quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Relatório delineia como garantir que o REDD beneficie as comunidades pobres

REDD+

-   Autor: Fernanda B. Mûller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil/IIED



O esquema de REDD+ visa recompensar ou compensar países em desenvolvimento por manter suas florestas intactas ou por reduzir a escala de desmatamento, e neste contexto torna-se imperativo que as comunidades pobres residentes nas florestas sejam foco de uma atenção especial na elaboração dos projetos.
Estima-se que os fluxos financeiros para estes países possam alcançar US$ 30 bilhões ao ano. Portanto, é crucial lidar adequadamente com a distribuição dos benefícios do REDD+, não apenas garantindo que alcancem os mais pobres, mas também para construir a legitimidade do esquema em nível nacional e internacional, o que por sua vez ajudará a preservar os ecossistemas.
Para tal, como não existem muitos projetos de REDD+ em funcionamento, um novo documento do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED - International Institute for Environment and Development) listou algumas lições aprendidas com esquemas de pagamentos por serviços ambientais para que erros do passado não sejam repetidos.
Algumas perguntas são difíceis de responder e é preciso estudar cada caso. Por exemplo, o que seria mais efetivo: direcionar recursos na forma de dinheiro ou maneiras indiretas como vales para compra de alimentos ou bens de consumo; os pagamentos devem ser feitos por residente ou por comunidade?
O autor, Essam Mohammed, identificou dez pontos chave que se deve considerar na elaboração de um projeto de REDD+.
1.    As comunidades devem ser consultadas se preferem que os benefícios sejam transferidos para toda a comunidade ou diretamente para os residentes, assim como sobre a quantidade e tipo dos benefícios.
É preciso atenção para que no caso de canalização dos pagamentos através de elites locais, elas não se apropriem de parte dos recursos. Investir diretamente na comunidade, como em estradas, escolas e clínicas médicas, pode evitar isto, além de não diluir os benefícios e talvez melhorar a efetividade do esquema.
2.    Antes de decidir sobre a forma da transferência, considerar a viabilidade econômica, a capacidade das intuições locais e as estruturas de governança.
3.    Três fatores precisam ser considerados: proporcionalidade, equitatividade e necessidade. A distribuição dos benefícios pode ser feita de acordo com as características de cada residente, por exemplo, o tamanho da sua propriedade ou a produção agrícola, em uma área onde as diferenças entre ricos e pobres são mínimas. Mas em uma sociedade desigual, a distribuição pode ser baseada na necessidade.
4.    Em sociedades desiguais, a transferência equitativa dos benefícios pode ser feita favorecendo sistematicamente os pobres, como os sem terras e pequenos proprietários, a exemplo do Programa Socio Bosque no Equador.
5.    Os projetos devem ser elaborados visando o uso do bem primário dos pobres: seu trabalho. Os agricultores sem terras podem ser beneficiados com a contratação, como mão de obra, por quem receber os pagamentos de REDD+, contribuindo positivamente para a criação localde emprego.
6.    A decisão da forma da transferência deve ser baseada em uma analise cuidadosa das preferências da comunidade e das consequências logísticas e sociais de cada tipo de pagamento.
7.    Uma análise da disponibilidade e acesso aos mercados locais deve decidir se será oferecido dinheiro ou outro tipo de pagamento, já que frequentemente os agricultores pobres residem em áreas remotas e inacessíveis, onde dinheiro é raramente usado para a compra de bens consumíveis ou necessidades básicas.
8.    Considerar se um determinado tipo de pagamento terá impactos negativos sobre a economia local. Por exemplo, se o pagamento for algum tipo de commodity que também é produzida localmente, os produtores podem ser negativamente afetados por preços reduzidos. Por outro lado, se o beneficiado pelo projeto de REDD+ for um consumidor, os preços reduzidos seriam algo positivo.
9.    Onde são realizados pagamentos com dinheiro, algumas medidas precisam ser tomadas para superar pressões inflacionárias. Como constatado em um projeto na República Democrática do Congo, se as transferências feitas atualmente não tiverem o mesmo valor ao longo da vida do projeto, então provavelmente os participantes o abandonarão.
10.    O desenho do projeto precisa ser flexível e incluir avaliações periódicas dos participantes e suas preferências de pagamento.

5 passos para se destacar no mercado


A dica de hoje foi dada por Philip Kotler. Kotler é considerado um dos maiores gurus do Marketing e a dica foi retirada do blog ComGurus.
1. Chegue sem ser pego pelo radar. A chave para a construção da marca é ter algo bom, que você revela de maneira muito inteligente. Algo que seja até mesmo invisível por um tempo, porque você quer estar fora da tela do radar dos concorrentes.
2. Conheça seu cliente. Você tem que entender e escolher os clientes que você quer atender. Não vá, simplesmente, atrás de todo mundo. Defina o mercado-alvo cuidadosamente por meio da segmentação de mercado e, então, posicione-se como diferente e como superior para aquele alvo específico de mercado.
3. Tenha sua estratégia de branding. Nós não estamos mais em um estado de concorrência; estamos em uma condição de hiperconcorrência. Então, as pessoas estão desesperadamente em busca de algo a que se agarrar, como itens funcionais dos produtos e apelos emocionais a eles. Deveríamos pensar em ter uma palavra, ou uma frase, que ajudasse a construir retenção e lealdade por parte dos clientes.
4. Permaneça à frente da concorrência. O ruim é que, se algo funcionar, seus concorrentes vão copiar e, antes que você perceba, qualquer coisa que você tenha como diferencial será imitada pelos outros. Portanto, você está no ramo da inovação constante. Pergunte-se o tempo todo: “Daqui a três anos, qual será nosso diferencial?”
5. Crie uma experiência. De vez em quando, vemos que alguém desenvolveu uma abordagem totalmente nova para um mercado maduro. Há um grande movimento no sentido de dizer “nós não estamos apenas acrescentando serviços ao nosso negócio e ao nosso produto; estamos, na verdade, tentando criar uma experiência”. Estamos no negócio do desenvolvimento de experiências.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

EM - Microorganismos Eficazes


O que são?
EM (EM-4 ou EM-5) ou microrganismos eficazes são um conjunto de microrganismos que vivem no solo naturalmente fértil. Nele coexistem mais de 10 gêneros e 80 espécies de microrganismos chamados de eficazes pois agem no solo, fazendo com que a sua capacidade natural tenha plena ação. Pode-se dizer que o EM é constituído basicamente por quatro grupos de microrganismos que são:
- Leveduras: sintetizam substâncias antimicrobianas e outras substâncias necessárias ao crescimento da planta, a partir de aminoácidos e açúcares secretados pela bactéria fotossintética, pela matéria orgânica e pelas raízes das plantas. As substâncias bioativas, tais como hormônios e enzimas produzidas pelas leveduras, provocam atividade celular e divisão de raízes.

- Actinomicetos: controlam fungos e bactérias patogênicas e também conferem às plantas maior resistência aos mesmos, através do contato com patógenos enfraquecidos.

- Bactérias produtoras de ácido lático: produzem ácido de açúcares e de outros carboidratos desenvolvidos pela bactéria fotossintética e pela levedura. A bactéria do ácido lático é um forte composto esterilizante que elimina microrganismos nocivos, melhora a decomposição da matéria orgânica e ainda promove a fermentação e a decomposição de materiais tais como lignina e celulose. Ela também tem a capacidade de eliminar microrganismos que induzem a doenças, como o Fusarium, que se desenvolve em colheitas contínuas.

- Bactérias fotossintetizantes: ou fototrópica são um grupo de micróbios independentes e autônomos. Essas bactérias sintetizam substâncias úteis da secreção de raízes, matéria orgânica e/ou gases nocivos (hidrogênio sulfurado), usando a luz do sol e o calor do solo como fontes de energia. As substâncias úteis desenvolvidas por esses micróbios incluem aminoácidos, ácido nucléicos, substâncias bioativas e açúcares, que impulsionam o crescimento da planta.
Porque usar?
Na natureza, nos solos intocados pelo homem, observasse uma interação natural através da reciclagem de matéria orgânica pelos microrganismos do solo aumentado assim, entre outros fatores, a fertilidade do mesmo.

Já em solos cultivados pelo homem, como o tempo e o mau uso, a degradação é eminente, levando o solo ao esgotamento e ao desequilíbrio da flora microbiana do mesmo. Esse desequilíbrio da flora microbiana favorece o aumente predominante dos microrganismos degenerativos, que produzem no seu metabolismo primário amônia, sulfeto de hidrogênio, mercaptana, entre outros, e que, por estarem em desequilibrio, são desfavoráveis ao desenvolvimento do vegetal, favorecendo o aparecimento de pragas e doenças. A matéria orgânica contida no solo é então decomposta pelos microrganismos
degenerativos gerando gases e calor, poluindo ambiente, gerando compostos inorgânicos e contribuindo para a compactação do solo.

Com a introdução de EM no solo, que são microrganismos regenerativos, que produzem substâncias orgânicas úteis às plantas como enzimas, aminoácidos, ácidos nucléicos, etc ..., e no seu metabolismo secundário podem produzir hormônios e vitaminas, ocorre uma melhora nas propriedade físicas, químicas e biológicas. As substâncias liberadas pelos microrganismos ainda exercem, direta ou indiretamente, influência positiva no crescimento da planta. Com o uso do EM teremos novamente o equilíbrio da vida do solo.
Benefícios do uso:
- melhoram a capacidade fotossintética das plantas;
- aumentam a eficácia das matérias orgânicas como fertilizantes;
- melhoram os aspectos físico, químico e biológico do solo;
- eliminam doenças e patógenos do solo;
- fermentam matéria orgânica ao contrário de deteriorá-la. Assim, qualquer tipo de matéria orgânica pode ser usada para fazer composto com EM, já que não há produção de odores ofensivos;
- decompõem matéria orgânica rapidamente, uma vez incorporada no solo;
- facilitam a liberação de quantidades maiores de nutrientes para as plantas.
Alem disso, experiências no campo, têm demonstrado uma uniformidade na germinação de sementes em solos tratados com EM. Em áreas infestadas com plantas invasoras, após a capina e a pulverização com EM e a incorporação ao solo, as mesmas funcionam como fertilizante.
Alguns usuários e pesquisadores atribuem efeito herbicida ao EM-4 e efeitos fungicida e inseticida ao EM-5.
Como produzir:
Para fazer o EM-4 basta cozinhar uns 3 a 4 copos americanos de arroz sem óleo ou temperos até que ele fique bem papa mesmo, tipo unidos venceremos. Coloque essa papa em uma mata sob as folhas caídas no chão (se quiser enterrar um pouco, melhor) e deixe lá por 1 semana +ou-. Colete o arroz e retire os bolores/fungos de coloração preta e cinza, deixando somente os coloridos e de cor clara. Agora basta misturar com uns 5 litros de água (sem cloro) + um pouco de farelo de arroz e 1 litro de caldo de cana e você já tem seu EM-4. Opcionalmente você pode misturar um potinho de Yakult para complementar os lactobacilus do EM-4. Guarde essa mistura à sombra em um local fresco e ventilado.

Onde e como usar:
- inoculação em sementes (use somente sementes que não foram tratadas com fungicidas): deixar de molho de 10 minutos em solução a 1ml de EM por litro de água (1:1000), deixar secar a sombra e plantar. Outra opção é peletizar as sementes banhando-as com uma solução de 1:100 de EM + biofertilizante e envolvendo-as em cinza ou em uma mistura de farelos (de arroz, soja, manona, osso, peixe, etc...)

- preparo de solo ou berço (cova é de defunto :D ): misture matéria orgânica vegetal (mato, adubação verde, etc...) com ½ de farinha de osso (200 g/m2) + ½ farelo de arroz (200 g/m2) a terra. Molhar BEM o terreno/leiras com uma solução de EM + caldo de cana + água a 1:1:1000 por m2 (em solos muito pobre pode-se usar até 1:1:300). Cobrir o solo com palha ou capim. Se você tiver pressa, após 10 dias pode-se fazer o plantio das sementes ou transplante das mudas. O ideal é aguardar 3 meses para usar o berço e, uma semana antes de plantar, regar com uma solução de EM a 1:1000.

- pulverizações foliares: fazer uma solução de EM + caldo de cana + água a 1:1:1000 e fazer pulverizações foliares semanalmente até observar uma melhora na estrutura do solo e na saúde das plantas, então pulverize quinzenalmente.

- preparos de compostos: fazer os montes de no máximo 1 metro de altura, regar com uma solução de EM a 1:100. Proceder os tratos para como em uma compostagem normal. Não deixar que a temperatura sua alem de 55ºC, caso isso venha a acontecer, revolver o monte. Ao revolver, caso o monte apresente mau cheiro, regar novamente com a solução de EM indicada acima. Dependendo das condições ambientes, do material usado para compostar e do local o composto poderá ficar pronto em 15 dias, no mínimo.
Dicas e cuidados:
- Não espere resultados imediatos. O EM é um organismo vivo e, para atuar sobre a matéria orgânica, tem que, primeiro, se adaptar ao solo para, aos poucos, ir recuperando-o;
- Utilizar a solução (EM + caldo de cana + água) no mesmo dia de preparo;
- Não pulverizar em horário de sol forte, fazer as pulverizações no final da tarde ou em dias nublados;
- No caso de queimar as bordas das folhas, utilizar uma concentração menor, 1 ml para 2 litros de água;
- Não utilizar água tratada com cloro. Nesse caso separar um recipiente com água e ou deixar - descansar por 24 horas ou use declorante comercial antes de misturar o EM;
- A aplicação de EM só terá bom resultado se observada outras técnicas da Agricultura Orgânica, como: cobertura do solo com palha, adição de matéria orgânica (adubação verde, compostagem, biofertilizante), um bom manejo conservacionista do solo, rotação e consorciação de culturas, entre outras práticas.

Fontes:
- Documento eletrônico: Bases para a produção de Café Orgânico, de Vanessa Cristina de Almeida Theodoro, Ivan Franco Caixeta e Sérgio Pedini;
- CEPAGRI. Agricultura alternativa ecológica. Livro Verde. Caçador. Santa Catarina.
- VALE, F.R. do; GUEDES, G.A. de A.; GUILHERME, L.R.G. Manejo da fertilidade do solo.. Lavras: UFLA/FAEPE, 1995.
- Fundação Mokiti Okada. Introdução a Agricultura Natural. São Paulo, SP, 1982.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Líderes defendem ação conjunta em sustentabilidade


Políticos e representantes da sociedade civil participaram de um encontro organizado pela ONU para discutir a questão

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Centro sustentável na Holanda
Centro sustentável na Holanda: ONU quer mais ações nesse sentido
Genebra - Os líderes políticos e da sociedade civil fizeram nesta segunda-feira um chamado a ação conjunta de Governos, cidadania e setor privado para colocar em prática as recomendações da ONU em matéria de sustentabilidade.
Durante o debate especial sobre o relatório do Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global nesta segunda em Genebra, o diretor-geral do Escritório das Nações Unidas nesta cidade, Kassym-Jomart Tokayev, afirmou que os membros da mesa de debate 'representam uma clara demonstração da importância que têm as Nações Unidas na associação entre empresas e a sociedade civil'.
O relatório da ONU sobre sustentabilidade exige novo desenho da economia mundial para alcançar equilíbrio sustentável.
A ex-presidente da Confederação Helvética e membro do painel Micheline Calmy-Rey, quem também participou do debate, defendeu a necessidade de construir 'Governos melhores', por considerar estes 'essenciais' para desenvolvimento sustentável.
Além disso, defendeu pela mudança do marco legal para incentivar o desenvolvimento sustentável 'na direção necessária'.
O presidente da Solar Impulsione Project, Bertrand Piccard, celebrou que o relatório sobre sustentabilidade da ONU 'contemple pontos óbvios e tenha os pés no chão'.
Piccard encorajou os cidadãos a demonstrar seu 'espírito pioneiro' de forma individual para encorajar Governos e instituições a acatar recomendações da ONU.
O diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavía, declarou que o relatório 'serve para esclarecer o momento de incerteza entre dois ciclos econômicos'.
'Devemos seguir adiante para garantir crescimento não em números, mas da economia real. Necessitamos de uma análise popular que especifique como deveria funcionar o sistema financeiro, já foram feitas muitas análises por especialistas, mas nenhum partiu da sociedade', acrescentou.
O representante do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável europeu, Mark Halle, reivindicou um papel mais ativo para indústria, pois considerou importante mobilizar o capital privado a serviço do desenvolvimento sustentável, para o que reivindicou incentivos dos Governos.

Liderança: dicas para contratar pessoas

Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Já tratamos aqui sobre vários temas que navegam pelo cotidiano corporativo. Antiempreendedores e lideranças infantis não tiveram sossego nos nossos textos. Atacamos as modinhas inúteis de gestão e a enrolação corporativa de uma forma geral. Tudo bem, a intenção foi e continuará sendo abordar a vida empresarial sobe uma ótica crítica e dissociada do chamado “lugar comum”, do óbvio gritante de todo dia.
Mas o fato é que esse enfoque objetiva, antes de tudo, abastecer você (um empreendedor ou um aspirante a ser dono do próprio nariz) com inspiração e conteúdos, que colaborem nessa jornada caótica mas imensamente realizadora, que é transformar projetos e ideias em pura e tangível realidade.
No entanto, nada disso é possível se você não puder contar com uma equipe dotada dos mesmos conceitos e valores. Ou seja, considerando que os sócios e parceiros já foram localizados, chegou a hora de contratar as pessoas certas. Foi pensando nisso, que elaboramos um conjunto de dicas para auxiliá-lo nessa perigosa e arriscada missão.
Vamos lá:
1 – Tenha total clareza do perfil e das habilidades que deseja encontrar no seu futuro colaborador.Esse é o passo fundamental para a pré-seleção produzir uma boa lista de opções, e evitar trazer para uma startup, alguém cujo sonho desde os dez anos de idade era o de entrar em uma grande empresa depois de formado e, após trinta e cinco anos de serviços prestados, receber um relógio de ouro como reconhecimento.
2 – Evite os bajuladores. Essas pessoas tendem a dizer sempre aquilo que você quer escutar. Pode ser até confortável de vez em quando, mas geralmente não funciona e acaba por infantilizar os outros colaboradores, transformando o seu ambiente de trabalho num ninho de enroladores, loucos para agradar o chefe, mas sem produzir nada de realmente importante.
3 – Durante o processo de entrevistas busque a sinceridade, e não aceite frases feitas, tais como “vou vestir a camisa da empresa”. Não acredite nisso, ninguém veste a camisa de ninguém, as pessoas trabalham pelas suas próprias realizações (vestem as próprias camisas). Sendo isso uma realidade, o segredo é convergir os propósitos da empresa com as aspirações das pessoas que deseja contratar. Essa abordagem honesta e realista acaba por atrair profissionais mais verdadeiros, resultando num ambiente de trabalho mais honesto e sólido.
4 – Não prometa nada que não possa realmente cumprir. Isso é fundamental para estabelecer uma liderança respeitada.
5 – Questione com objetividade, tentando compreender o peso dos conceitos de responsabilidade e comprometimento.
6 – Tenha sempre em mente o fato de que formação é sim muito importante, mas não é tudo. Portanto, tente entender como foi a atuação desses candidatos em projetos e trabalhos anteriores. Se foram inconstantes, pulando de um barco para o outro a toda hora, ou se tiveram início, meio e fim; ou pelo menos, início e meio.
7 – Fuja dos performáticos, loucos para impressionar. Como antídoto, direcione a conversa para uma abordagem exaustivamente objetiva e direta.
Por fim, saiba identificar e correr daqueles que observam em você, a grande solução para os seus próprios problemas, mas busque pessoas que tem sede de realizar, de solucionar e transformar.
Depois de encontra-los, por favor, trabalhe para não perdê-los.
Boa sorte!
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil