segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Guia da construção verde: Decoração sustentável


 
por Clara Corrêa
Diminuir Fonte Fonte Padrão Aumentar Fonte
 

Depois de mostrar como construir uma casa sustentável desde a sua fundação até o jardim, é hora de finalmente decorar o seu lar, doce lar. Mas não pense que a sustentabilidade pode ser deixada de fora nessa última etapa. Com escolhas inteligentes e conscientes é possível montar seus espaços sem abrir mão do charme e do conforto e causando menos impactos ao planeta.
Móveis antigos e de demolição
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A primeira opção quando você pensar nos móveis de sua casa é buscar lojas que vendem objetos antigos e de demolição. Você pode reformar ou dar uma nova serventia para mesas, cadeiras, vidrais e o que mais encontrar nesses locais.
Além de evitar que peças cheias de história acabem no lixo, você deixa de comprar produtos novos – o que reduz todos os impactos causados pela produção, transporte, comercialização e descarte desses novos móveis.
Uma porta de madeira antiga, por exemplo, pode ser transformada em uma mesa na sala de jantar. Basta lixá-la e pintá-la e escolher as cadeiras certas para acompanhar. Já o vaso de mesa tradicional pode ser substituído por uma chaleira encontrada em uma loja de móveis antigos ou pela louça herdada da vovó.
Com criatividade e bom senso é possível descobrir verdadeiras raridades e ainda poupar o meio ambiente.
Madeira certificada
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Mas se você faz questão de objetos novos, fique atento e só compre produtos de madeira com certificado FSC de procedência. Com isso você inibe o comercio ilegal de madeira e estimula que mais lojas revendam produtos certificados.
A certificação florestal garante que determinada empresa ou comunidade obtém seus produtos manejando sua área florestal segundo determinados princípios e critérios. Essa madeira pode vir tanto de plantações (conhecidas como “reflorestamentos”) quanto de florestas nativas manejadas.
Existem dois tipos de certificações. Um diz respeito ao manejo florestal e certifica que a floresta foi utilizada de acordo com os princípios e critérios do FSC. A outra é certificação de cadeia de custódia e assegura as indústrias que processam e vendem produtos florestais, rastreando a matéria-prima desde a floresta até o consumidor.
Materiais alternativos
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Além da madeira, você pode optar por materiais alternativos e mais sustentáveis. Porcelanato e cerâmica reciclada, fibra natural, couro ecológico, bambu, ladrilhos hidráulicos, pneus reciclado, pastilhas de coco, fibras obtidas em garrafas pets, aço inoxidável e borracha reciclada são alguns exemplos.
Consulte seu arquiteto ou decorador e visite lojas e sites especializados para saber sobre novidades e tendências. Também se informe sobre os produtos antes de comprá-los e verifique os impactos que ele causa no planeta.
Artesanato e produtos de cooperativas
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Outra opção é comprar produtos artesanais e de cooperativas. Geralmente feitos de forma sustentável e utilizando materiais naturais, esses objetos são produzidos por artesãos e trabalhadores de pequenas comunidades e ajudam a gerar renda para essas famílias.
Dessa forma, além de deixar sua casa bonita com tapetes, colchas e outros objetos decorativos, você estará investindo em micro-empresários e organizações sociais e ajudando a manter economias de pequenas comunidades.

Eletroeletrônico com selo Procel
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Quando chegar o momento de equipar sua casa com eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, prefira sempre aqueles com selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel. Criado pelo governo para ajudar o consumidor a escolher os produtos que apresentam alta eficiência energética, esse selo garante que aquele equipamento vai consumir o mínimo de energia e reduzir os impactos ambientais.
Quanto maior a eficiência do produto (a letra “A” representa o nível mais alto de economia), mais caro ele pode ser. Mas lembre-se que a economia na conta de luz irá pagar a diferença da compra em pouco tempo.
Lâmpadas de baixo consumo
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Na hora da iluminação, prefira sempre lâmpadas de LED ou fluorescentes para complementar a luz natural. Embora as lâmpadas de LED tenham uma eficiência energética menor do que as lâmpadas convencionais e um custo superior, elas consumem menos energia e ainda oferece uma vida útil muito superior.
Já as lâmpadas fluorescentes podem substituir com vantagens a iluminação convencional, pois duram mais, consomem menos eletricidade e já estão disponíveis em vários formatos e nas cores branca e amarela. Essas lâmpadas já podem ser encontradas facilmente em todo o país.
Produtos de qualidade e durabilidade
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Uma questão fundamental na hora de comprar móveis e objetos de decoração é optar por produtos de qualidade e durabilidade. Apesar de quase sempre serem mais caros, produtos de qualidade podem durar mais tempo – o que evita a necessidade de comprar um produto novo pouco tempo depois da primeira compra. Assim, você economiza dinheiro a médio e longo prazo e diminui sua pegada no planeta.
Mas claro que isso nem sempre é possível. Se for o caso, escolha ao menos alguns móveis da sua decoração e procure levar para casa aqueles que você sabe que poderá contar por muitos anos.
Tintas naturais
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Quando for pintar os cômodos internos e as áreas externas da casa, opte por tintas ecológicas. Elas são formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. A pintura a cal ou com tintas feitas a base de água, livre de compostos orgânicos voláteis (COVs) são as mais utilizadas.
Ao contrário das tintas com COVs, que liberam hidrocarbonetos aromáticos, as tintas a base de água não agridem a camada de ozônio nem prejudicam a saúde de quem as manipula e o ambiente onde são aplicadas. Mas atenção, além de não conter COVs, ela não deve ter pigmentos à base de metais pesados, fungicidas sintéticos ou derivados de petróleo.
Também evite usar tintas em spray e adote rolos e pinceis. O spray dispersa parte da tinta no ar, o que pode causa problemas respiratórios e alergias.
Agora que você conhece todos os passos para construir uma casa sustentável, mãos a obra! Essas dicas podem fazer a diferença e tornar a sua morada um lugar mais saudável para sua família e para o plane

E-mail Marketing


E-mail Marketing

O futuro do e-mail marketing

Novamente, tive o privilégio de representar a Dinamize no maior evento do mundo dedicado ao e-mail marketing: o E-mail Evolution Conference, que aconteceu de 31 de janeiro a 02 de fevereiro, em Miami. Ao contrário do ano passado, no EEC 2011 não se discutiu se o e-mail marketing vai morrer ou não. Já está claro que essa mídia ainda permanecerá por anos a fio. Mas foram apresentadas perspectivas sobre o papel do e-mail marketing e as novidades que estão sendo incorporadas a ele.

Em relação ao papel do e-mail marketing, a tendência é que ele mude de uma comunicação de “um para vários”, para “um para poucos” ou, até de “um para um”. Nesse sentido, ações de e-mail marketing, cada vez mais segmentadas e automatizadas, passarão a ganhar o espaço das ações de envio em massa. A segmentação baseada no comportamento do usuário em relação à navegação no site e no e-mail (behavioral targeting) está subsidiando uma série de mensagens automatizadas. E essa combinação tem trazido grandes resultados às empresas que a utilizam devido à pertinência e ao timing das mensagens. Por exemplo, enviar uma mensagem para o potencial cliente que abandonou a compra na página do check out, com um senso de urgência ou benefício adicional, certamente contribui para conversão em vendas.

A integração de plataformas de e-mail marketing com sistemas de CRM e E-commerce também está permitindo automatizar ações de e-mail marketing baseadas em critérios (triggers) que extrapolam o simples ambiente do site e do e-mail. Na Dinamize, nossa nova plataforma de e-mail marketing, que será lançada oficialmente em abril, foi desenvolvida com essa visão de integração e automação, permitindo uma nova dimensão no planejamento de ações como esta.

Outra grande contribuição do EEC 2011 diz respeito à combinação de e-mail marketing e redes sociais. Descobriu-se que essas redes são como a via de retorno do e-mail marketing, ou seja, deve-se estimular que a conversa que se inicia com a mensagem recebida continue nas redes sociais. E isso tem dado muito certo desde que bem planejado e executado, gerando um círculo virtuoso de disseminação de informação que, além de favorecer a marca, também ajuda no crescimento da base de e-mails.

E, por fim, evolução. Sim, o e-mail está evoluindo. E o e-mail marketing vai pegar carona. Até o momento, as peças utilizam recursos de HTML de meados da década de 90. Mas há uma série de iniciativas de Microsoft, Yahoo!, Google e Apple que promete revolucionar o e-mail. Talvez a mais esperada seja o vídeo dentro da mensagem. E, nesse aspecto, já se dá como certo que o HTML5 é o padrão vencedor em relação às tecnologias que utilizam Flash. Incentivado pela Apple e pelo Google, o HTML5 já funciona nos programas de e-mail de iPhone, Apple Mail e Entourage.

Um outro movimento, foi o da Microsoft, que lançou o Active View em seu Hotmail. Aliás, de forma muito discreta para um recurso muito interessante, já que o Active View permite que o e-mail tenha o comportamento de uma página web normal. Dessa forma, o usuário pode interagir diretamente no e-mail, sem necessidade de sair do seu ambiente (por exemplo: pesquisar voos de uma companhia aérea dentro do próprio e-mail recebido). Além disso, o Active View também permite que o remetente envie conteúdos dinâmicos. Logo, um e-mail marketing de ofertas poderá ter seu conteúdo alterado dependendo do dia ou da hora em que o destinatário está lendo. Já pensou em um e-mail de ofertas de ponta de estoque que informa a quantidade de peças disponíveis em tempo real?

Yahoo! e Gmail/Google estão desenvolvendo recursos semelhantes. Essa é a boa notícia. A má notícia é que quase tudo o que comentei acima só está disponível via webmail, no seu browser. Mas nenhum país segue tanto à risca a lei da oferta e da demanda quanto os EUA, sede desses grandes players da Internet e do e-mail mundial. Se houver demanda para os novos recursos, podemos sonhar com Outlook 2013, Thunderbird, Windows Live Mail e outros programas de e-mail sendo compatíveis com todas essas novidades que farão o e-mail evoluir e revolucionar a comunicação mais uma vez.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ministério da Saúde usa tecnologia e inteligência para as Farmácias Populares

Ministério da Saúde usa tecnologia e inteligência para as Farmácias Populares

Postado por Das Übergeek - em 27/02/2011 06:30
Blog: ÜberGeek

  Comment
O serviço de orientação via SMS é a aposta do Governo para agilizar a distribuição.
Por Pablo Peixoto
Nem tudo que envolve tecnologia é usado apenas para o puro diletantismo geek, e algumas soluções em comunicação estão sendo utilizadas em políticas públicas e rendendo ideias interessantes. É o caso do sistema de localização via SMS do Ministério da Saúde, que promete facilitar a acesso da população às Farmácias Populares.
O cidadão precisa apenas enviar o número de seu CEP para o número 27397 de qualquer telefone celular e em um minuto a mensagem é respondida com o nome, endereço e telefone da Farmácia Popular mais próxima onde o remédio pode ser retirado. Ao todo são mais de 15 mil farmácias cadastradas no sistema, informa o site do Ministério da Saúde.
O sistema simples, que já era utilizado há anos pela publicidade e empresas particulares, agora finalmente chega ao serviço público. O Ministério da Saúde ainda testa a novidade que pode ser ampliada para atender toda a rede de distribuição de remédios gratuitos ou com desconto do Governo Federal.

Usuários de Internet são cidadãos mais engajados, aponta estudo

Usuários de Internet são cidadãos mais engajados, aponta estudo

Postado por Das Übergeek - em 27/02/2011 06:30
Blog: ÜberGeek
Contrariando a opinião da maioria, o comportamento dos jovens não é indolente mas, diferente.
Por Kao ‘Cyber’ Tokio
Um estudo do Instituto de Pesquisas Humanitárias da Universidade da Califórnia que acaba de ser divulgado, vai deixar a garotada com o ego na Lua e muitos adultos sem argumento na hora de exigir mais compromisso com os estudos, o planeta ou o futuro.
Nota do MacArthur Fundation informa que “jovens que perseguem seus interesses na Internet estão mais propensas a se engajar em assuntos civis e políticos”. “Percebemos que ser parte de comunidades online voltadas ao interesse dos jovens, políticos ou não, expõem a juventude a um alto grau de temas e pontos de vista diversos e isto está relacionado a níveis mais elevados de engajamento cívico”, diz Joseph Kahne, autor do estudo.
O argumento contraria a ideia, hoje vigente entre muitos, de que as redes sociais digitais e a internet em geral desestimulam a participação social (presencial) e o coletivismo, reforçando um comportamento apático, conhecido como slacktivismo, algo como ativismo negligente ou preguiçoso, em livre tradução.
A partir das primeiras conclusões, um novo grupo de estudos está se formando para analisar de que forma a internet e as mídias digitais estão impactando o engajamento político e democrático dos jovens. Curiosamente, o estudo emerge em um momento crítico no cenário político internacional, no qual as mídias digitais parecem exercer papel estratégico no levante de uma geração de jovens conectados e conscientes de sua importância contra governos impopulares do Oriente Médio e norte da África.
A avaliação faz sentido se percebermos que até mesmo Barack Obama, o “Internet-Man”, começa a ter problemas com a cobrança que se espalha pela rede e bate às portas da Casa Branca incessantemente, como informa o The New York Times, e que até a China já começa a preocupar-se com os descontentes do regime, de acordo com informações do Wall Street Journal.
Será que estamos próximos de um novo massacre da Praça da Paz Celestial, agora em escala mundial, ou do Impeachment organizado com os Caras Pintadas em 92?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Samsung Galaxy Tab 10.1 com tela de 10 polegadas e processador Dual-Core!

Samsung Galaxy Tab 10.1 com tela de 10 polegadas e processador Dual-Core!

O Samsung Galaxy Tab 10.1 foi apresentado no Mobile World Congress em Barcelona, e mostrou que a empresa não está de brincadeira. Trata-se de um tablet poderoso, equipado com processador Dual-Core de 1GHz e memória DDR2, uma combinação perfeita para rodar o sistema Android 3.0 Honeycomb. O Galaxy Tab 10.1 conta com uma câmera de 8 megapixels com flash LED na parte de trás (que grava vídeos em FullHD), e uma câmera de 2 megapixels na frente para chamadas em vídeo.
O tablet, que pesa apenas 599 gramas e tem 10,9 mm de espessura, ainda tem duas caixas de som surround. A bateria é muito importante em um tablet, e o Tab 10.1 está bem servido, pois tem uma de 6860mAh. O Galaxy Tab 10.1 terá modelos de 16 e 32GB e também tem giroscópio, acelerômetro, bussola digital e sensor de proximidade. Saiba mais na Samsung.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que as 100 melhores empresas dos EUA têm em comum?

O que as 100 melhores empresas dos EUA têm em comum?

Googleplex
A revista americana Fortune lançou recentemente a já tradicional lista dos 100 melhores lugares para trabalhar (nos EUA, claro). O legal dessas listas é identificar práticas comuns entre essas empresas, especialmente as que estão no topo. A Sharlyn Lauby, do Workshifting, levantou uma bola interessante e trouxe dois dados comuns entre essas empresas escolhidas pela Fortune neste ano:
  • As 10 primeiras empresas escolhidas encorajam seus funcionários a equilibrar sua vida pessoal e profissional.
  • 82 das 100 empresas escolhidas possuem programas de teletrabalho
Bingo! A novidade é a incorporação do teletrabalho quase em massa. Claro, isso está ligado ao incentivo do governo americano, que já mencionamos neste post. Mas quem diria que a incorporação desse método aconteceria tão rápido.
Claro que isso não deve ter acontecido da noite para o dia. Imagine milhares de trabalhadores começando a trabalhar em casa no dia seguinte a meses de escritório. São programas pensados e conduzidos para que quem tem aptidão com teletrabalho possa usufruir desse modelo. Muito por isso o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é meta dessas empresas campeãs. As duas variáveis tem que andar juntas.
A lista brasileira de veículos como as revistas Exame, Você S/A e Época Negócios deve se atualizar em 2011 também, por isso vamos tentar identificar os mesmos fatores. Aguarde e confie.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Smartphone na sala de aula

Smartphone na sala de aula

Estudantes que usam bem os seus smartphones ou celulares com acesso à Internet têm sempre à mão um instrumento importante para reduzir o esforço e aumentar o aproveitamento dos seus cursos.
Se você está cursando a faculdade ou pós-graduação geralmente não precisa se preocupar com a permissão de usá-lo em classe, mas alunos das série anteriores ou de professores peculiares podem precisar ser os agentes de mudança que permitirão, com a justificativa da utilidade (e preservando o direito de o professor disciplinar abusos), fazer com que smartphones e tablets passem a ser considerados materiais de uso escolar também, como este estudante que “conseguiu autorização da coordenação” para usar tecnologia móvel a seu favor na sala de aula.
A variedade de opções em aplicativos de smartphones que podem ser úteis para o estudante é tão grande que me impede até de tentar esgotar todas: selecionei apenas as 6 que mais uso, e deixo a questão aberta para vocês complementarem nos comentários – havendo respostas interessantes, em uma semana complementarei o artigo com as sugestões de vocês.
E não precisam se restringir às categorias que eu mencionei abaixo – há categorias bem mais criativas, como ajustar o ciclo do sono, ler documentos e ebooks, fazer mapas mentais, auxílio à memorização, e tantas outras.
Por enquanto, ficamos com as 6 dicas que selecionei, e que podem criar o arsenal básico do estudante conectado!

A câmera do seu telefone

A câmera do celular pode ser a melhor amiga do estudante. Embora não substitua boa anotações, ela pode complementá-las muito bem, na forma de:
  • uma foto tirada estrategicamente do quadro no momento em que o professor acabou de demonstrar sua conclusão ou registrar quais datas e assuntos vão caber a cada equipe no trabalho em grupos, ou
  • da URL do site que o professor mostrou usando o projetor, ou
  • do caderno do seu colega que tomou nota de uma observação importante que você não conseguiu compreender e vai pesquisar mais tarde em casa, ou
  • da página crucial do material do curso que circulou pela sala mas só há um exemplar disponível.
Lembre-se sempre de verificar que você tem autorização para fazê-lo, especialmente quando houver questões de direito de imagem (fotos de pessoas) envolvidas. E desligue o flash e o som da câmera do celular, para não passar uma impressão completamente errada!
Para as fotos de material apresentado em aula ou do quadro, embora – ao contrário do que muitas vezes os cursinhos informam a seus alunos – a Lei 9.610 garanta (Art. 46, IV) que não constitui ofensa aos direitos autorais “o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem”, sem mencionar distinção de meios (ou seja: por escrito, imagem, áudio, etc.) e proibindo apenas a sua publicação (mesmo que parcial), não vale a pena discutir em sala de aula com um professor se ele negar esse direito – o melhor é levar a questão diretamente à coordenação, preferencialmente por escrito, solicitando a observância deste direito sem necessariamente mencionar negações previamente ocorridas, assinada por múltiplos alunos, e solicitando no protocolo a confirmação de recebimento em uma cópia integral.

Centralizando as anotações no Evernote

No ano passado eu consultei os leitores sobre quais as suas ferramentas preferidas para anotações e referências e, embora papel e caneta tenham sido campeões, o software Evernote foi o melhor colocado entre as alternativas virtuais.
Ele está disponível para iPhone, iPad, Android, Blackberry, Palm e Windows Mobile, além de versões na web e em computadores com Mac e Windows – e se encarrega de automaticamente sincronizar os dados do seu computador com os do seu smartphone, via Internet, sem ter de conectar cabos USB ou algo assim.
Além dessa qualidade de poder acessar os dados em qualquer lugar, ele permite capturas variadas: uma foto, uma anotação rápida, um texto colado da web, uma URL, e assim por diante – e você pode facilmente categorizar e agrupar essa informação, e realizar buscas sobre elas.
Eu sou fã de manter minhas próprias anotações em papel, mas o Evernote me permite não ter de levar comigo os papeis que outros me entregam – se o curso dá apostilas ou folhetos, eu fotografo ou procuro a versão em PDF, arquivo no Evernote, e sei que ele estará lá quando eu precisar dele, seja no celular durante uma aula ou no computador quando for hora de estudar ou produzir algo.
E mesmo no caso das anotações em papel, o Evernote também me ajuda: se anoto algo em folhas soltas, simplesmente tiro uma foto ao final e arquivo diretamente na categoria correspondente no Evernote, e posso jogar fora para reciclagem a folha solta original, que não vai ficar amarrotando no bolso até ficar ilegível.

Instapaper & Read later

Muito do que estudamos hoje é on-line a partir de material disponível na web – mas quando nos esforçamos para manter o foco naquilo que precisamos fazer neste momento, as divindades que regulam a vida digital se alvoroçam e começam a colocar em nosso caminho muitos outros textos que sabemos que também podem nos interessar, mas que simplesmente não temos tempo de ler agora.
A minha solução para isso é o Instapaper, um serviço on-line que cria um favorito com o nome de “Ler depois” (“Read later”) no seu navegador, e associa a você. Sempre que a situação acima acontecer, basta clicar no “Ler depois”, e pronto – não precisa catalogar, não aparece outra janela, nada precisa ser preenchido – pode até fechar a janela imediatamente.
No momento em que você quiser ler os textos que marcou assim, basta entrar no site do Instapaper e o texto completo dele estará lá, juntamente com um link para o original.
Usuários do iPhone têm direito a um luxo adicional: instalar no celular uma app que, a cada vez que você a usa, carrega para a memória do aparelho os textos que você marcou para ler depois. Assim você poderá lê-los, na telinha do celular, mesmo quando estiver offline.
Existem outras ferramentas para tarefas similares, portanto recomendo uma visita ao artigo anterior “Gerenciamento de leituras pendentes: as ferramentas preferidas dos leitores“.

Mantendo o controle da lista de tarefas

Essa é uma área em que os smartphones brilham, e até os celulares mais simples muitas vezes permitem agendar compromissos e tarefas, e tocar um alarme na hora certa para você não esquecer.
São tantas opções, que não vou me arriscar a apontar uma como a melhor de todas – recomendo apenas uma boa olhada no artigo anterior “Gerenciamento de tarefas e pendências: as ferramentas preferidas dos leitores do Efetividade” para você fazer uma boa escolha, se ainda não tiver preferência formada.
Mas a vida escolar gera tantas tarefas e pendências, que é um grande desperdício não fazer uso de uma ferramenta tão conveniente para lembrar delas.

Anotando com a voz no gravador de áudio

Muitos celulares têm possibilidade de gravar pequenos clips de áudio, e eles são muito úteis para anotar aquela ideia que surgiu no momento em que você não tem onde anotar – afinal, o celular está ali, sempre ao seu alcance.
Depois é só lembrar de transcrever para o lugar certo – a não ser que você esteja usando algum aplicativo como o Evernote, que pode ser o lugar certo para deixar a anotação, mesmo sem transcrição, pois ele lida bem com clips de áudio também.

Arquivos no bolso com o Dropbox

Lembrar de levar em um pen drive os arquivos da apresentação em grupo ou do trabalho que será discutido em classe é bom. Mas melhor ainda é tê-los também sempre disponíveis no smartphone, inclusive para uma última consulta no trajeto de ônibus até a escola – e é isso que o Dropbox (para iPhone, Android e Blackberry) oferece.
Já mencionei anteriormente que o Dropbox é ótimo para sincronizar arquivos entre computadores (com Windows, Mac ou Linux), porque ele cria uma pasta específica para isso no seu disco e disponibiliza aos demais computadores em que você o usa tudo o que você for gravando nela.
Uso o Dropbox nos computadores todos os dias, e tenho ele instalado no iPhone para emergências – uma consulta de última hora a uma apresentação, rever um documento, ou mesmo mandar um arquivo por e-mail para alguém no momento crucial.
Não é necessário ter aplicativos adicionais (estilo “*Office”) para consultar esses textos e apresentações: o próprio Dropbox dá um jeito de exibir seu conteúdo. E nos casos em que você tem expectativa de não ter conexão à Internet onde quiser usar os arquivos no seu celular, é possível marcá-los como favoritos e o sistema se encarregará de gravar uma cópia local, sincronizando-a toda vez que você acessar o sistema e estiver on-line, e deixando visível no celular a versão mais recente mesmo offline.

Discrição é essencial

Seja sempre discreto! Mesmo quando o smartphone, o celular, o tablet e o notebook são bem recebidos pelos professores e colegas, isso nunca é desculpa para você atrapalhar o trabalho e a atenção de alguém.
Desligue sempre todos os sons, não estenda o fio do carregador pela sala, digite o mais silenciosamente possível, não fique chamando colegas para olhar o que você tem na tela e, se o que você tem na tela tiver grande potencial de distrair os colegas ao seu redor, considere a possibilidade de deixar para fazer depois.

Agora é com você!

Mal arranhei a superfície do que um smartphone pode fazer pelos estudantes, mas a lista de itens acima sintetiza o uso que faço do meu aparelho quando estou no papel de aluno.
Deixei de detalhar uma ferramenta que quase vale por todas as outras somadas: o navegador web de um smartphone conectado. Google, Wikipédia, sites com modelos, referências, exercícios, complementos e tudo o que você imaginar estão literalmente ao alcance dos seus dados na sala de aula e podem enriquecer muito as aulas e os exercícios, se bem usados.
Mas agora é sua vez : compartilhe conosco nos comentários os nomes das aplicações para smartphones e tablets que você usa (ou gostaria de usar) para aumentar sua produtividade escolar!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como empreender enquanto está empregado?

Como empreender enquanto está empregado?

O Brasil finalmente acordou para o empreendedorismo! A onda de startups, fundos de capital de risco, gente falando sobre o assunto, finalmente decolou. Desde que comecei a falar de empreendedorismo, em 2001, pelo Empretec, nunca vi um momento tão propício como agora para empreender.
Nesse post, vou focar nos profissionais que querem empreender, mas ainda não tem condições de largar seu emprego atual, ou até por opção, preferem manter a segurança do emprego formal e dar os primeiros passos bem devagar no caminho do empreendedorismo.
1 – Você está realmente preparado?
Empreender não é simples, não é sorte, não é carisma. É dedicação, transpiração, persistência e paixão. Empreender não é para todos, é apenas mais um caminho. A grande maioria (chutando uns 85%) dos empreendedores, nunca chegará a ganhar o que um CEO de uma grande empresa ganharia e com um risco menor. É ilusão achar que todo empreendedor fica rico, viaja três vezes por ano para o exterior, tem tempo para tudo que ele quer. A realidade na prática, é bem diferente.
Se você realmente quer ser “empreendedor funcionário” prepare-se para uma jornada de trabalho de 12 horas no mínimo (8h de funcionário e no mínimo 4 horas de empreendedor). Mais do que nunca você vai precisar de gestão de tempo e produtividade, ou estará no caminho do infarto!
2 – Limite seus papéis por um tempo
Por mais que você queria ser voluntário, fazer um curso sobre vinho, viajar pela Europa, dependendo do tempo ao papel de empreendedor, realizar essas outras atividades será impossível, ou no mínimo, frustrante e cansativo.
Não quero dizer que você não deva ter tempo para você e coisas que te relaxem, muito pelo contrário, elas são essenciais para manter sua energia e disposição. Estou querendo dizer que não dá para fabricar um dia de 30 horas! Vai ter de ser seletivo, limitar, pelo menos no início com esses “pequenos prazeres”.
O importante é colocar um prazo para esse limite (6 meses ~ 1 ano), ou poderá correr o risco de viver tão afogada no próprio negócio que deixa de lado sua vida. Empreender é apenas um caminho, para realizar seus sonhos e ter uma vida com mais qualidade, se isso não está acontecendo, é o momento de rever esse papel.
3 – Automatize ao Máximo a Empresa
O tipo de negócio que vai empreender vai ajudar ou prejudicar em muito sua estratégia. Quanto mais seu negócio puder estar no “piloto automático”, melhor. E isso deve ser feito desde o primeiro dia, não precisa esperar a empresa crescer e ter mais funcionários para criar bons padrões de funcionamento.
Vamos supor que você vai vender objetos de decoração na Internet, da compra no fornecedor até a entrega no cliente, quanto mais o sistema puder te ajudar melhor. Nesse caso específico, existem diversos sites com sistemas de e-commerce que fazem isso com extrema facilidade.
Esse tipo de negócio é bem diferente de, por exemplo, vender doces finos para casamento com a receita secreta da sua tataravó. Nesse caso você vai precisar colocar sua barriga no fogão e perder longas horas na produção. Não é impossível, mas é tudo mais complexo nesse caso.
Pense em negócios que possam ser automatizados, que você possa gerenciar a distância com mais facilidade e que exijam um nível menor de envolvimento no dia-a-dia.
4 – Reforce seu Planejamento Pessoal
Quanto mais você planejar a sua vida em todos os contextos, melhor! Isso significa que você tenha um planejamento que permita sua performance na empresa ser excepcional, não pode deixar a peteca cair no seu trabalho! Ter uma jornada produtiva ajuda você a sair com mais disposição para enfrentar sua vida empreendedora.
Mais do que nunca vou recomendar que você planeje sua semana, conforme detalho na metodologia Triad e faça o planejamento mensal, que ajuda a ter uma visão maior do todo e permite prever situações de urgências com maior antecedência.
Vale também a dica de centralizar tudo o que você precisa executar em uma ferramenta online! Claro que o Neotriad é uma excelente opção, mas tem o meu concorrente BaseCamp que também manda muito bem!
5 – Compartilhe a Jornada
Envolva sua família no processo, elabore planos em conjunto, distribua as responsabilidades, faça a esposa ou o marido participarem do negócio. Se a família estiver por perto, tudo vai ficar mais fácil, além de que esse tempo partilhado pode ser muito gratificante.
Outra opção é ter um sócio, mas selecione muito bem, não é porque é seu amigo, que será um bom sócio! No que ele vai ajudar? Como vão dividir os lucros? Como será o investimento? Quanto cada um trabalha? Se der errado, como será a saída? Essas perguntas precisam estar respondidas antes de começar, depois se der errado, é briga na certa!
Acho que esse assunto rende mais posts! Então se tiverem sugestões para dar andamento serão muito bem vindas!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lâmpadas LED podem causar câncer, aponta pesquisa

Lâmpadas LED podem causar câncer, aponta pesquisa
Dados foram obtidos a partir da análise de luzes natalinas que utilizam a tecnologia, que é uma fonte de iluminação ecologicamente correta
11 de Fevereiro de 2011 | 12:53h
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Reprodução
De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as lâmpadas LED (Light Emitting Diode), famosas por serem consideradas fontes de luz ecologicamente corretas, podem causar câncer. Isso porque, esses itens contêm chumbo, arsênico e outras substâncias pontencialmente perigosas à saúde.

"Os LEDs são conhecidos como a próxima geração de dispositivos de iluminação. Mas assim como tentamos encontrar melhores produtos, que não esgotam os recursos de energia ou contribuem para o aquecimento global, temos de ser vigilantes sobre os riscos tóxicos daqueles comercializados como substitutos", disse Oladele Ogunseitan, presidente do Departamento de Saúde da População e Prevenção de Doenças, em entrevista ao TG Daily.

As lâmpadas LED são utilizadas hoje em diversos itens, como semáforos, farois de automóveis e luzes coloridas utilizadas nos enfeites de Natal.

Segundo a pesquisa, que analisou luzes natalinas coloridas, as lâmpadas vermelhas continham até oito vezes mais chumbo do que o permitido pelas leis californianas. Já as brancas, apresentavam níveis mais elevados de níquel. Em todos os casos, quanto mais alta a intensidade, maior o risco de intoxicação.

Embora as luzes ainda não sejam classificadas como tóxicas, Ogunseitan afirma que alguns cuidados são necessários: "Quando uma lâmpada LED quebrar em  casa, varra com uma vassoura especial e use uma máscara. No caso de acidentes de trânsito ou qualquer acessório LED quebrado, use equipamentos de proteção e trate os resíduos como perigosos", afirma.

Ogunseitan também explicou que os fabricantes de LED poderiam facilmente reduzir as concentrações químicas ou redesenhá-las com materiais verdadeiramente seguros. "É um risco evitável", diz ele.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Serviços sustentáveis agregados às empresas

Descartáveis já podem contar com o destino correto

 
 
 
divulgação
 
   
  Máquina de Venda Reversa  
     
Empresas que utilizam embalagens recicláveis já podem dar o destino certo aos descartáveis
Em breve, todas as empresas que utilizam material reciclável em suas embalagens serão responsáveis pelo seu descarte correto. Apostando nisso, empresa traz para o Brasil equipamento de logística reversa que vem ao encontro a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Dentro de pouco tempo, todas as empresas que produzem produtos descartáveis terão que prestar conta da destinação desses materiais após o uso. Assim que a Política Nacional de Resíduos Sólidos entrar em vigor, grandes marcas da cadeia de consumo terão que se adequar ao que fazer com as embalagens que, muitas vezes, são jogadas nas ruas, bueiros, rios, entre outros.
Para auxiliar nesta questão, chega ao Brasil uma alternativa que poderá minimizar a quantidade destes materiais recicláveis na natureza, até mesmo para que as empresas tenham tempo hábil para se adequar a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Susten Trading, representante exclusiva da marca Tomra no Brasil traz para o mercado nacional a primeira Máquina de Venda Reversa (em inglês Reverse Vending Machines RVM).
Com um investimento inicial de R$ 250 mil para importar as máquinas, a Susten Trading negociou dez equipamentos na cidade de São Paulo, em 2010, entre elas, estão as máquinas de demonstração e projetos-piloto para empresas de diversos setores. Para 2011, o objetivo é chegar com um total de 100 máquinas no Estado de São Paulo, com a previsão de faturamento R$ 850 mil. “A perspectiva para cinco anos é de crescer, em média, 50% ao ano”, ressalta Thiago von Gal.
De origem norueguesa, o equipamento é utilizado em países que adotam a legislação de Depósitos de Sentido Único, que estabelecem um depósito monetário para cada engarrafado (vidros, latas, plásticos) que for comprado. “Como no Brasil não há a lei do depósito, as empresas podem associar sua marca as máquinas nos quiosques de coleta, premiando seus consumidores com descontos em seus produtos ou até programas de acúmulo de ponto”, explica von Gal, diretor de desenvolvimento de negócios da Susten Trading.
A RVM aceita desde latas de alumínio e metal, garrafas tipo PET, plásticos, vidros e embalagens de produtos de beleza e de limpeza. “Nosso objetivo é conscientizar os brasileiros sobre a importância da reciclagem, não só das latinhas que já tem um índice altíssimo de reciclagem no Brasil, mas também de outros recipientes que os consumidores não sabem que são retornáveis. Esta ação pode reduzir os custos de energia água e também a redução de CO2 na atmosfera”, completa.
Para as empresas, o modelo prevê a possibilidade de exploração das máquinas como mídia em ponto de venda, garantindo a destinação correta dos recicláveis. Além de atrelar o nome da empresa a atitudes ecologicamente corretas, a máquina gera relatórios com o número de embalagens recolhidas de cada produto, dados que poderão ser usados para comprovar o cumprimento das regras da nova política. “Quando as empresas agregam valor à campanhas de incentivos sustentáveis, o consumidor se identifica pela causa e valoriza quem se preocupa com o meio ambiente. Logo, a reciclagem para empresas e consumidores irá se tornar um hábito”, relaciona Thiago.
O equipamento, que utiliza tecnologia avançada para identificar, coletar e compactar diversos materiais recicláveis, recebe um tipo de programação para reconhecer qual resíduo será inserido e assim armazenado em diferentes compartimentos dentro da máquina, pronto para o transporte seletivo. O sistema auxiliará as grandes empresas a se adequarem a Lei 12.305, em vigor desde maio de 2009, que obriga as indústrias que produzem e distribuem bebidas, óleos, lubrificantes e produtos de higiene a dar um fim adequado às embalagens, uma espécie de logística reversa.
Sobre a Susten Trading – Representante exclusiva do fabricante Tomra no Brasil, que desenvolve serviços sustentáveis agregados às empresas, bem como soluções integradas em reciclagem beneficiando ao meio ambiente.

Érika Coradin | Misasi

Empregos no mercado de carbono

Empregos no mercado de carbono aguentaram bem a recessão


Jéssica Lipisnki, do Instituto CarbonoBrasil/CarbonPositive
Um levantamento feito mundialmente pela empresa de recrutamento Acre Resources e pela consultoria corporativa sustentável Acona revelou que os empregos e salários no setor de mudanças climáticas e carbono parecem estar enfrentando bem as atuais dificuldades econômicas.A estimativa, única no setor feita em nível mundial, analisou 944 participantes da área de mudanças climáticas, mercados de carbono, energias renováveis e tecnologias verdes em todos os continentes. De acordo com a pesquisa, a média salarial aumentou, e em todas as regiões foi registrado o crescimento nos níveis de segurança no trabalho e de satisfação, comparados aos de 2009.
Segundo Paul Burke, sócio da Acona, aparentemente a recessão mundial teve pouco impacto nas condições de trabalho do setor de carbono. “Para mim, isso sugere que os interesses na área - dos setores, público, privado e de serviços - continuam fortes”. Para Andy Cartland, diretor da Acre Resourses, um dos sinais mais preocupantes na América do Norte foi que o número de funcionários do setor caiu 7%. Isso talvez se deva ao fato do pouco sucesso que a administração Obama enfrentou ao longo do ano elaborando leis para o plano ‘cap-and-trade’ e para outras medidas regulatórias.
Os melhores resultados foram observados na Australásia; a média salarial mais alta, os melhores níveis de segurança no trabalho e os profissionais mais satisfeitos. Isso porque a região escapou do pior da crise financeira mundial, com a Austrália liderando os esforços para evitar a recessão. Os empregos nessa área mantêm-se relativamente estáveis, principalmente depois que a Nova Zelândia desenvolveu incentivos para o setor de carbono da região.
No último ano, a média salarial apresentada no setor de carbono foi de $US79 mil, dois mil dólares mais alta que a de 2009. A Australásia teve a maior média salarial anual, com $US115 mil, seguida da América do Norte, com $104 mil, da Europa e do Reino Unido, com $81 mil, do Oriente Médio, com $74.500, da América Latina, com $66.500, do Leste Asiático, com $60.500, da África, com $57 mil e das outras regiões da Ásia, com cerca de $40 mil.
Evy Tykgaard, especialista em contratação da empresa de turbinas eólicas Vestas Wind Systems, afirma que a estimativa aponta que, apesar de próspero, o setor ainda é imaturo, com grande disparidade de salários e bônus. “Acredito que no futuro isso possa mudar à medida que estratégias sustentáveis e ambientais comecem a se tornar tendência nos procedimentos empresariais”, diz Tykgaard.
Os trabalhadores no ramo de carbono tendem a ser altamente qualificados, sendo que mais de um terço tem pós-graduação e quase 60% tem pelo menos a graduação. Talvez o maior sinal de imaturidade do setor seja o fato de que profissionais com qualificações específicas em mudanças climáticas e ganhem menos que aqueles que têm qualificações mais tradicionais, não relacionadas especificamente a este mercado.
A proporção de funcionárias no último ano cresceu de 24% para 31%, mas a diferença entre os salários anuais de homens e mulheres aumentou de $15 mil para $20 mil. Apesar dos altos salários, o pagamento de bonificações não é uma prática comum no setor. “Para muitos profissionais que trabalham com mudanças climáticas e mercado de carbono, os bônus não são parte dos pacotes de remuneração”, conclui o estudo. E para os que recebem bonificações, o valor destas diminuiu - drasticamente, em algumas regiões.
Nas questões sobre segurança no trabalho, a América Latina e a Australásia alcançaram os maiores níveis, alegando que as condições melhoraram de um ano para o outro. As organizações não-governamentais, as consultorias e os setores governamentais atingiram os maiores percentuais de insatisfação com a segurança laboral, provavelmente em função dos cortes orçamentários anunciados por muitos governos no último ano.
Ainda assim, 73% dos participantes do levantamento disseram que estavam satisfeitos com seus empregos. Regionalmente, os mais satisfeitos foram os profissionais da Australásia. Os participantes do Oriente Médio e da Ásia Ocidental tiveram os menores níveis de satisfação no trabalho. Os níveis de satisfação profissional na América do Norte e no Reino Unido cresceram cerca de 3%, e no resto da Europa esses níveis permaneceram os mesmos.
(Instituto CarbonoBrasil)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Poltrona colaborativa

Alemanha cria poltrona colaborativa

Desenvolvida pelo designer alemão Stephan Schulz, a poltrona Comfy Cargo Chair possui, apenas, uma armação de aço, que deve ser personalizada pelo usuário. Que tal decorá-la com plantas e fazer da cadeira um mini-jardim?

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Rafael Tonon – edição*
Revista Superinteressante – 01/2011
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A ideia do designer alemão Stephan Schulz foi criar uma poltrona que subvertesse (e questionasse) a produção de objetos em série. Para isso, ele desenvolveu a Comfy Cargo Chair, feita com um emaranhado de aço que serve apenas como estrutura para o móvel.

"A cadeira não está finalizada, ela requer a criatividade colaborativa de seu novo proprietário, que pode completá-la com seus próprios pertences, de livros a plantas, dando o seu toque pessoal", explica. Assim, cada poltrona se torna única. Ainda é um protótipo, mas faria uma bela diferença na sua sala, não?

10 tendências para o futuro do varejo


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PSFK lançou há poucos dias um relatório com as 10 principais tendências que, segundo a consultoria, impactarão o varejo daqui 3 a 5 anos. 
 
Em pouco mais de 80 páginas, o estudo explora um futuro na perspectiva das marcas, consumidores, varejistas e comunidades – destacando como a tecnologia e nossos sentidos exercem um papel na experiência de varejo dentro e fora das lojas. Essas tendências são: 
 
1 - O mundo como experiência de varejo

É a possibilidade de comprar qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar, diz o relatório. Tecnologias de pagamento móbile e identificação de produtos estão possibilitando os usuários a interagir e comprar virtualmente qualquer produto, de qualquer lugar do mundo, mesmo que não disponível em nenhum varejo tradicional. A capacidade de uma pessoal em comprar qualquer coisa que vê reduz o caminho da compra, transformando qualquer encontro em uma oportunidade de venda.

2 – Pré-visualização da compra

Com aparelhos mobile mais inteligentes e tecnologia GpS aprimorada, o consumidor terá acesso a detalhes sobre o ambiente de varejo, antes mesmo de visitar a loja. Essa informação poderá ter a forma de uma visão do interior da loja ou de direções que ajudarão consumidores a navegar melhor pelos corredores e localizar produtos com mais facilidade. Além disso, para oferecer mais conveniência e eficiência, essa tecnologia também permite informações em tempo real sobre o tráfego nas lojas, o que afeta os hábitos como desperdício de tempo no dia de visita à loja.

3 – Serviços habilitados para tablets

A introdução de aparelhos móbile com acesso à internet, como iPhone e o iPad no ambiente de varejo está possibilitando aos varejistas oferecer um nível mais alto de serviço aos seus consumidores. A experiência dentro da loja já pode permitir acesso em tempo real a informações da web assim como assistência pessoal da equipe de vendas, para criar uma experiência de compra personalizada que ajuda na fidelização.

4 – A venda do ideal

O consumidor busca por produtos e experiências com uma imagem ideal em mente de como eles vão se encaixar na sua vida. As empresas estão explorando maneiras de traduzir de uma melhor forma essa imagem para a realidade através de usos inovadores das plataformas de comunicação. Essas ferramentas que permitem que os consumidores tenham suas expectativas atendidas mais cedo no processo evitam desperdício de tempo mais adiante.

5 – Toda loja como principal

É o nível mais alto de experiência em todos os pontos de contato. Os varejistas estão repensando as maneiras como utilizam o espaço físico nas lojas, deixando de lado a ideia de simplesmente fazer a venda e focando, ao invés, no cultivo de uma experiência de imersão com a marca. Como resultado, todas as lojas estão sendo reimaginadas como lojas principais, incorporando elementos de storytelling e entretenimento junto a demonstrações de produtos e displays interativos. Esses detalhes trazem um nível de descobrimento e educação para a experiência de compra, fazendo com que cada visita tenha a sensação de um evento, ao invés de uma transação.

6 – Curadoria complementar

Os varejistas estão aumentando suas ofertas centrais ao trazer outras marcas e serviços relevantes para suas lojas. Esses alinhamentos estratégicos oferecem aos consumidores conveniência one-stop e recomendações com base no seu gosto, valorizando a experiência de compra e fortalecendo a fidelidade.

7 – Decoração mutável

Para manter as lojas sempre renovadas e relevantes, os varejistas estão construindo seus ambientes com a mudança em mente. Os displays e a decoração são feitos para ter mobilidade e flexibilidade o suficiente para serem modificados. Assim, a experiência no varejo pode ser facilmente adaptada e atualizada para se manter em dia com as novas tendências e atitudes.

8 – Levando as lojas até o consumidor

Em esforço para conectar de forma melhor com consumidores fora do ambiente tradicional de varejo, vários varejistas estão viajando até seu público. Seja pegando a estrada ou visitando residências, as marcas estão criando experiências únicas ao entregar produtos e serviços diretamente para as pessoas, geralmente em locais inesperados.

9 - Show & Tell Instantâneo

As redes sociais mobile e tecnologias para conexão dentro das lojas estão possibilitando aos consumidores receber, em tempo real, feedback de amigos e estranhos com gostos parecidos. A disponibilidade de opiniões instantâneas e conselho de amigos estão transformando até mesmo uma compra solitária em uma experiência mais social, além de ajudar as pessoas a fazer melhores escolhas sobre o que comprar.

10 - A força do grupo

Os consumidores estão usando as redes online para fazer compras colaborativas que ajudam a aumentar seu poder individual de consumo. Ao se conectar com compradores de gostos comuns, todos podem aproveitar os descontos e exercer influência sobre os produtos e serviços oferecidos pelo vendedor. Ao mesmo tempo, os varejistas estão dando boas-vindas às compras coletivas online, que permitem o acesso a um público mais amplo e a possibilidade de fazer vendas maiores, além de share of mind.

Fonte: chmkt.com.br

Zoho ... um dos sete Google "piores inimigos"?

04 de fevereiro de 2011 09:59:00 Postado por: Rodrigo Vaca

Channel Insider acaba de lançar um artigo detalhando Piores Inimigos do Google - uma lista dos top 7 inimigos Google.

O artigo lista os seis suspeitos do costume que você esperaria: Amazon na categoria e-books, Apple e RIM (Blackberry) para celulares, a Microsoft (pesquisa, apps, telefone); Mozilla, os criadores do Firefox (um navegador que concorre com Google Chrome) e, finalmente (e provavelmente o maior um) Facebook, que concorre com o Google no espaço social, mas o mais importante, pelas verbas de publicidade online.

Agora ... acho que completa o 7 "piores inimigos"?
Em primeiro lugar, estamos lisonjeados de ter sido posto em ilustre companhia com tais. Então, obrigado por isso, o Channel Insider equipe!

Isso de lado, queremos esclarecer o modo como nós competir e colaborar com o Google.

Fazemos competir com o Google para uma extensão. Eles oferecem o Gmail para as empresas - que oferecem um grande negócio com foco hospedado mail solução-e . Nós começamos a oferecer uma suíte de escritório online, eo Google seguiu o exemplo com sua aquisição do Writely . Escusado será dizer que gostamos de nossas ofertas de melhor!

Mas é só isso. À excepção destes dois produtos, nós colaboramos com o Google de diversas maneiras e sempre que possível. Nós colaboramos com o Google muito longe - com a sua divisão Enterprise, com o pessoal do Chrome e em algumas outras áreas.
Por exemplo:
Quando tudo estiver dito e feito, nós nos vemos mais como um parceiro que um concorrente do Google. Nós adoramos quando um cliente quiser inscrever-se para o Zoho Mail, o nosso pacote de produtividade Zoho e usar o Zoho CRM. Mas se um cliente quer usar o Google Apps, e inscreva-se para o Zoho CRM para o Google Apps, que está perfeitamente bem com a gente também. Estamos adicionando mais e mais de nossos produtos para o Google Apps Marketplace. Agora nós temos um total de 6 produtos Zoho no Google Apps Marketplace (incluindo o Zoho Livros, Zoho CRM, Projetos Zoho e fatura Zoho) e que só vai aumentar daqui para frente. 

Essa é a natureza da indústria de tecnologia em evolução nos dias de hoje ... até mesmo a Microsoft eo Google são, ahem , " colaborando "nos resultados de busca!
Agora, a sério - não é tão preto-e-branco e por vezes possa parecer à distância. Claro, se um cliente pede-nos se devem inscrever-se com Z Mail ou Gmail, bem, vamos dar a eles a nossa, tendenciosa ponto de vista. E tenho certeza de Google faz exatamente o mesmo. Mas quando você colocar isso no contexto de todas as coisas que fazemos, você começa a ver o retrato grande.

E isso não é exclusivo para o Google, isso é apenas parte do que somos como uma empresa. Reconhecemos os clientes têm escolhas, e que é simplesmente impossível que 100% deles escolheram ir 100% Zoho, para cada uma das suas aplicações. Da mesma forma, nós também integrar alguns dos nossos produtos com outros líderes da indústria. Por exemplo, nós lançamos um Quickbooks add-on para o nosso produto de CRM Zoho , bem antes que nós lançamos a nossa solução online de contabilidade própria, Zoho Livros .

Então ... não, eu não acho que somos um dos Google "7 piores inimigos". Ao invés de definir-se como inimigos, nós gostamos de pensar em nós mesmos como o melhor amigo de uma empresa online!

Rodrigo