dos juros que você paga (quando é o caso). Ter cartão de crédito e contrato de cheque especial pode ser uma conveniência bem-vinda (se muito bem controlados e usados), mas ter vários e não usá-los bem raramente se justifica. Que tal revê-los, estudar as vantagens e custos de cada um, e cancelar os menos interessantes?
17 – Faça uma pergunta inteligente a alguém que lhe inspira: não precisa ser um “guru transcendental”. Todos nós temos personalidades cujos atos ou palavras ajudam a nos guiar, e em 2011 nem é mais tão difícil entrar em contato com elas: às vezes o mais difícil é conseguir passar pelo filtro das assessorias. Que tal pensar em algo que você gostaria muito de perguntar a alguma delas, e encaminhar a pergunta, ainda que seja pelo Twitter ou pelo link de contato do site dessa pessoa? Só pensar na pergunta já pode inspirar boas ideias. Mas é o “risco” de receber uma boa resposta que faz valer a pena!
21 – Atualize seu currículo: o curriculo profissional e acadêmico não é algo que você deve olhar só quando estiver procurando emprego: atualizá-lo regularmente serve como um excelente exercício de auto-avaliação da empregabilidade, e permite encontrar situações que você precisa resolver preventivamente antes de ser tarde demais. Aproveite e melhore o visual do seu currículo, também ;-)
Talvez você tenha ficado curioso com os números salteados adotados na lista acima, mas eles têm uma razão de ser: é para preservar a identidade com itens similares da lista que consta no post “24 Quick Actions You Can Do Today That Can Change Your Financial Life Forever”, do site Man Vs. Debt. Achei a ideia ótima, mas um pouco desperdicida ao manter o foco apenas no aspecto financeiro.
Assim selecionei só alguns dos itens e preservei um pouco do espírito deles, mas defini minha própria descrição, com o meu foco em Efetividade.
Espero que você possa escolher alguns deles e praticar nos próximos 7 dias, para chegar rapidamente ao item 24 da lista do Man Vs Debt: colocar-se em uma situação em que se permita perceber que está mais feliz ;-)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Produtividade pessoal: 12 dicas para começar hoje mesmo

por Wagner Mancini*, 
Como lidar com várias reuniões, centenas de email na caixa de entrada e uma infinidade de informações no dia a dia.
Vivemos um paradoxo no mundo moderno, onde a tecnologia, principal aliada para poder processar informações mais rapidamente, também criou uma cruel realidade, assoberbando os profissionais com toneladas de informações e pendências. Recebemos centenas de emails, participamos de várias reuniões, presenciais e virtuais, conference calls e estamos expostos a uma quantidade enorme de informações que, para a maioria dos profissionais, torna sua vida um caos, em meio a, cada vez mais, pendências e coisas para serem feitas.
A maioria das pessoas nem se dá conta disto, e segue sua vida, invariavelmente dedicando-se cada vez mais horas, na difícil tarefa de dar conta de tudo o que tem pra ser feito, e, muitos se frustram, pois se vêem em meio a problemas “urgentes”, que tem que ser resolvidos aqui e agora, e novas pendências, que hoje estão na categoria de “importantes”, virarão os problemas “urgentes” do amanhã, e assim a roda viva parece não ter fim.
Só há uma solução para isto: mudar nossas atitudes, nos disciplinarmos, aprendermos a dizer “não” e assumir apenas os compromissos que podemos realmente cumprir, e, em paralelo, nos organizarmos, definirmos claramente nossos objetivos pessoais e profissionais e planejarmos nosso dia a dia em função dos mesmos, utilizando a tecnologia a nosso favor, tornando-nos mais produtivos pessoalmente, mais equilibrados e mais felizes.

12 dicas para ser mais produtivo, equilibrado e feliz
  1. Tenha em mente que organização é uma habilidade como outra qualquer e pode ser aprendida com um pouco de persistência e disciplina;
  2. Registre sempre! Não dependa de sua mente lembrar o que você deve fazer. Use as listas de tarefas do MS Outlook, IBM Lotus Notes ou do Google Tasks, ou as ferramentas de tarefas preferidas dos leitores do Efetividade;
  3. Defina claramente seus objetivos pessoais e profissionais e use-os para priorizar o que fazer, bem como para criar e organizar todas as suas informações;
  4. Seu dia tem um limite de horas! Organize seu calendário para conter seus compromissos importantes, atrelados a seus objetivos profissionais e pessoais;
  5. Evite interrupções e aprenda a dizer “não”, educando as pessoas ao seu redor, para que elas saibam que isto não é uma ofensa pessoal, mas sim uma necessidade para se trabalhar com foco e ser produtivo;
  6. Comprometa-se somente com aquilo que puder cumprir;
  7. Planeje antecipadamente as atividades de seu dia;
  8. Reserve dois ou três curtos períodos durante o dia para ver e responder emails. Evite ficar o tempo todo acompanhando emails, exceto em casos urgentes ou situações onde esta seja a principal função de seu cargo;
  9. Tenha seus contatos sempre organizados e atualizados, facilitando o acesso às pessoas e informações e fomentando o networking;
  10. Tenha um smartphone, com as informações sincronizadas com seu computador, para poder acessar as informações rapidamente, onde e quando precisar;
  11. Revise semanalmente suas pendências e planeje a semana seguinte.
  12. Cuida de sua vida pessoal: família, filhos, lazer, saúde, finanças, espiritualidade, vida social. Dedique tempo para aquilo que quer construir em sua vida.
* O autor convidado Wagner Mancini recebeu treinamento em produtividade pessoal ministrado por David Allen, criador do método GTD, e atua como diretor de marketing da OmRá Tecnologias para uma vida melhor.efetividade

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lixo eletrônico vira jóias nas mãos da designer Yuma Fujimaki


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Ontem nós mostramos aqui no Ecodesenvolvimento.org uma mesa feita inteiramente de lixo eletrônico. Agora foi a vez da designer japonesa Yuma Fujimaki dar um exemplo de como reutilizar esses materiais. Ela criou uma coleção de jóias feitas de peças de computador.
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Placas de circuitos queimadas foram transformadas em anéis cheios de detalhes, pingentes e broches. As peças únicas fazem parte das linhas Evo e PC Circuit. Segundo a designer, o objetivo era transformar lixo esquecido em algo mais impressionante e significativo, não apenas para que o utiliza, mas também para o planeta.
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“Eu percebi que espaço e material, quando preparados para uma função, se transformam em algo bonito por si só. Então eu fiz isso em forma de jóias”, diz Yuma, que já exibiu suas peças em diversas exposições e competições e chegou a receber alguns prêmios por elas.
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As jóias estão disponíveis no site da designer com preço sob consulta.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Empresas optam por ecotelhado para se tornarem mais verdes


O telhado “verde”, também chamado de jardim suspenso, funciona como um isolante térmico, retardando o aquecimento dos ambientes durante o dia e conservando a temperatura à noite. A solução ecológica parece ter chamado a atenção de empresários. Com a sustentabilidade cada vez mais na moda, as empresas perceberam a necessidade de mostrar, constantemente, que são amigas do meio ambiente.
Um dos fatores para a propagação desta tecnologia é a busca pela certificação LEED, concedida a edifícios de alta performance ambiental e energética. A certificação outorgada pelo GBCI (Green Building Council Institute), com sede nos EUA, confirma que uma construção civil cumpre com requisitos e estratégias de sustentabilidade nas áreas de energia, materiais, água, conforto ambiental e implantação.
Patenteado em 2005, a estrutura funciona como isolante térmico, diminuindo o aquecimento provocado pelo sol e mantendo a temperatura durante a noite. Além disso, absorve cerca de 30% da água da chuva, reduzindo a possibilidade de enchentes. Também contribui para o aumento da biodiversidade e age como purificador do ar urbano, pois as plantas dos telhados retiram o CO2 do ambiente.
Considerado um produto que diminui os danos do crescimento urbano, o ecotelhado é uma infraestrutura que mostra ser possível a manutenção de áreas verdes nas grandes cidades.

Fonte: CIMM, com informações de Ecotelhado

terça-feira, 5 de abril de 2011

Índia: o complexo industrial Tata investe em energia limpa


Casa rural na Índia, próxima à Lohagad. foto: Abhijit Tembhekar
Um bilhão de indianos, a população do país, estão prosperando e querem consumir mais. Centenas de milhões ainda moram em vilarejos paupérrimos e não têm acesso nem mesmo a energia elétrica. Hoje, a maioria da energia nova do país é suja, baseada em combustíveis fósseis. O maior grupo privado do país é o Tata, com faturamento anual próximo a 70 bilhões de dólares, gerados por 114 empresas que operam em 80 países. O grupo Tata ganhou notoriedade internacional quando lançou o carro mais barato do mundo, o Tata Nano, de 2.200 dólares (cerca de R$3,5 mil). A Tata Energia, braço energético do conglomerado produz hoje 3.000 megawatts, dois terços de fontes fósseis como carvão, gás e óleo. Mas embora esse seja o caminho que vislumbra para expansão de capacidade nos próximos anos – a demanda da própria empresa deve aumentar para 25.000 megawatts –, se planeja para em 2025 dar uma guinada em direção à produção de energia limpa e descentralizada.
O caminho mais óbvio é construir hidroelétricas. A empresa diz que seus futuros projetos  no gênero tem o compromisso de não deslocar camponeses de terras cultiváveis. Mas suas ações mais atraentes estão em novas ou novíssimas tecnologias que ela pretende dominar, em alguns casos comprando empresas inovadoras onde for que elas estiverem. Aliás, dois terços das receitas do grupo Tata são geradas por suas subsidiárias no estrangeiro. Quando a conversa é sobre a Índia, para ganhar dinheiro, enfatiza a necessidade de adaptar qualquer que seja a tecnologia para prover serviços aos pobres, a maioria dos indianos, do jeito que eles querem e a um preço que possam pagar. Às vezes, gerar energia para uma antena de celular ou para iluminar uma vila rural e distante já é um enorme benefício para uma população acostumada a não ter quase nada.
É a ideia da base da pirâmide. Existem milhões de pessoas nessa faixa que são consumidores em potencial desde que você adapte as soluções às suas necessidades”, diz Avinash Patkar, o diretor de sustentabilidade da Tata Energia. Ainda não descobrimos o modelo que funciona (…), mas existe um mercado ali, lucros a serem obtidos, se conseguirmos inventar um sistema de geração de energia descentralizado”
Entre seus investimentos estão uma empresa australiana especializada em energia geotérmica, ou a Solar Reserve, americana com ideias ousadas em como concentrar energia solar. Segundo Patkar, a Tata também aposta e é imensamente otimista em relação à tecnologia de células fotovoltaicas produzidas em películas finas. Em Boston, nos EUA, adquiriu parte da Sun Catalytix, que nasceu dentro do MIT, e desenvolve um processo barato de separar o hidrogênio da água. Também investe em biocombustível. Uma ideia é incentivar cooperativas de agricultores na Índia a vender resíduos agrícolas para movimentar pequenas usinas de biomassa. Na mesma linha, quer produzir alimentos e biocombustível a partir de algas.
Parece que chegou a hora das multinacionais dos países emergentes. A Tata é um grupo poderoso que surgiu em um país associado à miséria. Tomara que ela trabalhe para reduzi-la e, melhor ainda, que cumpra as suas promessas de sustentabilidade.

Via Cnet News

Designer cria móveis para abrigar pequenos jardins

Postado em Arquitetura e EcoDesign
por Redação EcoD
 
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A designer islandesa Dagný Bjarnadótti queria unir elegância, flexibilidade, simplicidade e multifuncionalidade em um único objeto. Foi assim que ela criou a FurniBloom, uma linha de móveis feitos somente com acrílico (que é reciclável e possui longa durabilidade) e cola, e que permite o cultivo de pequenas plantas no seu interior.
A coleção é composta por mesas e cadeiras transparentes dotadas de pequenos furos, que permitem a respiração de ervas, flores e até pequenas hortaliças. A parte superior de cada móvel pode ser levantada para que a irrigação seja feita conforme o indicado para cada espécie.
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Os tampos ainda podem ser removidos individualmente, possibilitando que cada usuário “monte” sua mesa de acordo com seu gosto. Segundo a criadora, a intenção é que o objeto não seja apenas útil e sustentável, mas também traga a sensação de bem-estar para quem o utiliza.
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“Um bom projeto pode evocar alegria, surpresa, riso. Eu trabalho com a certeza de que cada projeto oferece oportunidades para criar uma experiência emocionante e um ambiente agradável, que melhora a qualidade de vida e da sociedade”, diz.
As peças estão à venda pelo site Romsorvis e custam entre 4.720,00 e 9.890,00 coroas norueguesas.


Tags: Arquitetura e EcoDesign